Love × Noah Centineo

eleven

Sento na cadeira já me preparando para falar tudo que eu sentia, mas a verdade é que eu não conseguia processar uma palavra se quer para dizer para ela. Ela estava sentada a minha frente olhando para mim esperando que alguma palavra saísse da minha boca.

— Desculpa — Isso saiu mais para mim do que para ela.

— Você já me disse isso, Noah — Ela disse revirando os olhos e fazendo cara de tédio. Como eu quero apertar essa garota por me deixar tão louco e tão apaixonado ao mesmo tempo, ficar esses meses todo longe dela só me amostrou que eu necessito mais dela do que ela de mim, e entendo a raiva dela ate.
Acho que nem eu me perdoaria de certo modo, eu fui um tremendo de um idiota quando não quis ouvir ela, pensando apenas em mim. Quebrei promessas e joguei no ralo todas as nossas juras, joguei no ralo tudo que nos tínhamos apenas por causa do meu ego. Mas a verdade é que eu não consigo dizer isso para ela, não consigo dizer o quão errado eu sou.

— Eu não sei como me desculpar — Falei esfregando o rosto com as duas mãos, ficar nessa situação só me deixava mais louco e com mais vontade de fumar.
Pois é, quem diria que eu estaria fumando, mas depois que eu e ela — teoricamente falando, terminamos eu comecei a usar tabaco e aquilo, de certa forma, me aliviava, aliava a dor da ausência de não ter ela comigo.

— Que tal começar a falar que você é um idiota? Por que de verdade, eu tô querendo muito socar sua cara por vir aqui, me fazer parar de estudar e ainda por cim— não espero ela terminar e me aproximo da mesma beijando ela, mesmo sabendo que ela poderia me expulsar dali ou simplesmente me matar. Mas eu preciso dela de novo, preciso sentir o seu gosto de novo, ficar longe dela foi uma completa tortura, foi como se tivessem arrancado parte de mim. Por que querendo ou não ela faz parte de mim.

Puxo a mesma para mim e sinto seus braços envolverem meu pescoço, sentia falta dessa nossa sincronia, sentia falta dela, do seu perfume, e principalmente do entregue totalmente em meus braços.

Paramos por falta de ar, e então parei para observá-la de mais perto, cada traço, cada pequeno detalhe dela, e eu não poderia ser o cara mais feliz do mundo. Se não fosse pelo seu forte tapa na cara.