Sua boca toma a minha em súplica, é algo glorioso e extremamente delicioso. Não aguento de desejo e sinto minhas pernas bambas, mesmo ele me segurando acabamos caindo para trás.
Envolvidos demais, a única coisa que eu ouvi, foi o som dos nossos corpos se chocando com a água e as gotículas voando para todos os lados.
Era tão bom sentir a água enquanto suas mãos exploravam meu corpo, fomos nos afastando até encontrarmos uma pedra e ele me pressionar ali. Logo suas mãos desceram um pouco mais e ele começou a desabotoar meu shorts.
Mas o seguro, evitando dele continuar.
— O que foi ?— perguntou ele, beijando minha boca. Era um beijo molhado, avasalador.
Afastei nossas bocas ouvindo seu gemido de frustração.
— Eu nunca fiz isso! Aacabamos de nos conhecer! — falo ofegante.
— Eu não sei como explicar, mas eu quero isso. A rainha das águas e os deuses da floresta disseram que você seria o escolhido. — falou voltando a me beijar e eu não resisti.
Ainda me beijando, ele me puxou para o fundo do rio, mas eu me forcei a ficar em cima, aí eu percebi que ele não me puxou, ele puxou meu shorts por debaixo da água me deixando apenas de cueca, a mesma boiou para cima, indo embora com a leve correnteza do rio.
Logo sinto outra coisa sendo puxada, e dessa vez sinto algo gostoso me envolver, gemo em prazer e mordo o lábio. Ele estava me chupando debaixo d'água. Mas como pode? ele não pode respirar tanto tempo lá... Mas, só vejo o reflexo do seu corpo debaixo d'água.
Coloco minhas mãos nas pedras, e seguro firme, como dá, pra não escorregar.
— ahn — gemi.
Sinto seus dedos me invadindo, em uma tortura lenta. Não vou dizer que sou puritano, pois já fiz sexo. Mas assim e desse jeito envolvido por água, nunca fiz e sequer imaginava que seria tão bom.
Estamos ofegantes e eu não vejo a hora de tê-lo dentro de mim.
Seus dedos continuam me torturando... Ah, como isso é bom! Ele me beija, um beijo molhado, selvagem... Nossos olhos se conectam, suas iris verdes como os pântanos, os meus olhos tão azuis quanto o mar.
Ele me penetra sem aviso. Dou um gemido sôfrego, manhoso, quando ele começa a estocar vagarosamente dentro de mim.
Uma, duas, três, quatro estocadas lentas e deliciosas. Ele sai de dentro de mim, e me me coloca de frente a pedra. Mais estocadas, agora brutas e selvagens. Arrancando de mim, gemidos jamais ouvidos.
— Isso é tão bom...
Minha respiração está ofegante, sinto que vou morre se não gozar logo.
Então em um relapso, maravilhoso sinto uma energia imensa me percorrer, e gozo com todas as minhas forças, gemendo e me arrepiando todo.
Como se esperasse só eu me derramar, pra ele também fazer, ele sai de mim, e me puxa pelo braço. Saimos da água que a essa altura estava maravilhosa, e me deitando sobre o chão ingrime que há em volta da cachoeira, pede pra eu abrir a boca. Faço com o maior prazer e logo ele começa a gozar na minha boca, sujando parte do meu rosto e pescoço. Seu pau de perto era ainda mais lindo e gigante. Nunca imaginei sair tanta porra de um lugar só. Então ele me beija e se deita por cima de mim.
— Você é muito mais maravilhoso do que os espíritos da floresta disseram. — falou sorrindo.
Mas que cara estranho! Por isso meu loiro estranho.
Como eu ia imaginar encontrar esse homem escondido no meio da floresta? Jamais!
Logo percebo algo...
Minha pele não está mais com pontos vermelhos.
— Que estranho... — questionei em voz alta.
— O que foi? — Perguntou-me intrigado.
— As marchas da minha pele sumiram...
Mas como isso e possível? — penso.
— São meus poderes de cura. — falou e eu ri.
— Quer dizer que sua rola é mágica? — perguntei brincando, mas a resposta a seguir foi surpreendida.
— É claro! Ainda mais quando se trata do meu imprimty.
Eu apenas sorri. Que conversa louca dele. Foi aí que me lembrei que passei, uns produtos depois do banho que devem ter agido nas marcas.
Claro que é isso.
Então me levanto, mais não sei como vou voltar pra cidade sem roupa alguma. Vejo que está tudo escuro, ele se coloca de pé e me beija, enfregando-me a cueca.
— Usa isso pra voltar pra casa. — Falou me pegando pelos braços e me dando outro beijo.
— Pra onde você vai? — perguntei.
— A gente ainda vai se ver muito. — falou pulando na água e me deixando sozinho na pedra, com sua cueca na mão.
Visto a mesma e me sento na pedra, e fico a olhar a água. Quando de repente, vejo uma espécie de cauda saltando para cima e para baixo. Logo eu me pergunto o que era aquilo? Foi então que percebi que era ele! O loiro estranho. Mas ele tinha uma cauda? Como isso é possível? E era linda! Reluzia um azul esverdeado intenso, era como esmeraldas brilhando no ceu escuro.
Eu não queria vir pra Amazônia nas férias, mas, parece que eu vou gostar bastante.
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Estranho Loiro - Conto Gay.
Historia CortaSinopse. Obrigado pela mãe a passar as férias com o pai na Amazônia. Apolo não sabia que ao encontra um estranho loiro suas férias seria uma aventura. Um rio... Um loiro gostoso... UM garoto da cidade... O que será que vai acontecer? "O Estranho lo...