seven

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As duas jovens agora caminhavam tranquilamente pelas ruas.

Tomaram seus cafés e continuaram a conversar, ao pagarem pelo serviço resolveram dar uma volta pelas redondezas.

Dahyun sorria e pensava em mil coisas para dizer, suas mãos suavam de leve pelo nervosismo mas nada que atrapalhasse a mesma.

Momo a todo momento tentava se aproximar de Dahyun, tentava encostar na estudante a qualquer custo mas, sua insegurança não deixava.

Depois de andarem alguns minutos, encontraram uma pequena praça vazia e pouco iluminada, parecia aconchegante, os banquinhos limpinhos e os arbustos bem aparados.

Se sentaram e um silêncio predominou o ambiente.

Dahyun observava suas mãos, estavam geladas e tremiam levemente.

Momo engoliu seco, o que faria agora? Estava tão próxima de Dahyun mas não teria coragem de encostar na mesma.

Após alguns minutos paradas e em silêncio, Dahyun criou coragem, uma coragem que nem ela saberia dizer de onde surgiu.

Talvez fosse o medo de nunca mais ter um momento como esse ao lado de Momo, talvez fosse o medo de ser apenas mais uma para a morena.

E num ato de impulso, Dahyun se virou e deixou um leve selar na bochecha da barista.

Momo sentiu as famosas borboletas em seu estômago, a sensação dos lábios de Dahyun em sua pele fizeram o coração da mesma que antes estava calmo, agora entrar em total desespero e bater freneticamente.

Momo lentamente se virou para Dahyun, os olhos brilhando e a boca entreaberta.

– Me desculpe, eu... – Dahyun parou por um momento – Eu precisava fazer isso.

– Não precisa se desculpar. – Momo retrucou, as mãos trêmulas indo em direção ao rosto da jovem.

Dahyun estava corada, Momo estava determinada agora.

As mãos da morena acariciavam o rosto da estudante, que fechou os olhos para aproveitar ainda mais a sensação.

Momo sorriu ladino e se inclinou para frente enquanto Dahyun mantinha seus olhinhos fechados.

E finalmente aconteceu.

Os lábios de Momo se encontraram com os de Dahyun, um encontro inocente, de duas pessoas que inconscientemente se amam.

O beijo seguia lento, suave, não estavam fazendo aquilo por vontade de algo a mais, apenas queriam selar o momento, apenas queriam demonstrar o afeto que sentiam uma pela outra.

Ao se separarem, permaneceram de olhos fechados e ficaram saboreando o momento.

– Sabe Momo, eu gosto muito de latte. – Dahyun proferiu aleatoriamente.

– Eu também gosto Dahyun. – Momo respondeu, as mãos ainda no rosto da jovem.

– Mas o meu tipo de latte favorito... – os olhos de Dahyun se abriram e encontraram os de
Momo a encarando – É você.

my favorite latte | dahmoOnde histórias criam vida. Descubra agora