From the dining table

Acordei sozinho nessa cama de hotel. Afinal, como eu vim parar aqui? Sua saudade me faz tomar decisões sem sentido em uma noite de embriaguez.

Tomei um banho e desci para o bar. Meu Deus, o que está acontecendo comigo? Não sei explicar mais nada desde que você se foi. Depressão profunda ou saudade demais? Não sei definir, talvez seria melhor procurar um terapeuta...

Não nos falamos desde que você foi embora, o silêncio é tão superestimado, ninguém gosta dessa solidão que o silêncio proporciona. Você surtava no silêncio, cantava e gritava... Ô meu Deus, o que fez você ir embora?
Por que você nunca é o primeiro a ceder? O orgulho sempre tem que falar mais alto em você? Triste, pois sinto sua falta nesse espaço da cama.

Seus cabelos lisos e seus olhos azuis. Qual a razão de você ser tão lindo? Me corta por dentro não ter seus olhos azuis aqui. Nem seu cheiro. Nem sua mania chata de ficar no celular o tempo inteiro.

Até meu telefone sente sua falta, a propósito. É como se sua voz causasse o desejo de viver nas pessoas, sem ela não tem cor o mundo.

Inclusive, desde que você se foi só chove e chove. Noites frias, dias nublados e a vontade de largar tudo e correr atrás de você seja lá onde você estiver me consome.

Louis, volte. Não aguento mais os dias frios, preciso do calor do seu corpo esquentando o meu e me dando um motivo para viver de novo...