Marta's POV:

Outro dia nasceu no Cambodja. Eram 6h da manhã hora regular de acordar dos voluntários que estavam comigo da Caring Orphanage. Para que assim antes de as crianças acordarem com as suas famílias tivessemos água, novas roupas e comida ao seu dispor. Era eu quem estava a coordenar aquele retiro de voluntariado. Tinhamos tido sorte que muita gente se tinha condidatado. Embora eu só conhecesse, até aquele preciso momentos, duas pessoas que são as que todos os dias me aturam na manutenção da Caring Orphanage. Elena e Theresa. Elas eram as minhas companheiras para tudo. 

Mas desta vez na nossa área de trabalho existia outra pessoa. Era um rapaz novo, forte e musculado e com aparência de 20 ou 21 anos. Desde que cá estavamos ele estava a fazer um trablaho impecável a ensinar as crianças até aprendera a custurar com algumas mães para nos ajudar a fazer mais roupas para eles. Ele só tinha um problema, quer dizer não que eu tenha assinalado mas que me tinham dito. Era um bocadinho mimado. Qualquer coisa corria mal e ele passava-se logo destabilizando tudo a sua volta. Teriamos de trabalhar sobre essa situação. Mas voltando ao trabalho.

- Bom dia Elena! - Disse eu saíndo da minha chalet e indo em direção da minha colega de trabalho cumprimentando-a com um grande abraço de amizade. - Pronta para pegar nos garrafões e irmos buscar água? 

- Já nasci pronta Marta! - Dizia ela cheia de vontade. Era coisa que não faltava nela. Nela e em Theresa eram ambas jovens trabalhadoras, ambiciosas e cheias de vontade.

Os garrafões foram então agarrados e subimos as três para a carrinha de caixa aberta que tinhamos conseguido trazer até cá para facilitar os trabalhos. Hoje o motorista era o rapaz de quem falei à pouco. Não sei o nome dele, nem o que ele faz, mas disponibilisou-se de imediato e é isso que nós queremos, vontade e disponibilidade. A busa pela água acabou, dobramos as roupas todas do dia anterior e tinhamos colocado-as por cima da mesa de maneira onde se encontravam as muitas garrafas reutilizáveis que tinhamos trazido para cá logo no primeiro dia. para que evitassemos também a produção de lixo. Estava tudo pronto. Arroz feito, louça lavada, roupa dobrada, água engarrafada e sandes para todos comerem na mesa. 

E aquilo sim era a melhor satisfação deste trabalho. Ver as crianças a acordarem com um sorriso na cara, a sair das suas cabanas e a pegar nas suas garrafas, comida e roupa e cumprimentarem todos os voluntários ali prensentes com um grande abraço cheio de alegria e força de continuar a lutar por um melhor futuro.

Direitos de autor: Cláudia Daniela Andrade Almeida

10-10-2018

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