Vendetta - Party 2

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Finalmente estava frente a frente com ele, esperei tanto por esse momento que chaguei a sentir arrepios constantes de tanta alegria. Esboçava sempre um largo sorriso enquanto me aproximava mais do mesmo que estava deitado somente de cueca sobre a cama. Aquela cena me enojava, por mim teria o matado justo antes da minha entrada, mas era preciso ser cautelosa, a vários guardas dentro da mansão e qualquer deslize meu todo meu plano iria por água abaixo. no entanto, procurei manter a calma e pus meu plano em pratica.

Comecei a caminhar em passos lentos em direção a ele enquanto pus meus braços para  trás, onde puxei o zíper do meus vestido. Nisso, ele sentou sobre a cama e fez gestos peculiares com a mão batendo sobre sua perna, dando assim a entender que o mesmo queria que sentasse sobre seu colo. Assim fiz. Sentei sobre seu colo e deixei que ele deslizasse sua mão sobre mim, estava ficando repugnada com as atitudes dele. Seus toques sobre minha pele, seus beijos sobre meu pescoço, tudo isso estava me deixando muito enojada. Já não aguentando mais, o empurrei para trás e inclinei meu corpo a frente, onde fiquei encarando seus olhos azuis. Nisso, deslizei minha mão direita sobre minha coxa e puxei meu punhal. 

"- É uma pena não poder brincar com você da forma que eu queria, terei de ser rápida, então por favor não me atrapalhe e apenas morra logo!" Falava esboçando um largo sorriso.

Coloquei minha mão sobre a boca dele o impedindo que gritasse, e com meu punhal, diferir um golpe rápido fazendo um corte em seu pescoço na diagonal. Ele então começou a agonizar, seu sangue escorria pela cama e ia de encontro ao chão, formando uma poça sobre o mesmo. Aos poucos, o homem estava ficando sem vida. Estava me deliciando com a cena, seu corpo já sem vida sobre a minha frente, estava sendo a melhor cena que já pude ver. Mas infelizmente não pude demorar tanto, ou tudo ocorria errado. Coloquei meu punhal novamente sobre a bainha que estava preso sobre a minha coxa, fechei o zíper do meu vestido, e sair com cautela do quarto para não levantar suspeitas. Comecei a caminhar em passos lentos até a porta de entrada da casa e sair pela mesma. Um dos gurdas me questionou o por que havia sido rápido, dei apenas um sorriso e um tchauzinho enquanto caminhava até o portão. Era incrível o quanto eles se "preocupavam" com seu chefe. O mesmo estava morto em seu quarto e eles ainda nem repararam, sorte a minha. 

Logo, entrei em meu carro e ao dar a partida, sair em disparado. Enquanto dirigia, retirei a peruca de cabelos curtos que usava e joguei no banco detrás do carro. Meu sorriso ainda estava formado em meu rosto, e em minha memória, a cena do desgraçado morrendo, não podia ficar melhor. Minha cede por vingança enfim havia sido saciada com o sangue daquele homem, o qual tanto odiei a minha vida toda. Quando pude percebe, já estava de frente a minha casa, mas ainda estava dentro do mesmo, pois, através do retrovisor, pude ver que Jeff estava caminhando pela rua em direção a sua casa, ia falar com ele mas acabei hesitando. E assim, peguei a peruca no banco detrás e sair do carro, e entrei em minha casa logo em seguida. Fui direto para meu quarto e assim que cheguei lá, comecei a me despir. Não entendia por que Jeff não saia da minha cabeça, isso me incomodava um pouco e tentava achar uma resposta para tudo isso, mas não encontrava nada que me ajudasse. No entanto, entrei no box do banheiro e tomei um breve banho, pois, pretendi ir falar com Jeff para tentar resolver isso de uma vez. Então, me arrumei rápido, e sair do meu quarto em rápidos movimentos, desci as escadas quase que correndo e ao chegar na sala, corri até a porta. Estava aflita e passei a sentir uma agonia repentina em meu peito. Ao chegar em frente a porta da casa dele, apertei na campainha e esperei alguém aparecer. Breves minutos se passaram e uma garota veio me atender. Havia ficado curioso, o Jeff tinha uma irmã? A cada dia mais mistérios apareciam para me deixar confusa.

"- Pois não, posso ajuda-la?" A garota me encarou esboçando um sorriso antipático.

"- Eu queria falar com o Jeff, poderia chama-lo para mim?" Perguntei um pouco acanhada.

"- Desculpe, mas meu namorado chegou estressado e foi dormir, amanhã você fala com ele fofa, agora boa noite!" Ela fecha a porte.

O que? Como assim namorada? Isso estava ficando cada vez mais estranho.

A Noiva Da Meia NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora