A secretária

capítulos 10

Pov. Allana

Quando acabo de perguntar as minhas dúvidas para o senhor Martinelli, fico esperando sua resposta, mesmo sem entender o comportamento dele na sala de reunião, já que o senhor Geovane Távora é um grande empresário e seria maravilhoso juntar as empresas, mesmo aquele homem sendo um completo babaca, pois mesmo ficando quieta eu percebi seus olhares em mim e não gostei, fiquei muito desconfortável. Saio dos meus devaneios ao percebo que o senhor Martinelli começou a se aproximar de mim e sem nem perceber começo a ficar nervosa e com um calafrio na barriga. Então ele me responde.

Enzo: A senhorita está completamente certa. - Ele diz me olhando profundamente e se aproximando devagar enquanto me olhava.

Allana: Então porque o senhor não quis escuta o que o senhor Távora tinha para dizer?. - pergunto, ainda nervosa com a aproximação dele.

Enzo: Por que eu senti que não posso confiar naquele homem, e vi muito bem a forma que ele estava olhando para a senhorita e não gostei nem um pouco. - Ele diz já bem perto, então por conta de sentimentos presentes em mim pela sua aproximação repentina prendo a respiração, e aperto a agenda de anotações e os documentos que segurava, enquanto fechava e abria a boca totalmente sem argumentos para falar algo para ele, afinal por que ele se sentia assim em relação ao que aconteceu na sala de reunião, e eu percebo também que ele está nervoso e confuso.

Porém eu estou realmente com a mente em branco, no momento só conseguia pensar no delicioso perfume que ele estava usando e em como ele era atraente e lindo. Fiquei o olhando sem responder nada só o admirando, quando de um minuto para outro ele se afasta e segue para sua sala fechando a porta atrás de si, e eu fico igual uma tonta parada no mesmo lugar, sem entender oque acabou de acontece, sentindo como se meu coração iria saltar para fora do meu peito e minhas mãos tremiam, logo deixei esse sentimentos sem sentido de lado, e fui até minha mesa colocando as coisas presentes nas minhas mãos nela, indo de encontro com o banheiro jogar uma água no rostos para tentar me acalmar pelo que aconteceu na última hora, meus sentimentos estão uma grande confusão e a culpa é do meu charmoso chefe que me deixa sem palavras somente pela sua aproximação. Volto a minha mesa e dou continuidade ao meu trabalho.

(...)

Já no horário do almoço vou até a sala do senhor Martinelli avisar que vou ir almoçar e perguntar se ele vai precisar de algo. Bato na porta e espero sua confirmação para que eu possa entrar.

Allana: com licença senhor, gostaria de saber se posso ir almoça, o senhor precisa de algo? - pergunto assim que entro, ele por sua vez estava com a cabeça baixa olhando um documento,mais logo a levanta olhando para mim enquanto eu termino a pergunta.

Enzo: sem problemas, a senhorita pode ir almoçar não vou precisar de nada no momento. Mais.... - Ele me responde mais para no meio da explicação e vira a cabeça passando a mão no rosto com uma expressão de vergonha e nervosismo.

Allana: senhor?? - chamo sua atenção o incentivando a continuar.

Enzo: Mais espere um momento, hoje como o dia esta bem cheio vou almoçar com você, assim nossos horários não se desencontra e facilita nosso trabalho caso eu precise te perguntar algo. - Ele fala me olhando como se esperasse uma confirmação da minha parte.

Allana: certo, então vou esperar na minha mesa, licença. - falo enquanto vou até a porta para sair da sala.

Enzo: Ok. - ele diz.

Saio da sala e me sento na minha cadeira organizando minha mesa, logo escuto a porta da sala do senhor Martinelli abrindo, pego minha bolsa e espero ele chegar perto de mim para irmos almoçar. Para confessar eu não estou tão calma quanto estou aparentado estar, na verdade meu coração parece que vai sair pela minha boca, só pelo simples fato de ir almoçar com meu chefe, tomará que eu esteja sabendo disfarçar meus sentimentos em relação a esse fato.