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FWM - 05


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Kihyun, me diga que você não invadiu e muito menos roubou os arquivos... — Minhyuk pediu os olhos suplicantes olhando de esguelha para Kihyun. O rosado estava envergonhado, sem olhar para seu melhor amigo, fitando a janela e lembrando-se do que aconteceu.

Kihyun não podia mentir, tampouco desfazer o que cometeu.

Ao menos que tivesse um poder mágico de voltar ao passado.

Engoliu em seco, sem desgrudar os olhos de Changkyun, que vigiava o local. Esperou o sinal de Hyungwon, pronto para adentrarem. Chang segurou a mão de Kihyun, passando tranquilidade e força para o rosado. Kihyun assentiu, correndo de mãos dadas junto de Changkyun. O moreno ajudou Kihyun a escalar os muros alto do palácio. Jogou a bolsa e logo desceu, averiguando se não havia segurança ali. Não demorou para Chang surgir e o informar por onde entrariam.

Kihyun estava fazendo tudo no automático. Sua mente estava com uma fenda branca que escondia todos os perigoso e riscos que ele corria fazendo algo ilegal. Porém, seu coração rebelde se entregava a todos riscos. Titubeava sem aviso prévio ou rápido demais; a ponto deste perder o fôlego. Tentou respirar fundo ao tocar a maçaneta que possivelmente dava para cozinha. Changkyun estava muito próximo de seu rosto, a respiração regular, totalmente diferente da sua, olhava pela a fresta da porta. Assentiu para Kihyun.

O rosado pegou a faca e em ataque atravessou a porta, escorando na parede para que as câmeras não o capturasse. Minhyuk iria a loucura assim que Kihyun contasse para ele. Era a primeira coisa errada que fazia em toda sua vida, e temia que sua mãe soubesse.

Tão logo avistou o escritório. Contudo quem iria abrir seria Chang que tinha suas artimanhas. Tirou um grampo da roupa, abrindo a porta. Olhou para os lados, a laterna oscilando para os lados. Kihyun desligou a sua, correndo para o escritório e logo a acendendo. Olhou para os lados, observando Chang gesticular ao fechar a porta.

— Procure nas gavetas, Kiki. – pediu, olhando pela fresta.

Assustado, Kihyun depositou a lanterna na mesa começando a vasculhar a mesa toda, procurando o suposto arquivo, que não sabia do que se tratava. Seu coração gritando no peito, a mente como um céu ensolarado e calmo cheio de nuvens, sem preocupação alguma na casa de praia, sem medo do que poderia acontecer mais tarde.

Afinal, Chang também estava ensinando algo a Kihyun.

Estendeu o braço com os arquivos em mãos. Sorriu contente por ter feito tudo certo, mostrou para Chang que riu fraco, a covinha surgindo timidamente em seu rosto apreensivo. Chamou Kihyun para sairem o mais rápido possível. Avistou alguns movimentos no jardim, contudo era Jooheon noucatiando os guardas do seu jeito silencioso.

Ambos saíram da mesma forma que entraram, sem ser vistou ou ouvidos. Kihyun pôde respirar fundo e calmo ao sentar-se na cadeira do carro. Sorriu para Chang. Queria que ele estivesse orgulhoso do seu esforço. Logo Jooheon chegou afobado junto com Hyungwon.

— O presidente levantou, acelere essa joça, Park! – assim fez o motorista. Hyungwon suspirou tirando o casaco, esbarrando em Kihyun que ficou um pouco desconfortável. – Nosso pequeno gafanhoto se deu bem no primeiro trabalho. – sorriu ao pegar a pasta com os arquivos.

— O que Shownu vai fazer com essa porcaria? – Chang indagou irritado.

— Pergunte para ele amanhã, Chang... - murmurou o mais velho, olhando os arquivos. – Nem mesmo eu sei o que ele vai fazer. Ninguém sabe o que ele quer fazer ou mudar.

— Não estava no contrato isso...

— Achava mesmo que iríamos apenas pichar alguns monumentos ou protestar nos parlamentares? – Hyungwon perguntou sarcástico. – Jamais, Kyun... Shownu quer mais que isso. É um gângster esperto demais.

Kihyun ficou calado, alternando os olhos entre os interlocutores. Não sabia quem era aquele Shownu e não sabia o que ele queria, muito menos o que Chang fazia junto dele ou porque trabalhava para ele. Ao que parecia era um cara perigoso e doido. O carro estava numa velocidade rápida demais, mas Kihyun gostava. O vento gélido deixava sua mente limpa. Só queria chegar em casa e deitar e se lembrar de tudo que aconteceu. Esquecer que invadiu uma casa e roubou arquivos importante. Sequer sabia do que se tratava.

Desceram do carro, todos, entrando no galpão. A rua estava silenciosa, as luzes quase se apagando. Tão fraquinhas como o coração do Kihyun. Abraçou o corpo, ao ver Chang sair por último dizendo algo ao motorista. Chang o olhou, sem saber o que fazer. Kihyun estava tão fofinho. O narizinho vermelho junto com os lábios. Estava frio naquela noite e queria levar Kihyun para casa, mas tinha assuntos a serem tratados.

Changkyun não dormia.

— Quer dormir aqui, Kiki? – perguntou, aproximando do menor. Kihyun negou hesitante. – Queria muito o levar para casa, mas não posso. Tenho pendências.

— Você gosta do que faz? – Kihyun perguntou, encolhendo-se mais. Olhou nos olhos de Chang. Os caramelos em pretos intensos diante a escuridão da rua opaca.

— Estou atrás de justiça, beojkkoch* - massageou a bochecha de Kihyun, olhando-o carinhoso. – Não me convém fazer essas merdas... mas para ter justiça é preciso, então o farei.

Kihyun assentiu, sentindo a maciez da mão de Chang. Tão quentinha e gostosa. Pensou no novo apelido que lhe dera. Por céus, jamais iria parar. Beojkkoch! Era diferente, mas muitíssimo fofo.

— É o Shownu que vai lhe oferecer essa justiça?

Chang apenas assentiu, querendo como louco beijar Kihyun e acabar com aquele interrogatório.













// *significa flor de cerejeira em coreaba.

;; fly with me | chang+ki [monsta x]Onde histórias criam vida. Descubra agora