Capítulo 5 - Who are you?

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A Street With You - Capítulo 5

Who are you?


Os planejamentos de Samuel Winchester para aquela noite não era muita coisa, mas para ele já estava de bom tamanho. Para ele não havia algo melhor do que chegar do trabalho de meio período e assistir um bom filme com sua namorada. Assim que saiu da Lan House onde trabalhava, Sam entrou em seu carro pegou seu celular para conferir se haviam mensagens de Jess.

Seu whatsapp, como de todo nerd, estava vazio. Por uns segundos se sentiu até triste por não ter nada da loira. Mas tudo bem, Jess deveria estar ocupada ou sem bateria e Sammy era compreensivo. Iria guardar seu celular novamente em seu bolso se o mesmo não começasse a tocar.

Desconhecido: - É o Sam que está falando? – Um sorriso maldoso se formava em seu rosto.

Sam: - Sim, por quê? – Disse apreensivo.

Desconhecido: - É o seguinte. Eu estou falando do celular de John. Seu pai, certo? – Deu uma curta risada – Eu estou com ele agora. Na verdade, estou usando o telefone dele para te ligar.

Sam: - Quem é você e o que está fazendo com meu pai? – Engoliu o seco. Aquela situação já estava desesperadora para Samuel.

Desconhecido: - Seu pai é um cara sacana. O John Winchester aqui, me deve uma boa quantia de dinheiro há um bom tempo. E eu vim cobrar, é claro.

Sam: - P-Por que me ligou? – Gaguejava, tinha medo do que esse tipo de cara poderia fazer com John.

Desconhecido: - Eu só quero mandar o recado. O tempo acabou para John, rapaz.

Sam: - Recado?! – Sam escuta dois estalos do outro lado da linha, semelhante a barulho de tiros e um gelo percorre seu corpo – Pai?!

Desconhecido: - Foi um prazer fazer negócios com o Winchester. – Riu maleficamente e desligou a ligação, deixando um Samuel em choque.

Sam não conseguia dizer uma palavra. Não conseguia nem ao menos respirar direito. Pensou inicialmente que poderia ser um trote, mas o número era realmente de seu pai então logo descartou a hipótese. Depois, o cara deveria estar apenas assustando para que John ou ele e seu irmão, pagassem logo a ele, mas jurou ter ouvido um gemido de dor vindo de um homem, que provavelmente era seu pai. Merda... Todas as vezes em que seu velho dizia que iria resolver assuntos importantes, era se meter com gente da pesada? Não acreditava no que acabou de acontecer, mas precisou respirar por uns minutos para tentar manter a calma e ligar para Dean. Ainda meio tremulo, pegou seu celular novamente e ligou para o irmão mais velho, que logo atendeu ao Alce.

Sam: - Dean!

Dean: - Sam?!

Sam: - Escuta! Um cara acabou de me ligar e... Nosso pai. Eu não sei, Dean. – O nervosismo na voz do moreno era perceptível – Eu acho que esse cara, atirou no nosso pai por algo tipo dívidas, eu não sei.

Dean: - Como assim, "atirou"? – Levantou do gramado no qual estava deitado, chamando a atenção de Castiel que se sentou e encarou com atenção o loiro. – Sam, onde você está?

Sam: - Eu vou para a casa do pai. Se ele está ferido, precisa de um hospital!

Dean: - Você não pode ir lá sozinho! Chama uma ambulância. – Disse irritado com a situação.

Sam: - Dean...

Dean: - Eu não vou deixar você se machucar, por causa das merdas que nosso pai faz! Você está na Lan House?

Sam: - ... Sim... Eu estou. – O nervoso passou um pouco, de certa forma Dean lhe trazia um ar de proteção.

Dean: - Ótimo. Em 20 minutos eu estou aí. – Desligou sem ao menos se despedir do caçula e guardou o celular no bolso de sua calça jeans.

Castiel: - Dean... O que houve? – Se aproximou preocupado do loiro e segurou seu ombro gentilmente.

Dean: - Meu pai. Ele foi baleado. – Disse com os olhos marejados. A feição de Dean expressava nada mais do que ódio e tristeza naquele momento – É uma droga isso, sabia? – Encostou-se no carro e ergueu o rosto tentando conter suas lágrimas.

Castiel: - Não pense no pior, está bem? – Segurou o rosto do maior e o encarou. Mas ao perceber que aquilo poderia ficar estranho, o soltou rapidamente. – Vamos buscar seu irmão e ir para o hospital. – Tentou sorrir, mas o sofrimento do Winchester se tornou o seu também.

Dean apenas assentiu e esboçou um sorriso triste ao ver a preocupação do amigo. Era bom que tinha um Castiel ali junto com ele numa hora dessas e nem de longe se via sem o hippie ao seu lado. Ao se sentir um pouco mais calmo com a esperança que Cas lhe trouxe, se caminhou ao lado da porta que dava ao banco do motorista e adentrou ao automóvel junto com o Novak.

O caminho foi silencioso. Nada de música ou de assunto. Dean não tirou os olhos da estrada e Castiel não queria força-lo a nada, então só se apoiou no vidro e fechou os olhos torcendo para que estivesse tudo bem com John. Demorou em torno de 37 minutos para que eles chegassem ao destino e se encontrassem com Sammy.

O loiro desceu do carro rapidamente assim que avistou ao irmão e correu na direção do mesmo lhe dando um abraço rápido. Cas acabou dormindo no meio do caminho então ficou dentro do carro adormecido. Por esse motivo, Dean explicou ao Sam que ele teria que ir nos bancos traseiros e depois contaria quem era Castiel e porquê ele estava lá. Como ambos estavam desesperados, o caçula não questionou e só adentrou o automóvel seguido do Winchester mais velho.

Dean: - Você já chamou a ambulância, certo? – Virou seu corpo para trás e encarou Sam.

Sam: - Sim. Eles disseram que iriam levar o pai para o hospital mais próximo lá de casa. – Passou o endereço ao irmão, que voltou sua concentração para a rua movimentada e traçou o caminho até o prédio hospitalar.

Dean: - Logo chegamos lá... – Deu uma olhada rápida em Castiel e deu um sorriso de canto sem perceber. – É perto daqui! – Acelerou e partiu para o pronto socorro. 

A Street With You - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora