feelings

Capítulo 37

Millie pensava no que sua nova psicóloga falara na consulta, ela precisava contar o ocorrido para alguém que pudesse leva-la para fazer alguns exames, ela sabia dos riscos que infelizmente foi exposta. Contar a Sarah estava definitivamente fora de cogitação, Holland não seria uma má ideia, mas certamente a mais velha convenceria Millie a contar tudo a sua outra mãe. Estava decidido, ela contaria a Cate!

As três mulheres saíram da clinica onde a menina realizou seu atendimento psicológico e estavam a caminho de casa, porém o percurso foi mudado assim que Millie disse que queria ir ver sua namorada, sem muita demora ela já estava na frente da casa de Cate, despediu-se com um beijo na bochecha de suas duas mães e fora em direção a entrada da residência .

Assim que ela rodou a maçaneta da porta e entrara na casa levou um choque, Cate estava no chão desmaiada e vomitada, em sua volta haviam varias garrafas de vodka e whisky vazias. Millie correu em sua direção e abaixou-se a frente da mulher.

A menina estava atônita, um medo inebriante tomou seu ser enquanto lágrimas caiam de seus olhos. Millie pegou seu celular e ligou para a emergência e em seguida para suas mães, estava tão assustada, se culpava tanto por aquela situação!

A menina tentara de todas as formas acordar sua namorada, sacudia seu corpo, chamava por ela, molhou seu rosto... Nada. Essa era a resposta que tinha diante de suas tentativas fracassadas de reanimar Cate. Pouco mais de quinze minutos passaram-se até que a ambulância finalmente chegasse, a essa altura a menina perdia as esperanças de um dia poder rever aquela pela qual se apaixonou.

Suas mães agora em seu lado aguardavam na sala de espera do hospital enquanto Cate era atendida. Todas estavam tomadas por preocupação, com o coração pesado e as cabeças doridas. Tudo acontecia tão rápido, parecia que nos últimos tempos as coisas foram desmoronando, Suas vidas estavam cheias de problemas. 

Millie carregava consigo uma dor da qual julgava não ser uma boa ideia dividir com outras pessoas, nem mesmo com sua família, as únicas pessoas que tinham ciência do ocorrido era ela, sua psicóloga, e os meninos que a machucaram. Guardar aquilo era devastador, não poder deitar no colo de suas mães, chorar e deixar que toda a dor fosse embora... Aquilo a matava por dentro. A sensação de definhar sem que ninguém pode-se ajudar, de não ter justiça, de morrer a cada segundo que passava com vida em seu corpo. Era sem duvidas a maior dor que já passou em toda sua vida, e agora, só de pensar que esta a ponto de perder sua namorada por um coma alcoólico... Por que a vida era tão injusta? uma menina com tão pouca idade querer tirar sua própria vida por causa da maldade alheia, e estar tão exposta as tristezas da vida.

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Galera, essa é só um pequena e rápida atualização... Tá difícil conciliar os estudos com o resto da minha vida kkkk 

Enfim... Logo logo estarei de volta. perdão pelos erros ortográficos, comentem e votem na fic <3<3<3

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