Cinco

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⚪ point of view Dulce Maria Espinosa

—Não é óbvio? Vim te buscar- Chritopher fala na maior naturalidade do mundo enquanto eu estava terrivelmente nervosa com os olhares que ele lançava pro Pablo.

—Quem é esse cara Dulce? -Pablo pergunta e percebo seu tom de raiva.

—Sou Christopher Uckermann o chefe de Dulce e você? -Christopher não deixa nem eu falar

—Sou Pablo o melhor amigo de Dulce e ela não precisa de sua carona, sabe Uckermann, ja vi muitos casos de chefe dar em cima de suas funcionarias e eu sei muito bem quais sãos suas intenções com Dulce, sei muito bem o que você quer dela.

—Pablo pelo amor de Deus cala essa boca além de você estar me ofendendo está ofendendo o Sr.Uckermann também - peço

Christopher da um sorriso irônico.

—O que se espera de um moleque que mal saiu das fraldas é isso, olha só rapaz eu estou aqui pra levar Dulce pra casa, claro se ela quiser - Christopher me encara e eu não tinha como resistir.

—A Dulce não precisa de carona ela já tem a mim.

Nessa altura do campeonato eu já tinha perdido a paciência que tinha com Pablo.

—Pablo é o seguinte, HOJE eu vou com o Sr.Uckermann, muito obrigado por sua carona mas já que o Sr.Uckermann está aqui e vai pro mesmo lugar que eu não tem lógica eu não ir com ele.

—Dulce eu me preocupo com você... - Pablo tem suas mãos em meu rosto e acaricia lentamente

—Eu sei tudo bem? Mas irei com o Sr.Uckermann- digo e beijo seu rosto —Até amanhã.

Christopher abre a porta do carro pra mim e entro jogando minha bolsa no banco traseiro, vejo Christopher dar a volta no carro e entrar dando partida em seguida.

O silêncio era gritante dentro do carro mas ele quebra falando.

—Aquele moleque se acha o dono da situação -diz e rir sem vontade

—É o jeito dele, Pablo se preocupa muito comigo.

—Para um amigo ele se preocupa até demais.

Ri da sua cara de bravo.

—Eu não acho.

—Você é tão ingênua Dulce.

Abri minha boca surpresa, eu não sou ingênua. Sou?

—Não Sr.Uckermann o senhor está errado, eu não sou.

Paramos em um sinal vermelho e ele me encara.

—Ah não? Então me prove -pede me encarando, não entendi o que quis dizer com isso

—Como?

—O que aquele garoto falou, você acha que ele estar certo? Você acha que minhas verdadeiras intenções com você são outras?

Engulo em seco. Não, claro que ele não queria nada comigo, olha pra mim.

—Não sei. Porque não diz o senhor. Então Sr.Uckermann, quais suas intenções comigo? - pergunto me aproximando mais de onde ele estar ele me encara e por um segundo eu desejo que ele me beije. Meus lábios estão curiosos pra saber qual o seu gosto, meu ventre estar formigando curiosa com a sensação de ter minha boca colada com a sua.

Mordo o lábio inferior tentando fazer essa vontade passar.

—Eu não posso Dulce! -diz olhando prós meus lábios, eu podia sentir o desejo e a tensão entre nós dentro desse carro.

Agora nesse momento eu tive a certeza de que ele me deseja e quer me beijar eu também quero. O que impede?

—Por que não? - Pergunto e ele franzi o cenho, o sinal abriu e então ele ficou em silêncio não falou mais nada e eu fiz o mesmo, deixei minha testa encostada a janela da carro e fiquei observando a rua, em alguns minutos chegamos em casa e eu senti uma vontade absurda de confrontar esse homem.

—Você não respondeu minha pergunta -digo jogando minha bolsa em cima do sofá.

—Dulce você não entende.

—Então me explica porra.

—Eu não tenho que te explicar nada- diz se dirigindo a cozinha e eu vou atrás.

—Então Christopher, por que foi me buscar? -pergunto e percebo ele trinca o maxilar

—Eu estava passando por perto e resolvi lhe dar uma carona.

Por que algo me diz que ele está mentindo?

—Mentira.

—Sabe Dulce, você é garota muito atrevida- diz e se aproxima de mim, ele coloca suas mãos em minha cintura e me empurra até minha que sinto minhas costas contra a parede gelada da cozinha.

—E por que algo me diz que o senhor gosta de garotas atrevidas? -pergunto e ele da um sorriso de lado e nega com a cabeça.

De onde eu tirei essa ousadia?

Christopher aproxima seu rosto ao meu, passo a língua nos lábios e mordo meu lábio inferior, ele geme baixinho quase inaudível se eu não estivesse tão perto não escutaria. Ele aperta ainda mais minha cintura e eu já estava a ponto de pedir misericórdia.

Christopher baixa sua cabeça lutando contra o beijo.

—Eu quero Sr.Uckermann -sussurrei em seu ouvido sentindo seus pêlos se arrepiar.

Christopher roça seus lábios nos meus e se afasta.

—Dulce. Se. Você. For. Inteligente. Fica. Longe. De. Mim - pede pausadamente. E eu não entendo.

Christopher se afasta.

Então eu lembrei de algo, se ele me recusa é porque tem alguma coisa. Aposto que é casado. Mas não vejo sua aliança.

—Porque Sr.Uckermann? Porque eu deveria ficar longe? Me fala! - me aproximo dele novamente e seguro seu rosto com minhas mãos trêmulas.

—Aconteceu algo na minha vida que não gosto de comentar, sinto que ainda não superei e não quero voltar a esse assunto porque dói em mim...Olha Dulce esqueça o que aconteceu ou quase aconteceu aqui, vá dormir, boa noite -Diz e sai me deixando mais uma vez confusa.

Não importa o que seja, eu vou descobrir.

É Dulce, mais uma vez você vai dormir sem saber como é beijar Christopher Uckermann.

Olha amore mais um cap especialmente pra você EloizaMartini

A Babá Perfeita - Adaptada VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora