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FWM - 06
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— Oh, meu deus, Kiki, ele quase te beijou e te chamou de cerejeira? – Minhyuk perguntou. – não acha que seria impossível ele te chamar de cerejeira?
— Eu acho fofo, Minhyukie. – Kihyun deu de ombros, mexendo no tubo. – Acha que estou acelerando as coisas?
— Você não mexeu sequer um dedo, Kiki. – Minhyuk negou, rindo fraco. – Estou quase partindo...
— Não, não parta. Preciso de você. – Kihyun tentou segurar a mão do parceiro. – Chang fez muito mais por mim. Você precisar me escutar e acreditar em mim.
— Você consegue mostrar o lado bom do mundo pra ele?
Kihyun soltou um suspiro. Não sabia se tinha conseguido mostra o mundo bom.
— Vamos, pinkizinho, é só arremessar essa pedra ali na janela. – Chang disse pertinho do ouvido de Kihyun. O rosado estremeceu com o sopro. Se contraiu olhando para a loja de instrumentos. O que eles iriam fazer agora? – Olhe para a janela, pense que é seu maior inimigo, mire, respire fundo, dê dois passos para trás, pegue impulso nos braços e gire 360 graus e por fim, arremesse.
A fenda branca tomou conta da mente de Kihyun quando Chang o tocou ensinando como tinha que fazer. Fechou os olhos. Mirou a janela com os anúncios dos preços dos produtos. Respirou fundo. Estava uma boa distância da loja, mais ou menos uns 3km longe. Deu dois passos para trás. Não queria fazer aquilo, mas fazia parte de mostrar seu mundo bom para Chang. Pegou impulso nos braços, segurando forte a enorme pedra. Olhou de soslaio para os meninos que observava tudo atentamente, mas com ar de zoação. Girou o braço em 360° graus. E por fim, usou sua força e arremessou a pedra.
A pedra foi certeira no leiteiro da loja. O som de vidro sendo quebrado quase ensurdecedor. Fechou os olhos, ao ouvir Chang vibrar em vitória e os meninos fazer o mesmo. Viu eles se cumprimentarem, como se Kihyun tivesse batido record de arremesso ou ganhado um prêmio nobel. Seu prêmio nobel seria sua vida toda na cadeia. Chang o chamou, indo junto com os outros para a loja. Pelo visto, não havia alarmes. Ambos olharam para a rua vazia. A cidade depois das 3hrs da manhã parecia opaca, sem cidadão algum. Totalmente abandonada. Afinal, a gangue de Changkyun tomava conta da pequena cidade.
Kihyun engoliu em seco, observando um buraco grande na janela, o buraco que causou. Agora havia um buraco em sua mente perturbada. Somente um pertubardo faria isso. Chang sorriu, mostrando aquela maldita covinha que Kihyun amava. Era seu ponto fraco. Quebrou mais um pouco o vidro, adentrando junto com os meninos. Hyungwon passou ao seu lado, bagunçando seus cabelos e rindo do seu jeito trevosso. Kihyun olhou para a rua vazia, averiguando se não vinha policial, então, adentrou ao local.
— Por quê estamos invadindo essa loja? – perguntou, tocando em algumas guitarras. Totalmente distraído.
— Vingança. – Hyungwon respondeu com a voz grossa.
— Ordens do Shownu? – olhou diretamente para Chang. O rapaz se contraiu.
— Esse filho da puta está devendo, Shownu. – foi Jooheon que respondeu, pichando algumas palavras com letras que Kihyun desconhecia. – Comprou uma boa quantidade de drogas e não pagou tudo. Além do mais está vendendo ile...
— Jooheon! – Chang gritou. Sua voz vibrou o local todo. Kihyun achava que estava louco, mas senti o vidro ao seu lado tremer com abrandar de Changkyun. – O que eu lhe disse sobre contar coisas de nossa gangue?
— Para de ser patético, Changkyun! Kihyun juntou á nós sabendo do que fazemos. Não é nenhuma novidade que traficamos drogas, matamos, roubamos... não adianta esconder para seu "pinkzinho" que somos monstros, cruéis. Carregamos o demônio em nossa alma. E nessa vida ninguém sai, a não ser para morrer na cadeia. – Jooheon finalmente disse algo.
Hyungwon observava tudo com um sorriso sádico nos lábios formosos. Jooheon quase não falava muito, assim como Chang estava atrás de justiça, porém fora ameaçado. Tinha medo, então se ajuntou aos meninos.
Chang se aproximou do rapaz querendo o matar ali mesmo. Era um inútil. Conversaram-se e entraram-se num acordo. Por que estavam fugindo? Cerrou o punho, segurando para não socar Jooheon. Com certeza estava sob o efeito da heroína. Hyungwon entrou no meio, querendo defender seu amante.
— Vocês são idiotas. Eu expliquei por que Kihyun está aqui. Vocês... meu deus! – Chang estava nervoso. Passou as mãos no rosto, arrastando os fios para trás.
Kihyun olhava tudo com medo e preocupado.
— Também tenho demônios na alma. – disse por fim. – Não tenho medo do que vocês fazem, mas creio que há uma saída para todos. O mundo é bom.
— O mundo não é bom, esse que é o problema, Kihyun! – Kihyun pulou, assustado. Chang virou-se para ele gritando. Cuspindo a raiva em seu peito. – Se você abrir os olhos vai enxergar o terror em mim. O terror em nós. O terror caótico do mundo.
Olhou bem fundo nos olhos de Kihyun. O menor estava assustado, encolhido. Jamais Chang elevou a voz para ele. O rapaz respirou fundo, querendo proteger Kihyun dos terrores do mundo. Esconder com um laço os olhos de Kihyun, para ele não ver o terror em Changkyun. Por que deixou ele entrar na gangue? Por quê?
Saiu de supetão, se machucando no vidro quebrado. Sua perna ardia, mas não a ardia como seu coração criminoso, seu coração podre a qual Kihyun se apaixonou.
O local ficou em silêncio. A mente de Kihyun girava sem entender nada do que Chang havia falado. Ele escondia segredos, isso era um fato para Kihyun, mas quais? Queria justiça, justiça de quê? Qual seria sua justiça a ponto de juntar-se a uma gangue? Abraçou seu corpo, sentindo a ventania, fungou, sentindo sua narina arder de frio, a garganta fechada em um choro seguro. Viu Hyungwon gritar "achei", segurando um pacote, que poderia ser maconha. Jooheon assentiu, pegando algum dinheiro ali, destruindo alguns instrumentos.
Viu eles sairem, sorrindo como se estivesse conquistado mais alguma coisa importante na vida deles. Avistou uma gaita encima da mesa. Andou lentamente, sentindo suas pernas bambas, o coração tão rápido quanto as luzes ofuscantes do lado de fora, piscando sem parar com o perigo iminente. Sorriu, tateando o instrumento. Changkyun iria gostar.
Guardou no bolso da blusa, entrando no carro, logo dando partida.
–
// vocês perceberam que o Chang não põe Kihyun como membro da gangue??? e Kihyun abraça o corpo demais??? hehehe
espero que estejam gostando ❤️
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;; fly with me | chang+ki [monsta x]
FanfictionSendo um gangster, Changkyun nunca fora uma pessoa boa, mas Kihyun podia ver ele de uma outra forma. Ao seus olhos era uma pessoa boa e pura. Apaixonado, decidi, entrar para sua gangue, na intenção de conhecer melhor o rapaz e talvez mudar seu compo...