;; fly with me | chang+ki [monsta x]

ҍ ɑ ҽ

votem e comentem 💛

FWM - 03

,🐹

— Oh, ele te chamou de Kiki? – Minhyuk perguntou incrédulo, rindo fraco, encarando o amigo cabisbaixo. Não via logo de tudo isso acabar. – Kiki... muito carinhoso. Mas é impossível acreditar.

— Ele fez isso, Minhyuk. Você não pode mudar. – Kihyun o repreendeu, brincando com seu lanche.

E nada poderia mudar, porque Kihyun amava Changkyun em segredo. E ninguém poderia mudar o que Changkyung disse a ele.

Ou poderia?

Kihyun não sabia ao certo o que estava fazendo. Mas ver aquele galpão sujo, podre, estava o deixando nos nervos. Kihyun se recusava a dizer que era viciado em limpeza; ele preferia dizer que apenas um bem para humanidade. E aquele galpão merecia uma limpeza. Estava dando agonia a Kihyun, ver toda aquela desorganização e não poder fazer nada. Sorriu ao terminar de limpar as janelas e ver como o efeito da limpeza estava fazendo diferença.

Tentou ao máximo organizar os lixos que haviam ali. Tentou deixar o galpão harmonioso e não abandonado. Olhou para o relógio, os meninos estavam chegando. Ele aproveitou a saída para fazer essa surpresa. Ao que parecia, os meninso tinham uma missão que Kihyun não podia ir, pois não estava confirmado quando estes o aceitaram na gangue.

Era tão estranho Kihyun pensar como gangster ou fazer parte de uma gangue. Jamais imaginara que pudesse fazer isso ou fazer parte disso. Céus, ele estava decolando para o inferno na primeira classe.

Suspirou ao terminar tudo, jogando as luvas em qualquer lugar. Agora podia sentar no sofá, que antes estava imundo. Ouvi os meninos gargalhar. Parecia que sempre estavam felizes com que fazia, mas Kihyun não sentia isso e Chang era muito sério. Hyungwon beijou Jooheon nos lábios, antes de ser surpreendido pelo local limpo.

Largou a bolsa no chão, andando até o centro. Estava tudo claro. As janelas estavam limpas e podia ver perfeitamente o lado de fora. Seu sangue ferveu. Kihyun ousou mexer em seu galpão, a qual ele fez de tudo para ser o mais discreto possível. Hyungwon nunca gostou de Kihyun, o achava intrometido e inocente demais. Odiava pessoas intrometidas e inocentes. Suspirou, cruzando os braços e olhando para Chang, o verdadeiro culpado de tudo.

Chang riu anasaldo, andando até o centro pulando as bolsas que Hyungwon soltou. Estava impressionando. Kihyun fez algo que ele queria há muito tempo fazer. Jooheon se encontrava feliz, mesmo que não era certo, pois poderiam ser descobertos facilmente.

— Kihyun... você que limpou tudo? – perguntou sem olhar o rosado.

Kihyun levantou-se, o rubro evidente em seu rosto esperançoso. Contorceu os dedos tímido, sem olhar para as expressões de felicidade de Chang.

— Sim... eu pensei que poderia trazer algo mais harmonioso. Estava tão sujo e fedorento... merecemos um esconderijo limpo, não acham? – ele disse, olhando para cada um.

— Claro, claro... mas...

— Mas podemos ser pego com toda essa limpeza, Kihyun! – Hyungwon aproximou. Olhou Kihyun de cima a baixo. Mesmo sendo um incoveniente, Kihyun era atrativo para Hyungwon. Uma beleza exuberante. Sorriu lascivo, mordiscando o lábio inferior. – Tem mania de limpeza, Kihyunnie?

Chang observava tudo de longe. Hyungwon não perdia tempo, mas não podia deixar Kihyun cair na lábia do seu amigo. Gostava de Kihyun e o protegeria até a morte. Não entendia por que o garoto quisera entrar em sua gangue.

— Não é mania... gosto de dizer que é "melhor limpo do que imundo" – sorriu fraco, indo para frente e para trás, desconfortável. – Você gostou?

— Não muito... – Hyungwon disse olhando para o galpão com desdém. – Mas você pode inverter isso...

— Wonie... não! – Chang ficou na frente de Kihyun, olhando para Hyungwon com a expressão maliciosa. – Deixe Kihyun fora de suas travessuras maliciosas.

— Admita que gosta dele, Chang. Consegue nem disfarçar. Não vou rouba-lo de você, sua mente perversa. – olhou para Jooheon. – Tenho Honey pra mim satisfazer.

Changkyun segurou o riso. De fato, era verdade. Instintivamente segurou as mãos de Kihyun. O rosado sentiu seu corpo todo se arrepiar. Fitou as mãos juntas como se fosse algo mais extraordinária e raro do mundo. O que de fato era, pois, seu amado estava segurando sua mão. Sorriu inerte, fitando as mãos tão juntas. Chang tinha esse ar de proteção, e Kihyun amava aquilo. Sentir-se especial. Especial somente para Lim Changkyun.

Foi puxado pelo maior, sem saber na onde iriam. Kihyun queria poder se declarar para ele. Dizer tudo que sente, mas tinha medo. Tinha medo de ser recusado, de ser rejeitado, de ser humilhado. Tinha medo de morrer de amor por Changkyun.

Eles pararam em um corredor que dava, talvez, para os quartos; a qual Kihyun não se atreveu limpar, apesar que precisasse. Olhou para Chang. O rapaz o fitava quase sombriu. A luz fraca do poste refletindo seu rosto tênue. Olhou para o centro do galpão, a qual os meninos jogavam dinheiro no ar, como se fosse nuvens no céu. Estavam ricos? Eles haviam roubado? Changkyun não falara sobre roubos. Certo, eles eram gangster... mas pensava que eles não roubavam, apenas se manifestavam.

— Cha-chang... – Kihyun balbuciou.

— Bae, me diga, por quê quis se juntar a nós?

–

// quem adivinhar o sentido da fic ganha um beijo do bias hehehe

espero que estejam gostado.