capítulo 96

218 6 0
                                    

Assim que as grandonas derrubaram nossos pratos, eu me levantei e as encarei
- Felicity, senta - minha colega diz sussurrando para mim
- qual é o problema de vocês? - eu pergunto as encarando
- falou com a gente? - a gorda pergunta me encarando
- é falei - eu digo séria - por que não implica com alguém do seu tamanho?
- desculpe, a madame tem medo de quebrar uma unha - a outra gorda diz rindo
- vocês não fazem idéia de quem eu sou - eu digo as encarando
A mais alta, me dá um murro, fazendo com que eu caísse, eu a mão em meu nariz e assim que eu vejo o sangue, eu respiro fundo, me levanto e do um murro nela
- o que você fez? - a alta pergunta me encarando
- quer me deixar em paz? - eu pergunto em um tom mais alto
As duas só dão risada, e me atacam

Tem tempo que eu não bato em ninguém, ainda mais com duas mulheres gorda e muito mais altas do que eu. Depois de levar bastante murros, eu consigo desmaiar as duas
Quando os policiais aparecem e olham para o que aconteceu, eles só me pegam e me leva para a solitária
Eu fico jogada ali quieta, por um bom tempo, até me dar sono e eu dormir
Eu não faço idéia por quanto tempo dormir mais eu acordo, e fico ali sentada brincando com meus dedos
Já havia se passado, um dia, eu estava deitada nessa solitária quando um barulho na porta faz eu me assustar, o policial me leva de volta para a cela, aonde eu encontro minha colega, sentada ali meio preocupada
- meu Deus, eu fiquei muito preocupada com você - minha colega diz se levantando e me abraçando
- eu tô bem - eu digo sorrindo
- o que aconteceu ontem? - minha colega pergunta sorrindo
- quem mandou, aquelas folgadas vim provocar a gente - eu digo me sentando

- que força foi aquela? - minha colega pergunta se sentando
- eu estou fora de forma, por isso que elas conseguiram me bater - eu digo sorrindo - sabe lá na solitária é muito sozinha, sentir sua falta
- eu também, gosto de conversar com você - minha colega diz sorrindo
Nós começamos a conversar sobre mil coisas, quando fomos para o pátio, e comemos, hoje foi bem tranquilo, ninguém olhou para gente, isso fez com que minha colega ficasse mais tranquila!
E foi isso, se passou 3 dias e nada, de alguém vim me visitar, eu estou cansada de ficar aqui com tédio. Eu adoro minha colega, mais ela não fala muito dela, eu só sei que ela está presa, por tráfico, o que eu achei muito estranho por que ela não tem cara de que faz essas coisas, ela é muito tranquila, não consegue sentir ódio de alguém, mais pelo menos ela me tem aqui!

- Queen, visita - uma policial diz abrindo a cela
Eu me levanto, a banda mole coloca as algemas, e me leva até a sala de visitas
Eu me sento, e fico ali quieta, quando meu irmãozinho entra eu abro um sorriso enorme
- Roy, você não sabe a saudade que eu sentir - eu digo sorrindo
- eu também - Roy diz sorrindo - todos nós estamos torcendo para você sair logo
- e as crianças? - eu pergunto dando um sorriso fraco
- estão bem, uma hora dessas, Lyla levou elas para um lugar super seguro - Roy diz sorrindo
- agora eu fico muito aliviada. Agora eu quero que Tommy e meu pai também fiquem seguros - eu digo pondo a mão em meu peito - Moira vai querer matar eles
- seu pai, vive na casa dele. E o Tommy, ele sempre está com a gente, ninguém consegue sair direito na rua, sabe vários paparazzi, estão em cima - Roy diz forçando um sorriso - tá vendo, isso que dar ser filha de Malcolm Merlyn, e ser casada com Oliver Queen
- só você pra me fazer rir uma hora dessas - eu digo dando um sorriso fraco
A policial entrou, colocou as algemas em mim, e me levou de volta para a cela
- quem era? - minha colega pergunta sorrindo
- Roy, ele é como um irmão, foi o primeiro que eu conheci quando eu cheguei na cidade - eu digo me lembrando da época que eu conheci Roy

.....

Minha vida está sendo assim, eu não aguento mais ficar presa nessa cadeia, não aguento, já estou a 2 semanas aqui, e eu já briguei mais cinco vezes, toda vez é culpa das gordonas, mais hoje meio que foi culpa minha. Agora eu estou aqui, esperando o diretor Gregory Wolfe, não faço idéia do por que, mais eu fiquei quieta aqui na minha, quando ele aparece
- sra. Queen, meus parabéns - o sr. Wolfe diz sorrindo
- pelo que? - eu pergunto arqueando uma sobrancelha
- a sra está livre, até o seu julgamento - o sr. Wolfe diz sério
- finalmente, eu vou sair daqui - eu digo abrindo um sorriso enorme
- se a sra for inocente não vai precisar entrar aqui novamente - o sr. Wolfe diz cruzando os braços
- bom, eu vou conseguir provar a inocência da minha cliente - Laurel diz entrando na sala
Nós assinamos vários papéis, e depois finalmente saímos, tinham muitos jornalistas, mais com muita dificuldade conseguimos entrar no carro e ir para casa
Quando entramos na minha casa, vejo todo mundo ali
Eu pulei no colo do Oliver e ficamos ali abraçados

Olicity - wounds of the pastOnde histórias criam vida. Descubra agora