Capitulo III

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"Fudeu Bahia"- pensou.

Em sua porta, havia uma mulher com roupas todas pretas, um ar superior e uma máscara- também preta- que encobria de sua boca até seu nariz.

S/n gelou, afinal, poderia ser uma sasaeng que havia, de alguma maneira, encontrado onde estava hospedada, subornado a recepcionista e entrado para lhe matar. Só poderia ser isso, pensava ela.

— Licença...?- chamou insegura.

— Oh, você é a S/n?- perguntou em inglês, com uma expressão suave.

— S-sim, sou eu!- tentou transmitir confiança.

— Bem, eu tenho essas coisas pra lhe entregar!- disse com um sorriso.

S/n achou que era uma bomba relógio para lhe explodir.

— Não precisa!- disse de olhos fechados, sem nem ver o que era.

— Eu insisto! Os meninos quem mandaram entregar!- S/n franziu o cenho. Que meninos?

— Meninos? Que meninos?- desconfiou de seus amigos da escola, mas eles não eram de fazer aquilo. Então quem seria?

— Oras, bobinha, o BTS!- disse baixinho, como precaução para ninguém escutar.

— Ah.... Pera, o que?

— Eles mandaram essa cesta e esse ursinho como agradecimento pelo evento de mais cedo!- sorriu meiga.

— Ah sim.... Mas não precisavam se incomodar!- falou e abriu a porta de seu quarto.

— Então... eu já vou indo! Foi um prazer!- disse sorrindo.

— Você não quer comer algo? Acabei de sair de um jantar, mas admito que estou morrendo de fome!- confessou enquanto deixava a cesta e o ursinho em cima de sua cama.

— Oh, não quero incomodar!- disse abanando as mãos.

— Deixa de besteira, você não vai incomodar!- disse simplista, puxando a moça para dentro.

— Já que você insiste!- se deu por vencida.

— O que você quer comer? Eu tenho macarrão, uns salgadinhos, macarrão, salgadinho... já disse macarrão?- disse rindo, enquanto fechava o pequeno armário presente na cozinha de seu quarto.— Ou se você preferir, eu peço uma pizza!- disse constrangida.

— Pode ser macarrão, eu amo!- falou com um sorriso, admirando o bom humor da moça.

— Sério, me desculpe pela grande variedade e ter te deixado em dúvida do que escolher!- disse sarcástica, enquanto ligava o fogo para preparar a comida.

— Não tem nada! Eu amo macarrão, de qualquer jeito! É minha comida preferida!- disse sorrindo.

— Eu não costumo comer aqui, por isso não compro muita coisa...- esclareceu.

Um silêncio constrangedor permaneceu no cômodo, já que o assunto morreu ali.

— Você não sente falta da sua terra natal...? Digo, dos seus pais, amigos, sua cultura?- puxou assunto.

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