Eu respirei fundo, eu não queria deixá-la lá... Ela era a minha melhor amiga... Eu não podia colocar ela em risco...
Eu me levantei e então coloquei a minha mochila nas costas.
"Tá fazendo o que?" Riley me perguntou quando me viu pegando a mochila.
"Me desculpa por isso Riley..." Eu disse ao mesmo tempo em que eu ergui minha mão esquerda e fiz Riley voar até o banheiro e então eu fechei e tranquei a porta.
"Max!! Não faz isso! Por favor!" Eu podia ouvi-la gritar do banheiro.
Eu peguei a chave do carro e então sai e fechei a porta do quarto.
Ela destrancou a porta do banheiro e tentou sair, mas eu tranquei a porta do quarto pelo lado de fora.
"Me perdoa Riley... Eu não quero perder você" eu disse enquanto lágrimas caiam do meu rosto por estar fazendo isso.
"Por favor Max, nós precisamos ficar juntos! Eu vou ficar bem! Por favor" ela implorava.
Com muito pesar no coração me virei e fui embora...
Entrei dentro do carro e então dei a partida e fui em direção da saída da cidade.
Passei pela saída da cidade tranquilamente e sem dificuldade, não havia ninguém ali.
Viajei a noite toda, parei no meio da estrada para dormir e logo de manhã eu continuei na estrada.
Eu estava na estrada de Turner, próximo à cidade de Turner.
Depois de alguns minutos eu cheguei em Turner enfim.
Quando eu entrei eu não encontrei ninguém lá, a cidade estava deserta, não tinha pessoas nas ruas e nem nas lojas.
Eu achei aquilo muito estranho...
De repente eu ouvi uma explosão e senti um impacto enorme e então eu apaguei...
Acordei minutos depois com o carro de cabeça para baixo e todo destruído, eu estava pendurado no banco pelo cinto de segurança.
Minha testa estava sangrando, eu havia batido em algum lugar.
Eu consegui abrir a porta do carro e então eu saí de dentro dele com muito dificuldade.
Olhei ao redor e então eu vi...
Viaturas e militares por todos os lados, não só eles, eu também vi tanques se aproximando lentamente de mim e aviões sobrevoando o céu.
Eu me ajoelhei no chão e então eu comecei a chorar...
Era o meu fim...
Eles iriam me matar...
Pelo menos a Riley está segura...
"Não desista" eu ouvi uma voz doce e tranquila de dizer isso.
Quando eu olhei pra frente eu vi...
Era a minha mãe de pé na minha frente, ela me olhava com pena querendo me abraçar.
"Não desista... Você é mais forte que isso" ela dizia para mim.
Então ela começou a sangrar pelos olhos e pela boca e nesse momento antes de desaparecer ela disse;
"Eles fizeram isso comigo.".
Eu abaixei minha cabeça, eu estava com muito ódio, o chão ao meu redor começou a se quebrar e a levitar somente com a presença da minha raiva.
Os tanques então apontaram seus canhões para mim, os soldados apontaram suas armas e os aviões vinham de muito longe se preparando para dispararem.
Eu levantei a minha cabeça e então estava pronto para revidar, me me levantei e respirei fundo...
Ao mesmo tempo que todos eles dispararam contra mim eu dei um grito de ódio que causou uma explosão enorme que começou de mim e foi se espalhando, anulando todas as balas e canhões atirados contra mim, todos as viaturas, soldados e aviões explodiram e viraram pó com a explosão, junto com eles, todas as casas e lojas já cidade foram destruídas com o turbilhão que eu causei.
Uma grande poeira se levantou e a cidade toda ficou em completo silêncio.
