- Nossa, mor, agora eles só acordam amanhã, né? - Breno perguntou colocando Heloísa no berço dela.
Eles haviam completado um aninho naquele dia, Paula e Breno haviam organizado uma festa para os dois e os bebês nunca estiveram tão cansados como naquele momento.
Eles estavam grandes também e já demonstravam sinais da personalidade de cada um. Heloísa era mais birrenta e tinha a personalidade forte, sempre ficava emburrada quando não conseguia o que queria e tinha tendências ciumentas com o irmão.
Bernado era mais tranquilo, apesar de não gostar de esperar. Dos dois, ele era o que mais havia mudado desde o nascimento; Heloísa continuava a cara da Paula, com o cabelo loiro um pouco mais escuro e os olhos verdes que nem os do pai; já Bernado realmente se parecia com Breno, mas os cabelos do menino haviam começado a escurecer depois do nascimento e Paula tinha certeza que acabaria ficando castanho, que nem o dela.
- Com certeza, amor, eles realmente estão cansados. - Paula sorriu para o marido, terminando de colocar roupa no Bernado.
Os dois haviam tomado banho dormindo, algo que era muito mais fácil para Breno e Paula, quando os bebês estavam acordados eles não queriam sair nunca de dentro da banheira e sempre acabava sendo uma luta para os pais tirarem os gêmeos dali.
O tema da festa de aniversário dos dois havia sido zoológico, já que o casal insistia em criar afeição das crianças com animais. Não tinha nenhum animal de verdade na festa, apenas os de mentira que a equipe de decoração havia arrumado.
E tinha muitos brinquedos. Luiza, como boa tia que era, se juntou com as crianças da festa e fez a farra com os gêmeos e com o Matheus.
Matheus já andava, mas os gêmeos apenas estavam dando indícios de que queriam engatinhar.
Isso não impediu eles de ficarem cansados, o que para o Breno e para a Paula era ótimo, indicava que as crianças iriam dormir a noite toda.
- Nós merecemos um banho também, né? - Breno perguntou abraçando a esposa por trás, fazendo ela sorrir e encostar a cabeça no peito dele.
- Vai indo lá, vou colocar o Bernado no berço e vou atrás de você. - Paula disse olhando para Breno por cima dos cílios e o rapaz sorriu, dando um beijo no pescoço da Paula e indo até o quarto deles preparar o banho.
Paula fez o que disse e logo estava entrando nua na água quente para acompanhar o marido. Eles se amaram ali, se deliciando com o toque um do outro e se curtindo como sempre se curtiam, mas não acabou por ali.
O amor deles saiu do banheiro e foi para a cama, os toques do Breno no corpo da Paula eram urgentes e ela soltava suspiros conforme sentia ele excitar ela mais uma vez.
Eles mal haviam se secado quando se deitaram nus, com Breno sobre a Paula, acariciando o corpo da morena. As mãos da Paula também acariciavam o corpo do Breno, indo dos ombros até a virilha, se encaixando no membro dele ali.
A mão da Paula fazia um carinho demorado ali, enquanto as mãos do Breno apertavam os seios dela em provocação, enquanto ele beijava e chupava o pescoço da esposa, levando ela a loucura.
Paula, em determinado momento, virou os dois na cama e ficou por cima do Breno, começando a beijá-lo pelos lábios, criando uma trilha quente pelo pescoço do rapaz. Breno sempre se delirava com a capacidade da Paula em provocá-lo apenas com os lábios e com a língua; enquanto Paula nunca duvidou da capacidade do Breno em usar os dedos para excitá-la.
Os dois juntos eram o significado de combustão. Exalavam uma química absurda, podendo ser perceptível por qualquer um que observasse os dois por meros segundos.
Eles transformavam uma simples faísca no maior incêndio já visto. E tudo isso porque estavam se amando.
Se amando lentamente. Se amando com saudade. Se amando de maneira selvagem.
Sexo para eles sempre tinha amor.
Apesar deles conhecerem o corpo um do outro como a palma da mão deles, o toque de um sempre fazia o outro se arrepiar como se fosse a primeira vez.
Paula soltou as mãos do Breno dos seus seios e entrelaçou os dedos dos dois, olhando nos olhos dele enquanto sentava lentamente no membro do rapaz, rebolando enquanto sentia ele preenchê-la e completá-la.
