A primeira vez que nos vimos...

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Haziela

Estava andando na floresta negra, já se passava da meia noite, é claro que qualquer um sabe que  andar por essas bandas esse horário é loucura, mas eu nem ligo, estou mesmo afim de comprar uma boa briga.

 Há, me desculpem esqueci de me apresentar, meu nome é Haziela Catharyne Enswer Foster, não gosto do meu último sobrenome e não permito que me o atribuam, sou filha única claro meu pai e minha mãe não estão mais juntos, meu pai e general Guilherme Foster, mas ninguém sabe disso afinal, ele é um vampiro agora, e minha mãe é Ialana Enswer me pareço muito com ela, sou loira de cabelos longos, alta de olhos azuis na verdade meu olho muda as vezes para o verde e não o defino, tenho 1,75 de altura sou magra mas possuo seios fartos e pernas bem definidas afinal treino todos os dias, minha principal tática de ataque é arco e flecha elas são feitas de um metal raro que machucam qualquer criatura,são revestidas com uma espécie de cristal e dá muito trabalho produzi-las, tenho que reservar 2 dias da semana para fazer minhas armas e as das meninas, sou conhecida como uma caçadora e não sou a única, tenho mais 3 irmãs de criação Éster, Felícia e Marye Lucila, elas também odeiam essas outras criaturas que vivem conosco e se acham superiores a nos.

A floresta está escura como sempre, foi até didia ela é um poço de escuridão, continuo andando até que sinto algo bater em minha bota, quando olho para trás para ver o que era avisto as três  rindo da minha cara caminhando em minha direção, suspiro e escuto a Éster falar:

-Olha Haziela se fosse um vampiro você já estaria morta, cadê a esperteza da nossa líder?- Goza ela da minha cara e todas nós caímos na rizada. Continuamos andando para o vilarejo com nossas armas nas mãos.

Ester domina Katana, Felícia gosta de scramasax um tipo de espada curta, ela fala que é mais fácil de guardar e é realmente ela  tem razão,ter que carregar uma bolsa cheia de lanças como eu é bem cansativo, já a Luci gosta de foice com uma ponta revestida de âmbar báltico  é o mesmo que uso para revestir a ponta de minhas lanças.

 As meninas estão andando caladas, concerteza  tentando não chamar muita atenção, eu estou de cabeça baixa até que bato em algo duro, e bom é do mais alto que eu, quando levanto a cabeça nem acredito no que estou vendo, fico paralisada com os olhos arregalados e por um momento só escutamos nossas respirações.

Engulo em seco antes de falar:

-Desculpe-me? – Epa! por que mesmo estou pedindo desculpas? Penso mas não verbalizo, espio atrás daquele homem lindo a minha frente e vejo que  tem mais 3 com homens com ele, e as meninas estão atrás de mim caladas com certeza horrorizadas, e esse mané lindo não me responde e não para de me encarar então resolvo encarar de volta e  tenho que amitir ele é lindo praticamente muro de musculo, mas o que me deixa sem ar é seu rosto ele possui  cabelos lisos  e sedosos de um tom castanho, tenho vontade de pegar e puxar ele chega  até o seu pescoço,e estão caindo em volta de seu rosto e olhos e que cor de olhos são azuis, ele me dá um sorriso quando percebe que o estou comendo e quase babando,fazer o que o cara é  um Deus de tão gostoso tive que levantar a cabeça para analisar esse rosto lindo pois ele é bem mais alto do que eu, alguém arranha a garganta para chama nossa atenção, então dou passos para traz pois nem reparei mais estava com a mão em sua armadura bem no rumo de seu peitoral e isso não é algo que possa ser feito e além de que não estamos em um local propicio e muito menos em um horário em que nos as humanas deveríamos estar caminhando e com certeza lá vem interrogatório.

-Meninas posso saber o que fazem andando a essa hora na floresta? - Perguntou o negro alto, muito alto até, magro mesmo assim forte a sua maneira, deve ser um lycan.

-O mesmo que você - Respondi. Ele riu da minha cara e me olho eu não abaixei a cabeça como ele achava que eu faria vi sua expressão de raiva surgir, ele também é bonito alias todos são, mas mesmo assim o que está de frente para mim é mais. Dessa vez foi a Luci que falou pois já tinha visto que eu iria comprar briga, mas elas devem estar cansadas por isso deixei:

-Olha nós só estamos indo para casa e acabamos esbarrando em vocês, nos desculpem isso não vai mais acontecer. - Dito isto eu revirei os olhos e elas começaram a me puxar, quando um deles falou:

-E para que as armas? -Olhamos nossas armas e encaramos eles sem saber o que dizer, pude ver que era o loiro que se aproximou mais de Felícia do que devia que estava nos interrogando, ela respirou fundo com a cabeça erguida já que era muito baixa só tem 1,67 e o encarou respondendo com firmeza na sua voz fina e suave, o que fazia parecer mais ameaçadora a suas palavras, e além de que suas armas não estavam visíveis:

-Estávamos caçando e para isso precisa-se de armas, não é? -Ela o encarava com um sorrisinho debochado e eu não aguentei tive que rir pois ele não parava de encarar ela, não sei se era só raiva parecia desejo. Eles não paravam de se olhar e olha que tinha gente demais ali então eu tive que interromper.

-Meninas precisamos ir já está muito tarde!

Então retomamos nossa trilha sem olhar para eles ignorando-os, mas eles começaram a nos seguir, o negro bonito alto foi para o lado da Luci e se apresentou como Garriam, o loiro atrevido foi para perto do Felícia e se apresentou como Dimitri, o loiro de cabelos longos foi para perto da Éster e se apresentou como Rafael e o bonitão veio pro meu lado pegou meu arco das minhas mãos e quando ia protestar ele estendeu a mão e falou:

-William-Meus olhos se arregalaram e eu parei de andar o encarando até conseguir falar:

-Como?

-Willian ele falou novamente-respirei fundo não podia dar alarde de que éramos mas eu sabia quem eles eram agora, e eu devia ter evitado pegar aquele caminho ei sei fui burra me esqueci que ele vão festejar no bar que tem para os homens na redondeza. Ó respondi pegando em sua mão estendida e apertando:

-Haziela, mas pode me chamar de Hazel.

Depois do comprimento chegamos na trilha da aldeia e nos despedimos ele nos abraçaram e ficaram nos olhando entrar cada uma na sua casa e assim foi a primeira vez que nos vimos.

Anjos demoníacosOnde histórias criam vida. Descubra agora