Quinze - maratona 1/4

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—Você?

— Christopher me ajuda! - eu vejo uma Belinda chorando com alguns arranhões em seu corpo e um vestido rasgado me pedindo ajuda e fico sem reação por que faz tempo que não vejo ela, já vai fazer quase 1 ano na verdade.

—O que aconteceu com você? Por que está assim?

—Eu...Eu fui... violentada Christopher me ajuda eu fugi de casa eu não posso...Não posso continuar em minha casa- Belinda fala as palavras rápido demais e eu não entendo muito bem, quando menos espero sinto seu corpo chocar ao meu, ela me abraça forte e chora, levo ela até o sofá de minha sala e ela se senta, peço para Rosa trazer um copo de água pra ela tentar se acalmar.

—Ok, respire fundo e me fale por partes, o que diabos aconteceu?

.....

Point of view Dulce Maria Espinosa

Cheguei na mansão era onze horas da noite, peguei minhas chaves da bolsa e destranquei a porta, a casa estava escura e silenciosa, porém a cozinha estava com a luz acesa eu fui até lá e vi Rosa com o semblante preocupado.

—Aconteceu alguma coisa? -perguntei

—A mulher voltou pra atormentar -ela diz limpando o fogão e eu encaro seu rosto confusa

—Que mulher?

—Não importa minha filha, só tenha muito cuidado com ela.

Eu subi as escadas em direção ao meu quarto mas eu ouvi vozes no quarto de Christopher e lentamente me aproximei, era voz feminina a tal mulher que rosa mencionou. Abri a porta silenciosamente e vi uma mulher loira, bonita e parecia chorar muito, ela estava na banheira de Christopher, nua enquanto ele dava banho a ela, eu olhei confusa e aquilo foi um choque pra mim, a vontade de gritar e perguntar que caralho era aquilo foi grande mas apenas respirei fundo e sai de seu quarto indo em direção ao meu.

Ok Christopher seria capaz de trazer um mulher pra sua cama quando tinha eu? Porra tudo bem que não temos nada sério mas mesmo assim.

...

Pela manhã eu acordei com dificuldades pois o clima estava muito bom pra sair da cama, fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal em seguida vesti um vestido branco colado na parte de cima e em baixo folgado, fiz um coqui e passei uma maquiagem de leve em meu rosto.

Alicia já tinha acordado então tive todo o cuidado de banha-la trocar sua fralda e colocar uma roupa quente, desci com ela e fui até a cozinha e me deparo com Christopher e a loira sentados na mesa conversando e sorrindo.

Ok Dulce respira.

—Bom dia -digo e eles respondem, a mulher olha pra mim dos pés a cabeça me analisando.

—Oh meu Deus essa é Alicia?  Olha como ela está grande e linda- a mulher loira se levantou e beijou a bochecha de Alicia que fez careta.

—Eu sou Belinda Peregrin e você? -pergunta

—Dulce Maria Espinosa, sou babá de Alicia.

—Bom eu vou indo trabalhar e Dul... Srta.Espinosa preciso falar com você.

—Oh sim.

—Eu fico com ela, assim ela se acostuma com a minha presença nessa casa- Belinda diz e eu fico um pouco relutante em entregar Alicia mas entrego.

Acompanho Christopher até seu escritório e coro ao lembrar do dia anterior em que transamos aqui.

—É uma longa história Dulce, mas só queria que você soubesse que ela é só uma amiga.

—Eu não perguntei- falo rápida

—Mas eu queria dizer.

—Era só isso?

—Por que está me tratando assim, tão fria?

Deve ser porque eu esteja com ciumes e penso que ela não é só uma amiga.

—Impressão sua.

—Ela vai passar um tempo com a gente, então por favor trate ela bem pois Belinda não está passando por um momento muito bom e enquanto ela estiver aqui teremos que fingir que nossa relação é estritamente profissional ok?

Eu ri sem humor

—Claro Sr.Uckermann mais alguma exigência? Quer que eu beije os pés dela também?

—Dulce eu não entendo.

—Eu preciso trabalhar com licença- antes que dê tempo eu sair ele me puxa pelo braço e me encurrala entre ele e a porta.

—Você está com ciúmes? -vejo um sorriso bobo nascer de seus lábios

Ele beija meu pescoço e aquilo fez eu estremecer, o calor de seus lábios em minha pele, a corrente elétrica que ele passava ao meu corpo era tão alta, eu estava arrepiada com seu toque.

—Eu te fiz uma pergunta -diz sussurrando bem próximo ao meu ouvido, distribuindo beijos lentos do meu pescoço ao maxilar até chegar em meus lábios onde ele sugou com delicadeza, nossas línguas se tocaram em perfeita sincronia era a união perfeita de seus lábios nos meus, suas mãos passeando pelo meu corpo, sua pele encostando na minha, meus dedos entrelaçados em seus cabelos puxando enquanto ele tocava minha nuca e me beijava com volúpia e devoção, como se precisasse disso para viver, eu sinto suas mãos tocando meus seios e um arrepio em minha espinha surge, meu ventre vibrava com a possibilidade de transar com ele de novo, eu estava bêbada de amor e tesão por ele mas a cena dele banhando Belinda veio em minha mente e o ciúmes voltou com tudo.

Me afastei sem nem pensar duas vezes.

—Não sinto ciúmes de você, mas só acho estranho um amigo da banho na amiga completamente nua.

Ele franzi o cenho.

—Você viu? -pergunta surpreso

—Sim.

—Ela estava muito descontrolada e eu pensei que um banho poderia acalma - lá.

—Pouco me importa Christopher.

—Dulce, não faz assim.

—Bom trabalho Sr.Uckermann -digo e saiu em direção a cozinha.

Não sei por que mas sinto que algo não está certo em relação a Belinda.

Mesmo não batendo os votos e comentários vou fazer a maratona kkkk,sou boazinha 😉

A Babá Perfeita - Adaptada VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora