𝐴𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑚 𝑖𝑑𝑜𝑙 | 𝑃𝑎𝑟𝑘 𝐽𝑖𝑚𝑖𝑛 - hiatus

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Obrigado por me deixar ser eu mesmo, por me deixar voar, por me dar asas. Por me acordar de um sonho; que era tudo o que eu estava vivendo.

- Save me

Boa leitura ♥️

Mais uma semana de intercâmbio no país tão sonhado pelos fans de kpop.

Coréia do Sul...

Depois de implorar nos pés da minha mãe, pra convencer meu pai que sua filhinha não iria morrer de fome e que ligaria toda semana, ganhei o apoio dos meus pais para fazer tal desejo e sair do Brasil.

No aeroporto foi um chororô mais os consolei com a promessa de voltar nas férias para visita-los.

Feliz e como me encontro, ainda mais depois que consegui alugar um °goshiwon, que se trata de um pequeno quarto com banheiro e uma cozinha embutida que compartilho com mais alguns inquilinos.

Por mais que as acomodações da faculdade fossem uma melhor opção por serem próximos, ainda assim eram pagos. E minha antiga colega de quarto parecia não gostar muito da minha presença fora que a privacidade e zero.

Irei demorar um pouquinho a mais pra chegar no horário? ... Vou, mais logo pego o ritmo.

Sobre o idioma... Antes de realmente sermos transferidos para outro país, somos avaliados com uma prova de conhecimentos gerais. A qual me saí muito bem, afinal meus dois anos em que acordei me perguntando o por que de sofrer tanto com a rabugenta de minha professora de inglês e coreano não foram em vão. Mas caso tenha muita dificuldade terá cinco meses gratuitos para aperfeiçoar seu conhecimento.

Ainda estou me habituando com o fuso horário, só de lembrar que na primeira noite, enquanto metade de Seul dormia eu estava que nem morcego de madrugada.

Ainda não tive tempo de fazer um "tour" pela cidade, mais isso muda amanhã. Teremos o dia livre pois a Universidade junto com os professores estarão em reunião.

E meus planos para o dia de amanhã são...

Shopping, comer e gastar o que não tenho.

Por enquanto o amanhã não chega vamos continuar a organização da caixinha de fósforo/ apartamento.

Que vontade de ter uns milhões...

[...]

Algumas horas após minha lerdeza quando o assunto e arrumar, e no relógio ainda marcava três e quinze da tarde, marquei em um café com a única amiga que consegui.

Bit-na, naturalmente coreana infelizmente não fazemos o mesmo curso. Enquanto ela gosta de arquitetura, eu de ortopedia e traumatologia.

A conheci no meu primeiro dia, sofri com a senha do dormitório, mas por sorte ela passava pelo corredor e vendo meu sofrimento me socorreu, a partir daí não nos desgrudamos mais.

Ao entrar no estabelecimento, sete minutos atrasada, culpa do metrô, suspirei aliviada sentindo o ar quentinho do aquecedor tocar minha pele, antes gelada pelo frio de quinze graus na cidade. E logo em seguida ir em direção a mesa ao lado da janela com vista da rua do lado de fora, onde poucas pessoas circulavam.

- Annyeonghaseyo!- a saudei ocupando a cadeira de madeira a sua frente.

Parei um instante e observei o local, decorado com cores do branco ao azul claro dando um ar alegre ao ambiente, algumas prateleiras assim como freezers, contendo laticínios, pães e industrializados, no centro, uma grande mesa com doces para todos gostos, poucas mesas espalhadas e no lado da porta de entrada e saída, o caixa, administrado por uma senhora sorridente.