fogueira.

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— Ei, Kia, você vai na fogueira? — Sam me pergunta, fazendo minha cabeça virar pique O Exorcista

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— Ei, Kia, você vai na fogueira? — Sam me pergunta, fazendo minha cabeça virar pique O Exorcista.

— Que fogueira? — pergunto, já com raiva. Se for o que eu estou pensando, matarei Jacob lentamente.

— Dos quileutes. Sabe, lendas e comida — a morena arruma sua jaqueta de couro no espelho do corredor — Leah me convidou.

— Aparentemente Jacob me esqueceu — mordo o lábio com força — sem problemas, eu vou de qualquer modo.

— Se arruma em dez? — pergunta a morena.

— Cinco — subo rapidamente as escadas, indo me arrumar.

O barulho de risos e conversa alta me faz sorrir. Os quileutes são um povo acolhedor, com um calor próprio que eu fiquei encantada desde o primeiro instante.

Logo Sam avista Leah e vai falar com ela, já eu vejo algo que não me agrada em nada. Jacob está encostado nos joelhos da Isabella Swan, enquanto sorri e brinca com uma salsicha no espeto, conversando com Paul. Me aproximo com um falso sorriso no rosto.

— Boa noite, rapazes — digo entredentes — e moça.

— Oi, amor — Jacob tem coragem de sorrir. Antes disso o rosto dele vacila, sabendo que foi pego no flagra.

— Perdeu toda a comida — a Swan tenta ser simpática.

— Ah, sabe como é — jogo meu cabelo para trás casualmente — meu namorado escolheu outra companhia essa noite, então não me convidou para vir. Ainda bem que eu tenho um sexto sentido quase... sobrenatural.

Sua face pálida congela surpresa, enquanto Jacob abre a boca, mas não consegue falar nada. Paul aproveita para roubar a salsicha do moreno, comendo e olhando atentamente para nós.

Percebo todos os olhares em nós e me sinto humilhada. Olho para baixo, sentindo o vento mudar bruscamente. Obviamente todos percebem, ficando alertas. Sam, o alfa, se aproxima de nós com um olhar duro para Jacob.

— Vem comigo, querida, eu fiz uma torta e faço questão que você prove — Emilly gentilmente me pega pelo braço, me conduzindo para a mesa de comida, querendo me distrair. Como no automático e vou assentindo para o que ela diz, sem realmente prestar atenção.

— Eu sinto muito — ela diz, captando meu interesse.

— Por quê? — minha voz não passa de um sussurro.

— Eu imagino a dor que está sentindo agora — ela comenta, solidária.

Só imagina mesmo, já que a única que poderia realmente me entender aqui é Leah.

— Acho que mereço, afinal — dou um sorriso derrotado — sou uma tola insistindo em um coração que já tem dona.

Emilly tenta falar algo, mas Samantha surge de mãos dadas com Leah, que acena solidária para mim.

— Quer dar o fora? — pergunta.

— Para onde?

— Amy acabou de mandar a localização de uma festa — ela sorri, soltando-se de Leah e estendendo a mão para mim.

— Vamos nessa — com a torta na mão e um riso frouxo, sou puxada por minha melhor amiga rumo a bem longe dos meus problemas.

Dusk | twilightOnde histórias criam vida. Descubra agora