Lia XXXII

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Reencontro um amigo de infância e... Droga! Meu pai incendiou metade do Texas.

Marcos foi o primeiro a saltar do carro para admirar a construção enquanto saltitava todo empolgado, Reyna o encarou e torceu o nariz em sua direção.



- Onde vamos primeiro? - Ele indagou animado antes que eu pudesse dizer algo ele me cortou. - Ver as espaçonaves ou as pedras lunares? Ou talvez ...



Antes que ele terminasse de falar Reyna deu um tapa na cabeça dele para o mesmo ficar quieto, ele fez uma careta mas permaneceu em silêncio. Sorri agradecida para Reyna antes de começar a falar.



- Não vamos para nenhum desses lugares, porque o bunker do meu pai não fica lá dentro.- Disse apontando para a imensa construção, Marcos ficou chateado e fez um bico.



- Então onde ele fica? - Ele indagou pisando no chão emburrado, enquanto cruzava os braços.



Arqueei as sobrancelhas e lhe lancei um sorriso divertido.



- Se pisar mais forte vai cair dentro dele. - Disse calmamente e Marcos pulou para trás esbarrando em Dean que lançou um olhar repreendedor para o mesmo que deu um sorriso sem graça.



Malcom se abaixou onde Marcos estava pisando antes e passou a mão pelo chão atrás de algo, mas pelas sua expressão frustrada ele não estava achando nada.



- Não vai aparecer para você. - falei enquanto me abaixava no chão e passava os dedos delicadamente pelo local, fechei os olhos e me concentrei nas engrenagens que surgiram abaixo dos meus dedos. Os outros não podiam ver nada além de uma Lia acariciando o chão, e já os mortais não viam nada. A névoa já tinha nos ocultado por completo, me concentrei nas engrenagens e as movi formando a senha e logo, pude ouvir um ligeiro click antes do pequeno terremoto.



Marcos e Angel arregalaram os olhos assustados, enquanto Dean e Reyna se apoiavam, Malcom admirava a imensa construção que surgiu emergindo do chão. Reyna olhou para os lados e observou os mortais que pareciam inertes a tudo que estava acontecendo ela franziu o cenho confusa.



- Eles não vêem nada? - Ela indagou para mim, apenas neguei com a cabeça.



- Esse é um dos bunkers favoritos de meu pai, a névoa aqui não disfarça ou transforma ele em outra coisa, ela esconde por completo. - Eu expliquei para eles antes de destravar a porta com a minha digital, revirei os olhos com a demora e aguardei até a porta se abrir em um ranger, antes de entrar olhei para trás e direcionei meu olhar para os outros.



- Não toquem em nada! Não olhem para nenhum autômato, alguns são ativados somente pela proximidade e o contato visual. E cuidado onde vocês pisam, iria odiar ter que juntar os pedaços de vocês depois ou resgatá-los de uma tumba repleta de empousas. - Disse calmamente para todos e eles assentiram concordando.



Malcom olhava impressionado para a construção, e direcionava seu olhar para o chão de onde o mesmo havia emergido com uma expressão encantada filhos de Atena. Fiz um sinal para que todos me acompanhassem adentrando no corredor escuro.



- Quantas armadilhas tem aqui? - Malcom indagou e eu fechei os olhos me concentrando nos barulhos das engrenagens das armadilhas antes de abrir os meus olhos e me direcionando para Malcom.



- 50 armadilhas no total, e todas com métodos e timings diferentes.- Disse para o mesmo que me olhou surpreso, era muito estranho a habilidade de sentir todas as armadilhas do bunker, mas, em minha defesa, eu frequentei aquele lugar por 7 meses, conheço ele muito bem.



Ouvi um estalo e logo depois o som de uma manivela rodando lentamente. -Agora são 49 armadilhas. Disse e todos olharam para os lados alarmados.

Histórias Cruzadas - A Batalha dos Seis e o Colar RoubadoOnde histórias criam vida. Descubra agora