— Andem rápido, peguem-nos! — O mais temido caçador de todos os quatro cantos do mundo, grita para seus aliados.
— Anda Austin, corre — Pai de Austin grita para o filho.
— Eu não vou sem você — O mesmo diz para o seu pai, com um semblante de medo.
— Eu preciso que você vá, e não discuta mais — O pai fala para seu filho e tira algo do bolso do casaco — Eu quero que você fique com isso.
— Mais, oque é isso? — Austin pergunta.
O pai e seu filho, escutam o barulho de passos rapidos e gritos chegando mais perto.
— Austin, sem perguntas vai logo! — O pai empurra seu filho para ele sair correndo.
Austin sai correndo e acaba sumindo das vistas de seu pai.
— Cade ele? — O caçador pergunta a o pai se referindo ao garoto de olhos verdes e cabelos loiros com um topete.
— Eu não sei — O pai dá uma parada mais continua — Você não nos achou? Ache ele também — O homem diz ficando em posição de ataque — Ou talvez não seja o melhor caçador como todos pensam.
O caçador e seus comparsas acabaram atacando o homem a sua frente. O pai lutou bravamente, mais como era muitos, não conseguiu lutar com todos. Uma lança acabou atravessando o seu peito, e em seu leito de morte, o caçador olhou para o mesmo e disse.
— Agora só falta mais um — E deu um guspe no mesmo deitado gemendo de dor — Andem, atrás do garoto — O caçador levanta a lança suja de sangue e grita.
Austin em sua corrida acaba se vendo em uma questão difícil, para qual lado seguir? Na sua frente existia dois caminhos, mais como ele nunca entrou naquele bunker, ele não sabia qual caminho devia seguir.
Ele decidiu seguir seu instinto e ir pelo lado esquerdo, mais pela sua infelicidade, ele acabou dando de cara com apenas um final de buraco não terminado.
— Finalmente — O caçador diz com chamas em seus olhos e com um sorriso debochado no rosto — Te achei.
Austin, esconde a caixa que teu pai te deu, no bolso e olha para o caçador e seus companheiros.
— Não sei se você sabe, mais você é o único ser sobrenatural por aqui — Ele contínua com o sorriso debochado.
Austin abaixa a cabeça e pensa no que ele disse, até que caí a ficha, seu pai está morto. Uma lágrima caí do seu olho, e outras logo atrás.
— Porque você está fazendo isso? — Austin levanta a cabeça, mostrando seus olhos vermelhos e seu semblante de raiva.
— Para que seres como você, não machuquem nós humanos — Ele fala apontando para o adolescente a sua frente.
— Eu também sou um ser humano, eu também tenho sentimentos — O garoto fala deixando mais algumas lágrimas cair de seus olhos.
— É oque vocês dizem — Ele dá uma parada mais continua — Mas adivinha, vocês nunca iram ser igual a gente.
— Se for para ser um babaca, sem coração e sem alma... Eu não quero mesmo — O garoto fala.
— Me deixe acabar com ele logo — Fala um garoto atrás do caçador.
— Não, desse prazer só eu irei desfrutar — O homem fala ao garoto.
O caçador corre até o garoto e tenta enfiar a sua lança, mais o garoto consegue se esquivar e dar um soco por trás do caçador.
Sons de gritos conseguem ser ouvidos por ali, sempre dizendo as mesmas coisas "Mate ele", várias vezes.
O caçador acerta de raspão a lança, causando um corte na barriga do garoto, que acaba colocando a mão no lugar do corte, com o descuido do garoto o caçador vê uma brecha para acabar com aquilo.
O homem empurra o garoto na parede atrás do mesmo, e tenta enfiar a sua lança no coração do mesmo, mais o garoto é consegue segurar a lança.
— Você irá me pagar por tudo que você fez a mim e a minha família — O garoto com as forças que o restavam, fala ao caçador.
— Morra seu demônio — E forçando mais, acaba inficando a sua lança no coração do garoto.
O caçador se ajuelha a frente aonde estava seu ultimo inimigo, e fica ali admirando o corpo do garoto pendurado pela sua lança.
[...]
O caçador e sua turma de aliados, saem do bunker que estavam, todos comemorando se abraçando.
— Então pai, oque vamos fazer agora? — Um garoto chegou até o caçador e o perguntou.
— Quem sabe um recomeço — O caçador fala, olhando a paisagem a sua frente.
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