capítulo 112

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Capitulo 112
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Amanda...
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No dia seguinte...
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Uma parte estranha da criação somente por um pai, pelo menos o meu pai, é que ele não me ensinou a andar de bicicleta, mas me ensinou a bater em qualquer um, sempre tive um instinto de mãe forte por conta dos meus irmãos e sempre os defendi com unhas e dentes e com meus filhos não seria diferente, é claro, ganharia mais algumas cicatrizes por eles e não estava ligando
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Edite entra com Sol chorando desesperada nos braços, ela me entrega e a ajudo a achar meu seio, ela suga desesperada e fecha os olhos, as lagrimas desciam pelo seu rostinho, limpo e beijo sua testa, rezava para que ela não ficasse assada por conta do tempo que estava usando a mesma fralda, fico a balançado ate ela dormir, por sorte acho a bolsa dela e troco sua fralda, Edite entra e fica olhando enquanto termino de ajeitar a roupa dela
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- resolveu obedecer? – diz e eu não respondo nada – vamos logo, me da ela
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Beijo a testa de Sol e a entrego, a mesma dormia sem preocupação alguma, espero ela sair e coloco um pequeno encosto na porta para que ela não feche por inteira, assim que ela sai, vou atrás e entro no porta mala do carro e encosto la antes que ela pudesse me ver, meu corpo se batia todo no caminho de terra que ela estava fazendo, quando chegamos a estrada fica melhor
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- a gente já ta chegando pra ver o papai – diz Edite – é, mas você não pode chorar em, vamos ser uma família feliz e eu vou mudar esse nome ridículo que colocaram em você, Sol, quem chama a própria filha de Sol
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- uma pessoa que entende o significado – digo saindo do porta mala
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- como você escapou sua vadia? – pergunta  me olhando
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- não sou somente um rostinho bonito – digo puxando no banco da frente
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- eu vou te matar – diz virando o volante com tudo no carro
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- não vai não – digo puxando o volante de volta
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- vou matar vocês duas
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Ficamos nessa algum tempo, Sol já chorava sem parar nesse momento, tentava tirar a direção da mão dela, mas ela tentava me derrubar, socos, chutes, cotoveladas, joelhadas, puxões de cabelo e nada dela parar e nem eu de desistir, meu corpo já doía e pedia arrego, ainda mais com o corte na cabeça e a perda de sangue, eu so queria salvar minha filha, era muita coisa em jogo agora
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- adeus sua vaca – diz jogando o carro direto em um poste e se joga da porta
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- merda – grito e fecho os olhos quando o carro bate com tudo

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