Battle ️‍🌈⃤ Blake Gray [TERMINADO]

19- Good bye, psychological

Blake Gray
11:30
L.A
Wood's

Eu bati na porta à minha frente, risadas foram ouvidas de dentro da casa, e passos foram se aproximando.

- E, é por isso, joey, que você tem que ser do time do capitão América - ouço a voz de Strawberry enquanto ela destranca a porta - O homem de ferro é super legal, mas bem, ele estava errado e ponto.

Ela finalmente abre a porta

- Eu nem acredito que você ainda discute isso, Kate, guerra civil é mó velho já, agora a discussão é se o senhor das estrelas fez ou não merda em guerra infinita - Disse um garotinho de cabelos castanhos e olhos azuis ao seu lado, ela sorriu para ele, e naquele momento eu quis amaldiçoa-la por ser tão ridiculamente bonita.

Ela ergueu o olhar e deixou surpresa transparecer quando percebeu que eu estava à porta, seus olhos se arregalaram em uma careta.

- Hey, jojo vai para dentro por favor - Ele pede para o irmão dela que logo entra, ela saí e fecha a porta atrás de si. - Que merda você está fazendo na minha casa?

Ela estava mais curiosa que surpresa.

- Eu vim te avisar de algo - Eu disse.

- Bom, antes de você falar qualquer coisa me dê o seu celular - Ele disse estendendo a mão, eu a encarei incrédulo.

- Não, eu hein, por que eu faria isso? Isso é algum tipo de assalto? - Pergunto, ela sorri e revira os olhos azuis.

- Você quebrou as regras, agora pague o preço - Ela disse com um sorriso maldoso nos lábios, eu arquei as sombrancelhas - Nas regras diziam sem atrapalhar o rendimento escolar e sem meter os pais no meio.

Eu cruzei os braços, sem saber o que dizer, por que eu sabia que ela tinha razão, na verdade, ela geralmente tinha.

- Isso me rendeu quatro semanas de detenção, o que significa perca de atividades, e o diretor chamou minha mãe na escola, pequeno Gray - Ela disse, encostando casualmente as costas contra a porta.

Ela não parecia brava, na verdade ela sorria.

Eu odiava e adorava isso nela ao mesmo tempo, ela era um maldito cubo mágico para mim, eu não sabia decifra-la, nunca sabia como ela reagiria as coisas.

- Okay, mas veja bem o que você vai fazer, Moranguinho - Eu desbloqueei o telefone e coloquei em sua mão me arrependendo logo após quando vi o sorriso maldoso em seus lábios.

Ela começou a digitar várias coisas no celular e depois me devolveu, eu encarei o celular incrédulo não acreditando no que ela havia feito.

Eu alternei o meu olhar entre o celular e ela por um tempo, sem saber como reagir.

Ela era surpreende demais e eu não sabia lidar com isso, eu realmente esperava muita coisa, mas isso não.

- E então? O que você meio me dizer? - Ela perguntou me olhando.

- Você não está mais de detenção, bem, nem eu, depois da conversar do diretor com nossos pais ele achou melhor serviço comunitário, não atrapalha nosso rendimento escolar e dá mais trabalho - Explico, ela arqueia a sombrancelha e me analisa curiosa como se tivesse encontrado algo difícil de decifrar, não consigo impedir que meu olhar caía sobre seus lábios, não consigo impedir que memórias de nossos lábios se tocando me tomem, não consigo impedir o turbilhão de emoções que é desencadeado dentro de mim.

- Você não pensou em me dizer isso antes de eu te acusar de ter quebrado as regras? - Ela pergunta e eu dou de ombros, eu tinha quebrado a de envolver os pais mesmo.

- Não faria diferença. - Respondo - Bom, acho que somos voluntários em um lar de idosos a partir de agora.

Ela sorriu para mim.

Ela. Sorriu. Para. Mim.

- Vou pegar meu casaco, cupcake, e aí vamos por aí ajudar uns idosos - Ela disse abrindo a porta de casa.

Strawberry Woods tinha o poder de ferrar com meu psicológico.