Dor.

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Day ON

Depois da despedida eu entrei no carro e meu avô entrou logo em seguida. Antes que eu fosse embora pude ver Carol saindo do quarto, ela tava com o rosto vermelho e limpava as lágrimas, apenas dei uma olhada para ela e arrastei o carro iniciando a viagem.

Dylan-Que porra foi essa em? - O seu grito foi tão alto que é capaz de todos do hotel terem ouvido.

Day-Do que você tá falando? - Eu disse prestando atenção no caminho.

Dylan-Nossos planos era de ir embora meio dia e ainda são nove horas da manhã!

Day-Não enche o saco! Quer saber o que ação aconteceu? A Carol que simplesmente me deixou de lado, isso aconteceu, e você que me fez vim para cá!

Dylan-Vai me dizer que você não queria ficar com a Carol?

Day-Mas eu tô casada e não era para eu está aqui!

Dylan-Com aquela banana lá? Eu te trouxe para cá porque eu não está feliz como seu casamento, você não gosta daquela banana que você chama de noiva, você gosta da Carol e todos sabem disso!

Day-Vô, cala a boca, você não tá no meu coração para saber de nada, qual é eu tenho apenas um dia e depois da manhã já o meu noivado!

Dylan-Saiba de uma coisa, eu não piso lá!

Day-Não queria que você fosse mesmo!

(...)

A viagem foi longa, tivemos mais algumas brigas, e paramos na mesma lanchonete que encontramos a Carol para poder almoçar e depois continuamos a viagem.

Deixei o meu avô em casa e nem me despedi dele e logo fui em direção a minha casa, antes de sair do carro pude olhar o céu que tava estrelado, e isso me fez lembrar a Carol.

Fui em direção a entrada da casa e toquei a campainha e logo a Dani atendeu e me abraçou.

Dani-Oi meu amor, tava com tanta saudade! - Ela logo me abraçou.

Day-Oi Dani...Eu também...- Ela me deu um selinho e eu pude ver a sombra das duas coisas mais fofas do mundo logo atrás dela.

Jason-Daaaaay! - Meu irmão gritou da sala, enquanto jogava

Day-Oi meu amor! -  Eu abrir os meus braços e o pequeno logo veio em minha direção me abraçando e Billy, pulando e me lambendo, logo após ter abraçado o meu irmão, abracei ele, que não parava de chorumigar de tanta saudade.

Jason-Maninha senti tanta a sua falta! A Dani até brincou comigo, mas ela não faz a brincadeira do Hulk esmaga!

Day-Voltei bebê e agora agente pode fazer várias brincadeiras. - Entrei dentro de casa e pude ver a minha mãe que conversava com uma de nossas vizinhas.

Day-Mãe cheguei.... - Me abaixei em frente a ela e dei um beijo, desejei boa noite para a vizinha e fui em direção ao meu escritório onde joguei a minha mochila e desci até o porão da casa, mas pude ver Jason me seguindo.

Day-Cê sabe que não pode vim aqui né? - Perguntei assim que vi a pecinha me seguir até a porta do porão

Jason-Desculpa eu...É que eu quero brincar... - Disse e me mostrou um boneco do homem aranha.

Day-Mais tarde eu vou botar você para dormir... - Dei uma bagunçada no seu cabelo e fui em direção ao porão.

O porão normalmente é uma área da casa onde todos tem medo, ou onde guardam tranqueira mas comigo é diferente, aqui nesse porão eu tenho um saco de box, que é onde eu libero a minha raiva, é um lugar simples, com apenas um sofá velho e o saco de pancada no meio, mas eu gosto daqui.

Tirei a minha camiseta ficando só de top e peguei o meu celular, abrindo a galeria e vendo algumas fotos minha com a Carol.

Muito de vocês devem se perguntar porque eu ainda tenho fotos da Carol, mas é algo inevitável, eu até já tentei parar de pensar na Carol ou até mesmo parar de ficar olhando para essas malditas fotos, mas  quando eu fecho meus olhos, a primeira lembrança que me vem, é do seu rosto, do seu sorriso, da sua voz, do seu jeito de ser, de ser fofa e ao mesmo tempo mandona.

Coloquei o celular em cima do sofá e comecei a socar o saco de pancada enquanto olhava para a tela, lembrando dos nossos melhores momentos.

Casar com a Dani não foi algo totalmente ruim, ela realmente me trata bem e dar para ver que ela me ama, mas eu não a amo do mesmo jeito que ela me ama, talvez eu nunca vou conseguir amar ela do mesmo jeito que a Carol. Eu não conseguo parar de penar nela porque tudo me faz lembrar a ela, palavras, músicas, pessoas que usam o mesmo perfume que ela...Tudo me faz lembrar a ela, mesmo estando acordada, ela saiu da minha vida , mas eu não consegui sair dela.

Soquei várias vezes o saco de pancada e a raiva só aumentava, eu batia o saco com tanta força que sentia as minhas células se quebrando e se restaurando.  Eu chorava, gritava e socava ao mesmo tempo, até que me cansei e me joguei no sofá dali.

O tempo foi passando e eu decidi levantar e ir para o meu quarto, assim que sair do porão pude ver que a casa tava silenciosa apenas Jason tava deitado no sofá assistindo bob esponja.

Day-Maninho..Cadê a mamãe e a Dani? - Fui até a geladeira e peguei uma garrafa de água e aproveitei para pegar uma toalinha para secar o meu suor.

Jason-A mamãe foi resolver umas coisas e a Dani foi trabalhar....Day lê uma história para mim poder dormir?

Day-A essa hora? Estranho...Só vou tomar um banho e volto.... - Fui em direção ao banheiro do meu quarto e iniciei o meu banho, as lágrimas desciam ainda e se misturavam com a água, é tão difícil não ter ela do meu lado, é tão difícil não ter o seu te amo, é tão ruim não ter graça o meu dia a dia, é tudo tão preto e branco sem ela.

Já tentei não dá, eu nunca vou esquecer a Carol.

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