Enfim chegamos em Portland e fomos direto para o orfanato em que Millie morava, a Sarah chorou o caminho todo por isso eu teve que dirigir durante a viagem, ao entrarmos no orfanato encontramos a madre superiora falando com outras freiras que lá moravam, o assunto sem duvidas era sobre a Millie pois quando nos viram pararam de falar
- Madre superiora, prazer me chamo Holland Taylor e como a senhora já deve saber essa é a Sarah - falei estendendo a mão para cumprimenta-la e fui correspondida, a Sarah não falou nada porque não conseguia apenas se encolheu em meus braços pondo sua cabeça em meu peito próximo ao pescoço, mas sempre deixando cair algumas lágrimas -
- É um prazer te conhecer Holland - dei um breve sorriso em forma de agradecimento - Suponho que estejam aqui por causa da Millie... -
- El... ela... está... está bem? eu preciso falar com ela, preciso pedir desculpa - Foi a primeira frase que a Sarah disse em horas, ao falar se afastou um pouco de mim mas ainda estava sob meus braços que a sustentavam, assim como fez o dia inteiro deixou lágrimas de tristeza ecoarem pelos seus olhos se esvaindo por seu lindo rosto -
- A Millie chegou aqui a prantos, estava sozinha e chorava muito, eu ate tentei falar com ela pra perguntar oque aconteceu mas ela correu e se trancou no banheiro e tudo que se ouvia de lá eram suas fortes suspiradas de dor -
- Podemos falar com ela? - perguntei mas já sabia que a resposta seria não ate contarmos para madre oque aconteceu e o porque dela ter voltado sozinha e tão triste -
- Eu acho melhor conversarmos antes
- Tudo bem, eu concordo com a senhora - falei enquanto via a madre apontando para um sofá com a intenção de me mandar sentar e foi oque fiz, assim que sentamos a Sarah novamente se aconchegou em meus braços e ainda deixando algumas lágrimas teimosas caírem -
- E então, oque aconteceu para que a Millie ficasse tão triste?
- Enquanto estávamos lá em casa, a Millie tinha ido para o quarto em que estava estalada e saio para beber água, foi justamente nesse momento em que ela estava passando pelo nosso quarto, ela ouviu nos duas falando sobre contar ou não que a menina é filha biológica da Sarah, então ela ficou bastante emotiva e se trancou no quarto, eu e a Sarah passamos horas pedindo pra ela abrir a porta mais ela fez justamente o contrário daí no dia seguinte quando acordamos, não tinha mais roupas no quarto nem nada que pertence a ela, só o nosso notebook em cima da cama com uma página aberta da estação de ônibus de Los Angeles, logo deduzimos que ela teria comprado uma passagem pra voltar pra Portland e felizmente estávamos certas
- Entendi, bom eu acredito que vocês três presisam de um longa conversa pra resolver isso, venham eu mostro onde fica - nos levantamos e fomos em direção ao quarto da pequena -
Quando chegamos nele chamamos inúmeras vezes mas não tivemos respostas oque nos deixou bastante preocupadas pois nem seu choro ouvíamos mais, devido a situação a madre foi até sua sala e pegou uma chave reserva
Ao abrir a porta a encontrarmos caída no chão com os pulsos cortados e sangrando muito, corremos para ajudá-la e tentar fazer o sangramento parar oque foi inútil, ela estava quase desacordada então a levamos para o hospital as pressas ao entramos os médicos a levaram para sala de cirurgia o mais rápido possível pois sua situação era muito crítica
A Sarah desabou de tanto chorar se segurando em mim pois mal conseguia se sustentar, foi caindo aos poucos ainda entre os meus braços, sentou-se no chão e eu a abracei com os joelhos apoiados na cerâmica fria do hospital, ela estava perceptivelmente em desespero e tudo que sabia fazer era se deságua em lágrimas e dizer "eu não posso perde-la mais uma vez", doeu tanto a ver naquela situação eu também estava muito abalada com todos os acontecimentos então me permiti chorar abraçando cada vez mais a Sarah para que ela sentisse que não estava sozinha
A Sarah começou a passar mal pois não tinha se alimentado ou se idratado durante o dia todo, sua pressão caiu oque a levou a ter um desmaio, eu gritei como nunca para que algum médico a ajudasse e logo surgiram alguns a pondo numa maca e a levando para um quarto, não demorou muito para ela acordar mas isso não impediu os médicos de colocarem um soro para deixá-la mais forte
- Você me assustou tanto com esse desmaio - falei derramando e limpando lágrimas que teimavam em cair -
- Me... Me desculpe amor, eu não quis provocar tais sentimentos em você
- Esta tudo bem, só trate de ficar melhor - Falei isso num tom meio autoritário e engraçado oque nos fez sorrir -
- E a Millie, tem alguma nova informação sobre ela?
- Os médicos disseram que conseguiram suturar os cortes e disseram também que se tivéssemos demorado um pouco mais para trazê-la talvez tivesse sido tarde de mais, mas oque importa é que está tudo bem agora
- Você acha que ela vai me perdoar?
- Sarah você não tem culpa de nada, você também foi uma vítima dessa situação toda
- Eu sei mas... Se eu soubesse que ela estava viva eu teria ficado com ela e... E ela não teria sofrido tanto
- Meu amor, não se culpe por uma coisa que você não tem culpa, e em falar em sofrer tanto, nós nem sabemos se a outros motivos pra Millie se cortar
- É verdade, não sabemos oque aconteceu com ela durante seu tempo de vida
- Depois perguntamos a madre... Sarah?!
- Sim
- Porfavor não se culpe, eu não aguento te ver triste
- Eu te amo sabia?
- Eu até sei, mas não sei se é verdade rsrs
- Então deixa eu te mostrar se é verdade ou não?! Rsrs
As duas sorriram e se beijaram mas foram interrompidas por um médico que veio liberar a mais nova dizendo que oque ela teve foi apenas uma queda de pressão, as mulheres saíram do quarto e foram para sala de espera para aguardar mais notícias sobre a pequena Millie
Oiiiee, eu ia postar esse capítulo a muito tempo atrás mais eu não consegui porque quebrei meu celular rsrs, bom mais agora ele está aí, espero que gostem e porfavor votem na história bjss
(Capítulo não revisado)
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feelings
FanfictionSarah Paulson uma atriz de meia idade tem sua vida completamente mudada ao se apaixonar por uma companheira de trabalho.