capítulo 1

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Pov. Allana

- Nãooooooo !!! - acordo chorando e mais uma vez assustada com o meu próprio sonho, isso já vem acontecendo a 3 anos, desde a morte dos meus pais que eu venho lembrando e remoendo o dia do funeral, e a hora que eu descobri que estava órfã e com a responsabilidade de cuidar de uma criança de 3 anos.
E é por minha irmã que ainda estou de pé, e pela felicidade dela que continuarei em frente. Hoje Ayla já tem 6 anos, e entende que nossos pais não estão mais aqui para nos ajudar e nos amparar, ela confia muito em mim e , é por esse motivo que eu faço de tudo para a fazer feliz. Ainda lembro do dia que os paramédicos me ligaram, avisando do acidente que meus pais aviam sofrido.


  Flashback on 》

Já passava das 15:00 hrs, eu estava indo busca a Carla em sua casa pra procurarmos uns apartamentos, já que tinhamos decidido que nos iríamos morar juntas, pois era um sonho que desde pequenas nos queríamos realizar. No caminho vejo que estão me ligando, não atendo pois já estava chegando na casa da minha amiga e só iria atender quando chegasse lá.

(...)

Desci do carro logo recebo mais uma  ligação, então resolvo atender, pois era a quarta vez que esse número me ligava no intervalo de vim para a casa da Carla.

- Oi quem fala ?-  eu disse ao atender meu celular.

- xxx: quem fala é o paramédico Antônio Maia, gostaria de falar com Allana Martins? - disse ele.

Allana: É ela.... , pode fala aconteceu algo? - eu já disse preocupada.

Antônio: Eu gostaria que a senhorita se acalmasse e se sentasse caso esteja em pé...- ele disse pra mim.

Allana: não será preciso, pode falar...oque ouve? - eu disse já desconfiada, eu iria bater na porta da casa de Carla,  mas não o fiz por conta do nervosismo em que eu me encontrava, pois não sabia porque um paramédicos estava me ligando.

Antônio: a senhorita conhece João Henrique Martins e Lúcia Martins? - disse ele com calma.

Allana: conheço sim são meus pais, mas porque a pergunta? - eu já estava desesperada, por conta da demora dele me falar o que estava acontecendo. Foi então que Carla abriu a porta de sua casa já com uma mochila nas costas pois ela iria dormir lá em casa. Ela me viu aflita em pé na frente de sua porta, com o celular no ouvido e perguntou:

Carla: oii negah, o que aconteceu ? Que cara é essa de assustada? - disse ela preocupada.

Allana: ainda não sei - ela me olhou sem entender nada e ficou em silêncio esperando eu explicar o que estava acontecendo.

Antônio: alô senhorita  Allana ainda está me ouvindo? - perguntou o paramédicos do outro lado da linha.

Allana: estou sim... o senhor pode ser direto no assunto, porque estou nervosa sem sabe o que aconteceu para um paramédico me ligar e perguntar se eu conheço os meus pais.- falo já sem paciência.

Antônio: perdão é que isso é um assunto muito delicado senhorita.... mas enfim estou ligando para enformar a você que os seus pais sofreram um acidente de carro, eles  não resistiram ao impacto e vieram a óbito...- eu já estava sem forças, não prestei atenção mais em nada que ele falava, cai de joelhos no chão chorando desesperadamente, a Carla me olhou sem entender o que havia acontecido para eu estar tão desesperada,  ela pegou o celular da minha mão e começo a fala algo para o Antônio (o paramédico) eu não conseguia ouvi mais nada, que não fosse o barulho que a minha garganta produzia, enquanto eu soluçava.

A secretáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora