Os dias passaram bem rapidinho, apesar de ter de suportar aquele molequinho metido a cowboy de filme mexicano e o pior de tudo ...pensa... todos gostavam dele, até a mostrengo da tasmânia a Susie, (que bem que podia ficar com tia Rose, elas tinham muitas coisas em comum) gostava do traquina, iguaizinhos nas chatices e na falta de desconfiomêtro. A parte que eu mais gostava era ir nadar no lago, apesar de estar sempre me sentindo vigiada pelo saci que morava atrás do bambuzal. Depois do susto que passamos na escolada vila, achamos prudente não sairmos mais da chácara e olha que rendeu hein! Foi o maior comentário dos últimos séculos, não pior, desde que surgiu a vila, até o padre fez um sermão sobre o vandalismos, o pastor da igreja falou que era o apocalipse chegando, o pai de santo disse que coisas anormais chegou na cidade....EPA! Será que era eu a coisa ANORMAL! Será que ele descobriu na sua bola de cristal que uma bruxinha com seus poderes super, hiper, espetacular e maravilhosos estava passeando nas mediações?
Arrumamos as malas para voltar com a mesma euforia de que quando as fizemos para chegar. Afinal, eu tinha deixado Antônia em casa, estava morrendo de saudades, como será que ela estaria? Aposto que tinha um montão de história para me contar, bem mais que as minhas. Sua vida sim era interessante, ela nasceu uma gata com habilidades por lutas marciais, não precisava ficar procurando seus super poderes feito eu. Ela sabia que uma gata era sua mãe e eu na maior neura para descobrir se era filha postiça ou não. Se eu olhasse direitinho para o espelho acharia alguma semelhança com mamãe, ela tinha marcas em seu rosto de acnes da juventude. PERA AI! E se essas marcas fossem para esconder as rugas retiradas, sim porque não ela ser uma bruxa disfarçada de mãe.Tudo haver, acho que comecei a desenrolar esse fio da meada, ou melhor da bruxarada , mas essa é uma outra história que vou contar.
Beijos, beijos na ponta de seu nariz ... de bruxa para bruxa...DRUXILA!
FIM
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DRUXILA :O Diário de uma Bruxinha
Teen FictionAdolescente meiga, impulsiva e que anda cheia de conflitos de identidade. Druxila marca as páginas desse livro com sua imaginação tempestiva e estonteante.Como não amar suas travessuras?