Capítulo 3

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Hey Limanthinhas!
Nós voltamos mais cedo para agradecer as 100 leituras!! Estamos muito felizes por a oportunidade que estamos a receber e pra agradar vocês, nós trouxemos um novo capítulo!

Esperemos que gostem e boa leitura! 💙

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Samantha POV

Samantha já tinha tomado o café da manhã e feito sua higiene matinal com a ajuda de uma das enfermeiras quando Heloísa entrou no quarto. Ambas sorriram quando seus olhares se encontraram.
— Bom dia, Samantha. — Heloísa disse se aproximando da cama.
— Bom dia, doutora Gutierrez.
— Me chame de Heloísa. — Samantha assentiu.
— Bom dia então, Heloísa.
— Melhorou. — A médica sorriu. — Como passou a noite?
— Não consegui dormir direito, mas espero que isso seja normal. As minhas costas estão doendo muito também, acho que por isso não dormi.
— Na verdade, o normal seria que você dormisse por conta dos remédios. Teremos que troca-los então. — Heloísa colocou sua prancheta em cima da mesinha ao lado da cama e anotou algo. — E seu corpo vai ficar dolorido, é inevitável. Os remédios não farão efeito absoluto sobre isso. — Samantha assentiu de novo.
— Quando isso vai sair da minha perna? — A morena apontou para o gesso.
— Em uma semana, Tenha paciência.
— Não me diga que terei que ficar nesse quarto por mais uma semana. — Samantha franziu a testa, fazendo Heloísa rir.
— Verei o que posso fazer por você.
— Eu tenho uma coleção para terminar e outra para começar. — Samantha colocou as mãos no rosto. — Isso é um martírio. — Murmurou.
— Dá próxima vez, deixe para terminar com o seu namorado enquanto está em um lugar seguro.
— Por favor, não me lembre da causa o tempo todo. Meu arrependimento está me corroendo por inteiro.
— Desculpa. — Heloísa sorriu e deu as costas para Samantha, indo em direção à janela e abrindo a persiana. Samantha passou os olhos pelo corpo de Heloísa e pode notar o quão bem desenhado ele era. Ontem à noite concordara com Keyla, de que a médica era linda, mesmo tendo reparado só em seu rosto, e agora vendo também seu corpo, mesmo que sob o uniforme, poderia concordar mil vezes novamente.
— Pode abrir o vidro também? — Samantha pediu.
— Claro. — Heloísa respondeu ainda de costas, abrindo o vidro em seguida, tendo seus cabelos jogados para trás pelo vento que entrara.

Samantha sorriu satisfeita ao sentir a brisa gélida, apreciava o frio de todas as maneiras possíveis. Quando essa época do ano chegava, o outono trazia consigo o começo do frio que São Paulo aguardava, era sempre essa a época em que Samantha mais se inspirava e desenhava seus melhores modelos. — Vamos aos remédios, Lambertini. — A médica se voltou para a estilista que sentiu um arrepio bom ao ouvir seu nome sendo pronunciado por aquela voz. Heloísa fazia seu nome soar tão sexy. — Já volto com a água. — Avisou antes de sair do quarto.

Voltou em menos de dois minutos, com um copo de água na mão. O colocou na mesinha ao lado da cama e tirou todos os comprimidos dos frascos. Entregou a água para Samantha, e um remédio de cada vez.
— Seus pais estão esperando para ver você. — Heloísa disse enquanto Samantha levava o último comprimido à boca, tomando a água em seguida. — Eu volto mais tarde quando o horário de visitas acabar. — Samantha assentiu como fazia para tudo que Heloísa falasse, porém, por ela, a médica poderia ficar no seu quarto o dia todo. Sentia que a médica estava sendo mais que uma profissional ao cuidar tão bem dela. Levou em consideração as palavras da amiga na noite anterior: "Ela tem dado atenção dobrada para você. Samantha Lambertini é certamente a paciente favorita da doutora Gutierrez."
— Esperarei por você. — As palavras que Samantha proferiu fizeram Heloísa dar um sorriso contido. A morena reparou mais uma vez na cicatriz em seu lábio superior, e o quanto a deixava ainda mais sexy.
— Voltarei antes caso precise. — Heloisa disse pegando a prancheta. — Fique bem, Lambertini.— Disse antes de sair da sala. Já era a terceira vez que Samantha sentia aquele arrepio percorrendo seu corpo. Começou a se perguntar qual era o seu problema. As pessoas falavam seu nome o dia inteiro mas nenhuma lhe causava qualquer reação igual.

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