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-POV MARY-

-Hey, Jason!

Nathan chamou-me através da música do outro lado da sala. Virei-me sorrindo para ele e abandando o meu corpo ao som da música.

-Nathan!

Ele aproximou-se e abraçou-me. Corpos suados dançavam à minha volta e eu sorri vendo que a diversão e a energia estava a animar toda a gente. Adorava as festas em casa do Nathan porque vinha sempre o pessoal mais fixe. Dancei um pouco com Nathan, ele pondo as mãos na minha cintura. Tinha uma vaga ideia de onde isto ia levar.

-Mary!

Ao meu lado Hanna surgiu com um copo em cada mão. Deu-me um deles com um dos seus maiores sorrisos e abanou a cabeça para mover o cabelo da frente dos olhos. Agarrei no copo e levei-o aos lábios fazendo a bebida descer lentamente pela minha garganta e queimando-a de leve, o sabor a que já me habituara. Nathan continuava a dançar comigo agarrado à minha cintura e eu sorri alegremente, virando-me para ele e pondo os meus braços à volta do seu pescoço enquanto me abanava ao ritmo da animada música. Ele levou o seus lábios à minha orelha e mordeu-a de leve. Sorri-lhe animada. Ele baixou mais a sua cabeça fazendo-me encarar os olhos azuis e colou os nossos lábios. Aqui vamos outra vez. Pensei, quando as nossas línguas entraram em contacto umas com as outras. Sorri e mordi-lhe o lábio fazendo-o soltar uma gargalhada. As suas mãos desceram até ao meu rabo e apertaram-no com força.

-Hey, Ó comilões!

Separámo-nos no segundo em que a voz do Richard foi ouvida pela sala. Virámo-nos para o lado de onde o som tinha vindo. Ele sorriu e abanou o seu cabelo loiro de forma a que ele lhe sai-se da cara. Mostrou-nos o seu sorriso branco, comum nele, e piscou os olhos verdes alegremente.

-Das duas uma: Ou arranjam um quarto ou se juntam a nós no Verdade ou consequência.

Sorri. Duas ótimas sugestões foram dadas pelo loirinho bonito que continuava com o seu sorriso estúpido na cara. Olhei para ele e em seguida para Nathan.

-O quarto parece-me uma boa ideia.

Disse e agarrei na mão dele começando a levá-lo pela sala através das pessoas, mas o seu corpo parou e impediu-me de continuar a andar. Virei-me para encarar o sorriso de Nathan e este agarrou na madeixa comprida que caía na frente do meu cabelo, segurando-a entre dedos e avaliando a sua cor azul. Inclinou-se para mim.

-Eu quero ir jogar Mary…

Suspirei em frustração e encolhi os ombros. Ele guiou-nos através da multidão para a zona onde estavam os nossos amigos sentados. O cabelo loiro de Richard foi imediatamente detetável e este sorriu-nos novamente quando entendeu que tínhamos mudado de ideias. Eu sorri-lhe de volta e sentei-me ao lado dele. Levantei a mão para o nosso grupo e todos eles me cumprimentaram de forma diferente. Zayn, um rapaz moreno de olhos castanhos, cheio de tatuagens, absolutamente lindo, abriu o jogo. Verdade seja dita: Quero envolver-me com o Zayn à pelo menos 2 anos e bem, não tem sido uma tarefa propriamente fácil. Mas eu hei de conseguir, eu sei.

Por sorte, Zayn não me escolheu a mim, mas sim a Richard, que estava literalmente ao meu lado.

-Rich, verdade ou consequência?

Zayn sorriu de lado e vi a forma como o seu rosto se moveu, fazendo-me sorrir também e enrolando o meu cabelo entre os dedos, a apreciar o rapaz. Richard riu e olhou Zayn com orgulho.

-O que é que achas paneleiro?

Zayn riu-se e levantou o copo.

-Seja consequência então! – Apontou para Julie, uma rapariga loira com o cabelo liso e impecável, que caía até a sua cintura. Julie era como a barbie do grupo. Era bonita, simpática e “perfeita”. Tinha uma tatuagem de uma flor no ombro e olhos azuis maravilhoso- Tens que levar a Julie lá para cima por meia hora. E quero comprovações depois.- Julie sorriu e levantou-se com boa vontade. Sim, esquecei-me de mencionar que a Julie é um pouco uma oferecida, dorme com todos.

A consequência que Zayn escolheu era comum no grupo. Um rapaz era escolhido e tinha que ir com Julie (normalmente era ela, mas podia ser qualquer outra rapariga), para um quarto. No final, tinha que trazer o preservativo usado para provar que havia fodido a rapariga. Sempre foi giro. O jogo continuou enquanto Richard e Julie subiam as escadas. Michael, um rapaz de olhos verdes e cabelo roxo, sorriu para todos, para decidir quem seria o próximo a jogar. O seu sorriso parou em mim, e eu sorri-lhe de volta, de forma desafiadora.

-Mary!- Ele juntou as mãos e esfregou-as uma na outra, sorrindo.

Olhei-o de alto a baixo e sorri de lado.

-Fala aí, Clifford.- Eu disse da forma mais desafiadora possível. Ele riu-se e olhou à volta. O seu olhar parou na minha melhor amiga: Hanna. Ela tinha os cabelos curtos, pelos ombros, vermelhos aos caracóis. Uns olhos cor de caramelo chamavam à atenção.

-Tens que curtir com a Hanna.

Ri-me. Ele queria que eu curtisse com Hanna? Brutal. Acho que foi, literalmente, a melhor consequência que já me fizeram. Hanna e eu erámos melhores amigas à anos, e agora, com bebida em cima, e um jogo, imaginava-me na perfeição a curtir com a minha melhor amiga.

-Quanto tempo?- eu disse carregando uma sobrancelha.

Ele sorriu abertamente.

-3 Minutos.

Pisquei-lhe o olho e aproximei-me de Hanna, colando os nossos lábios e depois pondo também as nossas línguas. O seu piercing roçou a minha língua, fazendo-me cocegas e assobios e aclamações foram feitas, quando a sua mãe subiu pelo meu corpo e apalpou de leve o meu seio. Quando passaram os 3 minutos e nos afastámos, todos bateram palmas e nós rimos. Antes que o jogo pudesse continuar, a minha cabeça tombou e eu adormeci no chão daquela casa. Amanhã tinha que ir para a escola. Queria saber como ia fazer isso.

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Bem, olá. Isto foi para terem mais ou menos uma ideia do que é a vida da Mary… Espero que estejam a gostar, e desculpem se o capítulo está confuso ou assim mas vou tentar melhorar isto…. Ah e ya obrigada por lerem. Love you <3

Dependent //h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora