Lá estava eu, deixando minha família ao embarcar no avião. Já nos despedimos, mas vou sentir muita saudades de meus irmãos.
Tenho um casal de irmãos, o mais velho se chama James, que tem 20 anos. Já a caçula se chama Kylie, que tem 5 anos. Enquanto eu tenho 16.
Foi difícil me despedir da minha pequena.
Sento na poutrona onde a janela fica ao lado, e ponho meus fones de ouvido, me desconectando do mundo.
Estou indo para Nova York, achei um bom apartamento por lá. Ah, não na Nova York, e sim no Queens. Era o mais barato, não tinha muito o que fazer.
Nos meus 14 ou 15 anos, a minha antiga escola fez uma excursão a uma empresa que trabalhava com tecnologia não identificada, como a alienígena.
Durante o passeio, acabei me perdendo do grupo da escola e, por causa da minha maldita curiosidade, entrei em uma sala com paredes negras.
A sala tinha pouca luminosidade e apenas um móvel nela. Uma mesa, que ficava em seu centro. Em cima da mesa havia um pote de ferro.
Devagar, andei até ela temendo o que havia ali dentro. A maluca aqui, chegou perto e viu que era uma gosma preta.
Me perguntando o que era aquilo, comecei a se afastar. Mas ao pegar pouca distância da gosma, a mesma pula em meu rosto, me cegando.
Eu me desesperei.
Comecei a gritar, mas apenas um som abafado saía. Tentei ao máximo tirar aquela coisa gosmenta da minha cara, mas era impossível! Não saia de jeito nenhum.
Percebendo que não ia adiantar nada gritar, me calei e fui apalpando as paredes ao meu redor até achar a porta. Quando a achei, saí rápido dali.
Andava o mais rápido possível, até sentir uma mão em meu ombro, me fazendo parar bruscamente.
— Garota o que está fazendo aqui?— uma voz masculina disse, eu nada respondi. Ele não estava vendo a gosma preta na minha cara? — Ei! Tô' falando com você! — insistiu.
Toquei meu rosto, nada senti. A gosma não estava lá! Seria tudo da minha imaginação? Aos poucos abro os olhos me deparando com um homem negro me chacoalhando.
— E-eu sou da equipe da e-excursão, senhor. Me perdi d-do grupo.— minha voz saia falhada.
— Ah sim, venha. Te levo lá. — Me apresentou um sorriso simpático.
Segui o moço, que me levou até o grupo. Recebi uma bronca da professora ao saber que eu me distanciei dela, então, não pude sair de seu lado até voltarmos para a van.
Quando cheguei em casa, subi para o meu quarto e me joguei na cama. Foi aí que elas começaram.
Nunca havia entrado em um corpo de uma humana, você é interessante.
Uma voz, um pouco mais grossa do a minha, falou na minha cabeça. Essa foi a primeira vez, mas ela não parou, mas não fiquei assustada com isso, nem um pouco. Comecei a conversar com ela, soube sua origem e gênero. E até hoje ela me perturba.
Você me respeita garota.
Desculpa, falei errado. Recomeçando. E até hoje presencio sua humilde presença.
Melhorou.
Então, ao perder meus pais no meu aniversário de 15 anos, tive minha primeira transformação da amiguinha aqui.
Eu fiquei tão depressiva com a morte deles, que eu quiz me matar. Tentei me jogar da ponte, mas ao cair na água, Sam, como nomeei a voz, tomou forma do meu corpo, me impedindo de me afogar.
Ela disse que não era necessário eu me jogar da ponte por isso, e outras coisas consoladoras que eu nem me lembro por agora.
Dentro da água, não pude me afogar com ela me "possuindo", por assim dizer. Como não havia muita coisa a se fazer, explorei como ficava meu corpo ao ser tomado por Sam.
Ainda controlava meus movimentos, então a palavra possuir não encaixa. Minhas mãos estavam negras, como a gosma que pulou na minha cara naquele dia.
Como só conseguia ver minhas mãos, pedi que Sam me levasse até o porto e quando chegasse lá, saísse do meu corpo pra que ninguém se assuste. Assim ela fez.
Ao chegar em casa, fui para o meu quarto. Queria ver como ficava ao Sam tomar meu corpo. Me assustei quando vi minha imagem refletida no espelho, estava assustadora! [(Mídia)]
Eu gostei de como ficava, era horripilante? Era, mas prefiro assim do que um rostinho de princesa. Ficava como um traje preto! Preto! Tem como ser melhor que isso?
Acho melhor dormimos Kate.
Sim, Sam. Bom, como vocês já souberam como cheguei onde estou, vou pegar no sono.
— Deixem sua estrelinha.
— Espero que gostem.
— Desculpem os erros.y@#1¥
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New Hero - Peter Parker
FanficAos 14 anos, Katherine Johnson ( Kate para os íntimos) foi infectada por um simbionte de uma raça alienígena enquanto fazia uma excursão da escola. Este mesmo que foi denominado Venom, ao se juntar ao repórter Eddie Brock. Logo após o simbionte ser...