Prólogo

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Costumo dizer que quando se deseja algo, se deve lutar para consegui-lo

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Costumo dizer que quando se deseja algo, se deve lutar para consegui-lo. Felizmente, as coisas que quero, tendem a vir fácil, seja algo material, emocional, ou até mesmo pessoas. É fácil interagir com todos quando se é o garoto mais popular do colégio, principalmente, quando se trata de garotas. A única vez que percebi que nem tudo que quero, eu consigo, foi quando tentei entrar para o time de Lacrosse e não consegui, porém, sou persistente, e ao invés de desistir do sonho de estar em uma equipe, resolvi fazer teste para o basquete, e descobri meu talento nisso.

Vai ser divertido! — Digo com um sorriso convencido no rosto. Refletindo sobre minha vida, amarro meu tênis e visto uma camisa rapidamente, os outros garotos estão fazendo o mesmo no vestiário do colégio. Hoje, o treino foi mais pesado que nos outros dias, o treinador disse que teremos que focar bastante nos jogos, até porque o campeonato de basquete está quase chegando e precisamos estar bem preparados para vencer a equipe rival, para a qual, infelizmente, perdemos no ano anterior.

Vejo Erick, meu melhor amigo, abrir seu armário para colocar sua bolsa dentro, antes de vir até mim.

— E aí, qual vai ser Dylan? — Perguntou ele, ansioso.

Sabia bem do que se tratava, por isso, o olhei dando de ombros. Detesto ser pressionado, principalmente quando tenho que decidir sobre algo que considero ridículo.

— Estou me decidindo ainda, quanto eles estão dispostos a pagar? — Questionei. Ele pensou um pouco somando mentalmente.

Conheci o Erick há três anos, ele veio transferido do Brasil, seu pai é dono de uma das maiores empresas de lá, e decidiu que o melhor para seu filho seria terminar os estudos fora do seu país de origem. Como disse, sou popular, mas nunca tive muitos "amigos", porém, me dei bem com Erick no primeiro instante, o que foi bom e estranho, ao mesmo tempo. Ele é moreno e seus olhos são verdes. O cabelo escuro e espetado é o que mais atrai atenção feminina para ele.

No início do ano letivo resolvemos fazer uma aposta com alguns dos garotos do time de basquete. Terei que conseguir uma namorada o mais breve possível. Até então, sei que será fácil, pois, o que não me falta são opções. Como nada é perfeito, eles resolveram criar uma regra para me complicar ainda mais.

A garota não pode ser popular e nem bonita, na verdade, eles só podem estar querendo que eu namore uma perfeita nerd Frankenstein.

— Ao todo, deu dez mil dólares. — Contou ele. Abri um sorriso sarcástico.

É o que eu preciso para conseguir me manter por um tempo. Já que meu pai resolveu me castigar tirando meus cartões de crédito. Não o entendo, eu não fiz nada de mais para merecer esse castigo, a não ser, quase destruir nossa mansão com uma das festas mais incríveis do ano.

A Garota Que Eu Precisava Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora