(eu tinha me programado para começar as postagens no dia 20 ou 21.10, mas fiquei tão ansiosa em começar a produzir e publicar aqui que pensei... "Quer saber? Vou começar a postar hoje mesmo!")
(espero que gostem. O ritmo desse livro é um pouco diferente dos outros que estão aqui, mas tem suas intrigas e segredinhos também)
Quando Anthea Larissa Blair nasceu, Elinor, a jovem baronesa Sedwick, estava sozinha junto com a parteira, sua prima Jemima e a tia Caroline - as únicas pessoas da família que lhe restaram.
O marido não se encontrava na casa. Elinor sabia onde Robert Blair estava: em alguma festa com os amigos e as prostitutas com quem ele se envolvia. Mas não se importava: queria apenas ter seu bebê no colo e amar incondicionalmente, menino ou menina. Seria a única distração de sua vida infeliz, desde que se uniu em matrimônio com o nobre graças a maquinações familiares conduzidas antes mesmo de Elinor nascer.
Mas a jovem era consciente de que o nascimento de uma menina não seria o ideal para o marido e a sociedade. A criança não teria outra função que não fosse a de casar com algum herdeiro para unir fortunas, e o título de barão ainda não seria preenchido com um sucessor – que eram as esperanças de Robert. Ou seja, não interessaria ao distante marido, que logo voltaria a aparecer em sua cama para a regular cópula em busca do próximo barão.
Assim que viu, chorando muito, a menininha alva, de cabelos bem clarinhos, pouco volumosos, na cabeça, Elinor sabia qual seria o futuro de seu bebê. "Eu te darei toda a felicidade do mundo, pequenininha. Será amada por dois, prometo".
Robert não retornaria à casa para participar da educação da criança.
Enquanto dava de mamar ao bebê, olhou as flores que Jemima e tia Caroline lhe deixaram como presente pelo bom parto. Era final de março, início da primavera, as flores desabrochavam nos jardins da elegante casa onde vivia em Londres, e os presentes inspiraram Elinor, que crescendo como filha única de um pai viúvo, encerrou-se nos livros para fugir da solidão, antes que fosse viver em casa da tia Caroline.
Foi pensando em seus amados livros e a paixão por história que Elinor deu um nome que combinava perfeitamente com aquele bebê: Anthea, "a flor que nascia da árvore". Era o fruto de um casamento infeliz, mas ela tornaria sua menina a pessoa mais feliz do mundo, e ela jamais sentiria as mesmas dores que Elinor passou.
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Uma Segunda Chance [DEGUSTAÇÃO]
RomansÀ venda em http://bit.ly/Uma2aChance [DISPONÍVEL NA AMAZON!] Coleção As Quatro Estações [LIVRO 1] O barão Sedwick era um proscrito na Londres do século XIX, cujo único tesouro que possuía eram suas filhas: a mais velha, Anthea, tímida e amante das...