Uma doença...

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Demorei né? 

Antes de começar peço que se puderem leiam a tradução da música..

Beijo na teta esquerda..

Day ON

Senhor-Oi Dylan! Quem é a lésbica? - Se referiu a mim e eu apenas a olhei impaciente pra ele. Dava pra ver que o homem não era homofóbico, era apenas uma brincadeira então não liguei para o que ele disse.

Dylan-Minha neta Day, Como sabe que ela é lésbica? - Meu avô se sentou ao seu lado e eu continuei parada esperando ele, escorada na parede.

Senhor-Meu gaydar não falha! - Meu avô olhou para a cadeira de rodas e olhou para ele como se tivesse tentando entender a situação.

Senhor-Isso? Bom é que tô com câncer!- O senhor disse olhando para o chão como se tivesse vergonha.

Vô-Que? Eu vou te tirar dessa porcaria! - Disse mexendo na cadeira de rodas

Senhor-Não, eu só tenho apenas um mês de vida... Não quero que me lembre assim....Pois é Dylan nossos amigo estão morrendo, eu estou morrendo...Meu caro amigo quero só dizer que VIVA, VIVA A VIDA! Vá embora! Eu estou bem.. - O homem disse rapidamente e eu avô parecia estar mais impaciente ainda.

Vô-Eu não vou te deixar! - Foi até o homem, na tentativa de fazer alguma coisa, mas a única coisa que ele fez foi dar um leve empurro no meu avô.

Senhor-Não estou falando, estou mandando!  -Ele disse se abaixando para poder pegar um papel.

Vô-O que é isso? - Vi meu avô com os olhos marejados

Senhor-É um presente para nunca esquecer de mim! Agora vá! - Disse dando o papel para o meu avô que deu uma olhada para o senhor e veio até a porta saindo pela mesma e eu fui atrás dele. E vi o mesmo sentado em um dos bancos que haviam na frente da casa

Day-Sinto muito vô! - Dei leves batidas nas suas costas. Aquilo era triste, eu não me vejo perdendo Dreicon e Vitão, ele são tudo na minha vida.

Vô-Sabe? Ele sempre foi um ótimo amigo, conheço ele desde quando era pequeno, viramos amigos e participamos da força armada! - Disse me dando o papel com um desenho deles dois e da minha vó.

Day-O senhor trabalhou para a força armada? - Perguntei confusa, ninguém havia me dito isso. - A mamãe não me disse..

Vô-Sim...Faz algum tempo, a sua mãe não sabe disso...Deve ser por isso que eu não tenho aproximação com ela..Sempre quando tinha algo para fazer na força armada eu mentia para ela dizendo que ia fazer uma viagem...E passava dias e dias fora de casa e eu acho que isso fez com que ela ficasse com raiva de mim...

Day-Por isso que o senhor, tem aquela faca com aquele símbolo? E a tatuagem da força armada nas costas? - Ele só assentiu e levantou entrando no carro e eu segui ele. - Vamos pra casa.

Vô-Por favor! Temos que voltar, eu tenho transar com ela! Como o meu amigo disse, eu tenho que viver, juro que não vou atrapalhar o seu casamento. A gente pode ficar esses 3 dias lá e depois a gente pode voltar!

Carol, Carol, Carol, o nome que rodava na minha cabeça a cada segundo, acabei aceitando sem nem pensar.

Day-Tá vô, o senhor me convenceu !- O meu avô estava triste e eu senti que ele precisava extravasar, foi uma tristeza atrás da outra, primeiro minha vó agora o amigo. Tanto tempo longe dela...Dei partida no carro e voltando para o hotel.

(...)

Quando cheguei no hotel já era de noite, descarreguei a única mala do carro e levei para o quarto de Carol, e o meu avô continuou no quarto do Joshua.

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