Ela começou a se mexer lentamente, rebolando enquanto gemidos baixos saiam dos seus lábios, com os olhos fixos nos do Breno, vendo ele olhar para ela com intensidade, transbordando tudo o que ele sentia também.
Em determinado momento os dedos dos dois se soltou e Breno prendeu suas mãos no quadril da Paula, ajudando a morena a tomar impulso enquanto quicava sobre ele. A visão que ele tinha da Paula naquela posição era surreal de linda, ver os seios dela balançando conforme ela se mexia, a cabeça sendo jogada para trás em um ato de delírio quando ele atingia o ponto G dela... Tudo isso fazia com que o tesão nele se intensificasse até que ele perdesse o controle e se entregasse a ela.
E Breno adorava ver a Paula se entregando para ele também.
Por isso ele virou os dois na cama e penetrou ela mais uma vez, dando estocadas fortes e ouvindo o gemidos dos dois se misturar e preencher o quarto com o som.
Paula quase não conseguia manter os olhos abertos de tanto prazer que sentia, erguendo seu quadril sempre que o Breno penetrava ela mais uma vez para sentí-lo ir fundo, enquanto suas mãos agarravam os músculos das costas dele e suas respirações curtas se misturavam.
Os dois mantinham o ritmo dessa dança até atingir seus ápices de prazer, um gemendo o nome do outro conforme o orgasmo atingia os dois com força, deixando o corpo da Paula trêmulo e o do Breno em frenesi.
Ele nunca saía de dentro dela de imediato, sempre permanecia ali enquanto o corpo dos dois se recuperava do impacto do prazer proporcionado. Ele gostava de deitar sua cabeça sobre o peito da Paula e sentir o coração dela bater acelerado, enquanto a moça acariciava os fios suados dele.
- Eu nunca vou enjoar de você. - Paula disse baixo, fazendo Breno levantar o rosto para olhar para ela. - Nunca.
- E você acha que um dia eu serei capaz de me enjoar de você? - ele perguntou se ajeitando para não deixar todo o peso do seu corpo sobre o dela. - Faz cinco anos que estamos juntos, dois que estamos casados e tudo o que eu sinto, mais a cada dia que se passa, é amor por você. Depois que te conheci, nenhuma outra mulher me encantou, me instigou ou me deixou com tesão da mesma forma que você me deixa até hoje.
- As vezes eu me pergunto como posso amar tanto assim alguém. - Paula falou acariciando o rosto dele também, passando os dedos sobre os lábios dele. - Obrigada por ter investido em mim aquela noite.
- Obrigado por ter acompanhado a Andressa até a balada naquela noite, se não fosse por ela e pelo Jordan...
- Eu acho que Deus, ou o destino, ou qualquer coisa que controle tudo isso que vivemos, iria dar um jeito de fazer nós dois nos encontrarmos em algum momento. - ela respondeu para ele. - Pois eu realmente acho que fomos feitos um para o outro.
- Eu tenho a certeza absoluta de que fomos feitos um para o outro. - Breno respondeu abaixando o rosto e deixando os lábios dos dois próximos, quase colados. - Como almas gêmeas.
- Como almas gêmeas. - Paula concordou e beijou ele com vontade, mas dessa vez sem segundas intenções.
Foi um beijo longo, cheio de significados que os dois entendiam com perfeição.
Eles ficaram algum tempo trocando carícias e beijos, curtindo o outro da forma mais terna do universo. Breno já havia se deitado no seu lado da cama, mas tinha puxado Paula para junto de si, abraçando ela e acariciando as costas nuas da esposa enquanto eles se declaravam um para o outro.
Os dois dormiram a noite toda assim, abraçados um no outro, com uma das pernas da Paula entre as pernas do Breno e els ouvindo o som do coração dele bater contra o peito. Breno sentia o cheiro da Paula enquanto mantinha seus braços firmes ao redor dela, não querendo que ela saísse dali de dentro de jeito nenhum.
E os dois entendiam que, realmente, o melhor lugar do mundo era dentro do abraço da pessoa que você ama.Nota: Amanhã sai o último! Mas não precisam ficar tristes, já tem história nova chegando!
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Alma Gêmea
FanfictionExistem muitas lendas que dizem a respeito de almas gêmeas e a grande maioria se remete ao encontro delas. Normalmente é um encontro avassalador, com uma conexão instantânea e um sintonia nunca vista antes. Por um momento o mundo para e, quando volt...