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Poin't view Day

Já tinha alguns minutos no carro, eu apenas fiquei calada durante o caminho todo, observando a maneira dela dirigir, e segurando o choro Eu havia segurado meu choro por muito tempo, as lágrimas nunca mais tinham escorrido em meu rosto.Não com ela do meu lado, não com ela cuidando de mim. Mas algo nesses últimos dias me tem feito deixa-las cair facilmente, quando menos espero... Elas estão ali, acompanhando cada curva do meu rosto, inundando cada pedacinho da minha pele. De alguma forma, eu sinto que minhas lágrimas são sempre as mesmas, que já conhecem o traçado do meu rosto, e que minha pele às absorve pra que elas possam voltar a cair novamente. Sinto que elas não querem me deixar, me fazem companhia nos momentos em que preciso de consolo... Mas, quando algumas delas caem ao chão eu fico cada vez mais sozinha.

Carol-Fala a verdade! - Olhei pra ela. - O que veio fazer aqui? - Seu tom era baixo e ela não olhou pra mim em nenhum momento.Era como se ela estivesse sozinha no carro, como se eu não estivesse ali.

Day-Eu... - Ok, Day, você consegue, chega de mentiras! Falei para si mesmo como uma incentivação. - Eu tive um pesadelo com você, e precisava saber se você estava bem, então liguei para a Tori, ela me disse apenas que você estava ficando na casa dela, mas não quis me dar o endereço, então eu pedi um amigo pra rastrear.

Carol-Veio aqui apenas pra ver se eu estava bem? - Perguntou ainda sem olhar para mim. Balancei a cabeça positivamente. - Você é inacreditável! Sabe quantas vezes eu tive pesadelos, pois é você não sabe, eu tive muitos! E não foi por isso que eu fui atrás de você, não queria atrapalhar a sua vida, não de novo. E você poderia fazer o mesmo, mas não, prefere me ver sofrer, eu te pedi tantas vezes para você me deixar em paz e não me procurar mas você fez exatamente o contrário! - Deixei que ela desabafasse aquilo seria bom pra ela.

Day-Carol eu peço desculpas, ter ido na sua casa foi um estúpidez! Eu apenas queria tentar conversar com você e tentar concertar as coisas, fazer com que as coisas voltassem a ser como antes! - Disse desviando o olhar dela.

Carol-Tentar conversar? Como posso conversar com você sabendo que vai criar outra família?

Day-Carol..Eu sei que errei, sei que você errou, mas eu te perdoou e espero que você me perdoe também, sabe você é a pessoa que eu mais se importo no mundo!

O silêncio reinou mais uma vez, e eu ainda continuava triste, queria me acertar com ela, não posso negar, eu amo a Carol! Mas pelo visto eu apenas devo deixar essa história pra lá e tentar tocar a minha vida.

Carol-Vou te deixar a uma quadra da sua casa! Pra que os outros não me vejam! - Disse parando o carro em baixo de uma árvore. Mas foi aí que eu me lembrei de algo.

Day-Carol?Como sabe o meu endereço? - Perguntei percebendo que ela não havia me perguntado onde era a minha casa.

Carol-É...-Gaguejou - Você me disse... - Ela não olhou nos meus olhos, tem alguma coisa aí, eu sei que tem, quando ela mente ela não olha nos meus olhos.

Day-Quem fala seu endereço assim do nada? O que veio fazer na minha casa? - Perguntei e ela respirou fundo.

Carol-Eu vim atrás de você, mas no dia você estava com o nosso irmão e a Dani, então eu não quis atrapalhar, não quis ver a felicidade dos outros enquanto eu estava triste - Caroline era a pessoa mais difícil de se entender porque ao mesmo tempo que ela diz que não me ama, ela fala que sente algo, como eu posso entender ela?

Day-Eu não vou brigar com você por causa disso, mas acho que você deveria ter falado comigo, não custava nada, eu sei que não quer acabar com a minha felicidade, mas poderia ter conversado comigo! - Ficamos alguns segundos em silêncio até eu me pronunciar de novo - Eu tenho que pedir algo, eu posso? - Ela apenas assentiu. - Um último beijo, eu quero me despedir, talvez a gente não volte a se ver...

Carol-Tudo bem, eu vou senti a sua falta! - Me aproximei de Carol, e coloquei a minha mão no seu rosto, iniciando um leve carinho com o polegar e logo ela sorriu, me aproximei mais ainda e juntei nossos lábios dando início a um beijo lento, mas ao mesmo tempo intenso. Era a mesma Carol, com o mesmo beijo de antigamente a mulher que eu amo! Se separamos do beijo e nos olhamos nos olhos, Carol fez um movimento para que eu saísse do carro, e foi o que fiz, mas antes me apoiei na janela e olhei pra ela.

Day-Você vai pro casamento? - Segurei as lágrimas, para que elas não caíssem, não na frente dela.

Carol-Como pode me fazer essa pergunta? Está maluca? É claro que não, me desculpe, mas já imaginou se a sua mulher me visse lá? - Minha mulher é você Carol! - Adeus! - Me desencostei do carro e vi ela partir.

Entrei dentro de casa, e logo a minha mãe veio correndo até mim, ela já estava com um vestido, se preparando para a festa.

Selma-O que ouve? Você não dormiu em casa ontem! - Eu estava cansada eu tinha que contar, eu precisava!

Day-Mãe eu não aguento mais, eu vou e contar, a Carol voltou... Eu vi ela na viagem com o meu avô, e agora eu não sei se devo casar com a Daniele! - Sentei no sofá e permiti que as lágrimas caíssem.

Selma-O que? Como pode ter acontecido isso debaixo do meu nariz? - Minha mãe sentou do meu lado ainda digerindo tudo - Filha porque não me contou? EU poderia ajudar você!!

Day-Como iria me ajudar em? A senhora não gosta da Carol e.... - Fui enterrompida pela minha mãe

Selma-Para com isso você sabe muito bem que eu amo a Carol, ela é uma nora perfeita, e você sabe que eu vou está com você pro que der e vier, e que o que você decidir fazer eu vou te apoiar - Eu iria abrir a boca, se os meninos não estivessem chegado.

Dreicon-Mano, porque não tá vestida, vai se trocar!!! Você é maluca? Sabe que a festa é hoje né?

Poderia dizer algo, poderia dizer que eu não iria participar daquela festa, iria dizer que eu ia morrer só, mas fui arrastada por Dreicon e Vitão e simplesmente as coisas foram fluindo...

Ei povo faz um certo tempo que não escrevo! Oq acharam?

Eu estive pensando, e eu quero fazer uma fic nova, não agora, mas quando acabar essa daqui. O que vcs acham de uma fic pauriany?

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