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— de quem está falando?

— Bredon Wallace. Ele está aqui.

Gustavo me olha atentamente

Ravena percebe o climão que ficou e diz

— e o que isso tem haver?

— ele está a sua procura manuella.

Laura diz mais baixo que o normal.

Olho pro Gustavo vendo sua face mudar drasticamente
Nosso filho que estava em seu colo, ele entrega para a Ravena.

— você não vai lá.

Gustavo diz assim que ponho minha nenê no carinho.

— eu sei...

Digo baixo

— gente eu sei que não deveria ter dito nada. Mas eu acho melhor vocês resolverem isso logo. Aliás ele está na rua de baixo. Mas cedo ou mais ele vai te encontrar.

— foda-se deixa ele vim. Meto bala.

Gustavo diz já pegando sua arma
Assim que Gustavo pega sua arma Kauan desse as escadas correndo

— vamos papai?

Ele para e olha pra enorme arma que Gustavo tinha em mãos.

Olho pro Gustavo e nego

"não"

Sai dos meus lábios sem nem eu mesma perceber.

— afinal o que ele quer com você?

Chris diz

—  nada de importante.

Digo com meus olhos em Gustavo
Mas ele já não me olhava mais

Ele estava com raiva.
Sei que estava

Então eu me aproximo
Em passos lentos
Até ele
Pego em sua mão e o guio comigo até nosso quarto

Ele em silêncio
Sem dizer uma só palavra, se encosta contra a porta já fechada
E eu me sento sobre a cama

— independente do que ele veio fazer aqui. Você sabe que é ao seu lado que quero estar.

Ele me olha mais não diz uma só palavra

— eu te amo Gustavo. Amo nossa família. E não será o Bredon, nem ninguém que um dia estragará isso. Tente entender.

Me levanto me aproximando dele

— eu te amo.

Sussurro o abraçando
Que depois de segundos sou correspondida

— caralho morena eu vou matar esse filho da puta.

— não. Você não vai matar ninguém. Olha pra mim Gustavo.

Digo pegando em seu rosto

— agora temos filhos. Somos uma família, vamos  viver a nossa vida, junto com nossos filhos. Sem se importar com os que nos rodeiam. Os que querem nosso mau.

Ele fica em silêncio e então eu o beijo

.....

Alemão narrando

— Tá querendo o que aqui no meu morro rapá?

Digo encarando o playboyzinho

— vim buscar pó. Aqui só tem dos bons.

Ele diz coçando o nariz.

— te quero subindo no meu morro não caralho. Quer pó, pega lá na entrada e vaza.

— mas eu...

— mas é o caralho. Já mandei o papo, agora sai da minha frente antes que me meto bala.

— eu preciso ver uma pessoa...

Esse caralho tá de tiração porra

— precisa é o caralho.

— eu amo aquela mina... Você não entende, eu só... porra queria acertar as coisas.

Lucas me olha, eu olho Lucas e depois encaro o monte de merda em minha frente

— vou te mandar o papo. Sabe a mina que tu tá querendo desenrolar as ideias? Então parceiro a mina é minha caralho. Minha mulher. Mãe dos meus filhos, então se não quer ficar sem o pinto, vaza daqui porra. Chama na canela.

— sua mulher? Mãe dos seus filhos? Não podemos estar falando da mesma Manuella.

— vai embora parça se não o bagulho vai esquentar.

Lucas diz pra ele

— mas...

— vai caralho mete o pé.

G3 empurra o maninho o mesmo que cai

— Wallace vai embora.

A mina amiga da Manu aparece do nada

— Laura... Isso é verdade? Manu tá com esse aí?

— é a verdade. E ela está feliz. Muito feliz. Agora é melhor você ir. Você não é bem-vindo aqui.

Ele olha pra mim e depois pros caras e sai.

— obrigada por não ter matado ele.

Laura diz

— não fiz isso por você, nem por ele. Fiz isso pelos meus filhos.

Prometi pra Manuella que não ia matar o cara
E não matei.

Não vou virar um monstro que sai matando qualquer merda por aí

Minhas crias estão crescendo
E vão aprender com o pai
Que o certo é pra ser feito.

amor proibido || [morro] Onde histórias criam vida. Descubra agora