7° Capítulo

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Tranco a porta. Me levanto e me sento na cama. Vejo que Lauren está capotada. Passo a mão no rosto.

- eu só faço merda - sussurro baixinho pra mim. Bufo e me deito irritada. Acabo dormindo.

[...]

Acordo com alguém me chacoalhando, dou um pulo.

- que? an? oi? - falo desesperada mas ainda sonolenta.

- para de ser idiota - reconheço essa voz, Lauren.

- que foi? Por que me acordou assim? - falo, abro os olhos e olho pra ela.

- tenho que ir, o turno da minha mãe já vai acabar - ela fala colocando as sapatilhas dela.

- quer que eu peça para o Matt te levar ? - pergunto sonolenta.

- prefiro morrer - ela diz e me olha. Imaginei que essa fosse a resposta mesmo. Evito sorrir.

- eu chutei o amiguinho do Gabriel - falo constrangida e bem direta assim que lembro.

- que? NÃO ACREDITO - ela praticamente GRITOU rindo.

- é.. pois acredite .. - falo e passo a mão novamente em meu rosto.

- sempre soube que você era louca, mas a esse ponto !! - ela diz com um sorriso no rosto. Acho que ela percebeu que não estou muito bem, pois o sorriso em seu rosto se desfaz. - er... Você falou com ele depois disso?

- NÃO - pois não iria ter coragem de ficar frente a frente com ele.

- pois deveria, aonde você chutou dói bastante - ela diz rindo.

- ughhhh - coloco o travesseiro sobre meu rosto.

- para de ser infantil, já deveria saber que tudo que você fazer, irá ter uma consequência! Vai, levanta daí. - ela diz tirando o travesseiro da minha cara e puxando meu braço para me levantar.

- você é muito chata - resmungo.

- e você me ama - ela diz com um sorrisinho provocativo. Apenas reviro os olhos. Assim que me levanto e coloco meu chinelo, Lauren pega em meu braço e sai correndo (me puxando junto). Saímos de meu quarto e estamos descendo as escadas. Bem, na verdade, EU estou sendo obrigada né.

Ao chegarmos na sala, não vejo ninguém. Lauren me leva até a cozinha, e pá! Não tem ninguém também. Estranho.

Escuto uma risada escândalosa. Toby. Ahh, eles estão na arena. Não vou ir...

- você vai ir pedir desculpas né ? - Lauren diz parecendo que leu minha mente.

- não. Óbvio que não - falo cruzando os braços. Ela revira os olhos e eu abro um sorrisinho.

- amanhã a gente se vê. - ela diz e saí da cozinha (provavelmente, da minha casa também). Solto um longo suspiro. Me sento no balcão da cozinha, passo a mão em meu rosto e fico pensando.

[...]

- você foi má - reconheço a voz na hora. Gustavo.

- eu? Má? É cada mentira que essas pessoas inventam. - falo com um leve sorrisinho.

- não Gabi, sério. Você poderia ter machucado ele. Nossas partes são sensíveis. - ele diz em um tom sério.

- acabou? Quer levar também? - falo e arqueio a sombrancelha o olhando.

- eii, eu disse que poderia ter machucado mais, não que eu também queria !

- ótimo. Cadê meu irmão?

Eu te odeio !Onde histórias criam vida. Descubra agora