>>> 18 - Uma desgraça ainda maior! <<<

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Desculpem a demora, mas eu estava com um certo bloqueio aqui e o rumo que íamos tomar aqui... mas parece que deu certo ou não kkkkk beijos em todas e até o próximo!!!!


UM TEMPO DEPOIS...

Victoriano sentia que as coisas fugiam de seu controle, não conseguia encontrar o maldito que estava lhe roubando, era preocupação atrás de preocupação, mas a tortura dele estava longe de acabar. Quando entrou em casa já passada das sete da noite tudo parecia tranquilo ali e cheirava a filha o que o fez sorrir.

Tratou de subir de imediato e antes mesmo de ver seu amor ele foi ao quarto da filha, a porta encostada apenas e ele pode ouvir o choro dela e estranhou. Entrou e encontrou apenas a filha chorando forte, parecendo estar com fome e que tinha chorado muito ali sozinha sem ninguém ouvir.

Olhou o quarto e quando foi pegar a filha encontrou um bilhete e o pegou assim como pegou a filha em seus braços para que parasse de chorar... Abriu o bilhete e seu coração disparou como que estava ali...

"Ela é o único que você terá para o resto de sua vida porque seu dinheiro está todo comigo!

Inês"

Victoriano sentiu seu peito arder e tratou de ajudar a filha a parar de chorar, procurou por Inês mesmo sabendo que não iria encontrar e desceu para a cozinha e encontrou uma das empregadas que entrava com uma cesta na mão.

- Senhor o que aconteceu? - falou nervosa porque a bebê chorava muito comento as mãos.

- Por favor, faz uma mamadeira pra ela, Inês sumiu e ela está com muita fome. - A voz era sofrida e a mulher tratou de largar tudo de suas mãos e em minutos entrou a mamadeira a ele que deu a filha.

Luna sugou com tanta força que se engasgou no mesmo segundo e ele a acudiu nervoso e ela chorou mais deixando que suas lágrimas rolassem por seu rostinho e ele sentou com o coração aflito tentando entender aqueles maldito bilhete que ele relia a cada segundo enquanto a filha mamava.

Inês não poderia ser capaz de deixar a filha ali tão pequena, a menina de seus olhos, ela não faria isso, não seria capaz e era a isso que ele se apegava naquele momento tão difícil que estava vivendo naqueles poucos minutos de ausência dela. Quando a neném por fim dormiu em seus braços ele a entregou para a empregada dando a ela ordens exclusivas de ficar apenas com ela e não permitir que ninguém chegasse perto dela e de preferência que se trancasse no quarto dela e não saísse até que ouvisse a voz dele.

Ela concordou com tudo e ele saiu chamando quatro de seus homens de o primeiro lugar que foi, foi à fazenda dela. Ao chegar foi recebido pela empregada que disse não saber dela e que apenas um carro tinha vindo buscar a mãe dela e nada foi dito a ninguém, não viu quem era e nem conseguiria ver já que o carro era todo preto assim como os vidros.

Ele se desesperou ainda mais e pediu que seus homens a caçassem em todo lugar, mas uma hora e meia depois veio a notícia de um de seus homens que na cidade a viram entrar em um carro e sumir cantando pneu. Ele não podia acreditar naquilo e quando ficou sozinho em sua sala ele chorou desesperado e nervoso a mulher tinha sumido, ou melhor, fugido com todo seu dinheiro.

A dor era tanta em ter que acreditar naquela verdade ou seria apenas uma inverdade de todos seus empregados e ela entraria pela porta a qualquer momento? Não conseguia assimilar o real daquela história toda e apenas pensava em sua pequena no andar de cima que precisa tanto dela e não teria porque ela tinha fugido. Tudo que encontrou em sua frente ele destruiu e jurou que a encontraria para o bem ou para o mal, ali tudo mudaria na vida dele e de sua filha.

Subiu para cima, tocou a porta e a empregada abriu apenas quando ouviu sua voz, ele agradeceu e ela se foi deixando ele naquele vazio e quase incompleto destino que o esperava e ele não sabia qual, foi até sua menina que dormia tranquila chupando sua chupeta e ele segurou a mãozinha dela que apertou seu dedo era tão pequena e frágil.

- Eu vou cuidar de você até que ela volte! - a voz era baixinha pra que ela não acordasse. - Ela não ia fazer isso com você! Comigo tudo bem, mas você não!

A neném parecia o entender e soltou a chupeta sorrindo de leve e ele sorriu também com lágrimas nos olhos ficando ali com sua menina por um longo tempo até que a pegou e levou para seu quarto queria ela por perto porque tinha um medo terrível que ela também sumisse. E assim ele deixou que a noite se fosse, assim como alguns dias...

(...)

BEM LONGE DALI...

Era uma casa luxuosa e a brisa que entrava pela janela deixava a vista que estavam próximo ao mar, ela virou na cama sentindo dor na cabeça, o corpo pesava e ela abriu os olhos. O quarto branco com apenas a parede a cima de sua cabeça dourada, ela estranhou de imediato o lugar e sentou, olhou para baixo e estava nua.

Negou com a cabeça e tentou se lembrar de onde estava e se questionou que brincadeira era aquela de Victoriano, os seios estavam inchados e vazava, levantou e sentiu tudo rodar voltando a sentar novamente. A porta se abriu e a figura feminina entrou com um sorriso no rosto e bem arrumada, parecia feliz por vê-la acordada.

- Que bom que despertou minha filha, seu marido te espera! - falou natural e Inês ainda precisou de uns minutos para se recompor.

- Minha cabeça dói... - falou num gemido.

- Não se preocupe que isso é só resultado da noite de ontem. - se aproximou. - Venha, vou te ajudar no banho!

Inês nem retrucou e tentou se lembrar apenas da noite passada, mas nada vinha a sua mente e ela apenas se ganhou e vestiu um lindo vestido na cor verde ressaltando os seios que a mãe ajudou a aliviar com a bombinha e quando estava pronta saiu do quarto. A casa deveria ser ainda mais linda do lado de fora constatou por ver tanto luxo.

Desceu os degraus devagar esperando encontrar seus amores, mas ao chegar mesa farta de comida, olhou primeiro a mãe e depois seus olhos bateram no jornal que foi fechado e dobrado para recebê-la com um lindo sorriso.

- Que bom que despertou meu amor!

Ela piscou várias vezes e somente naquele momento viu a aliança em seu dedo e ela quase gritou.

- Loreto?

INÊS HUERTA EM LA DIABA - LAOnde histórias criam vida. Descubra agora