Amigos

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Acordo com o zumbidos dos grilos à minha volta. Olho para o lado e vejo que a escuridão ainda vagueia pela floresta.

Me levanto dos pés da árvore e começo a recolher minhas coisas. Pego meu arco e meu bastão e os escondo no local de sempre.

Me abaixo e pego um punhado de folhas. Havia chovido e eu nem tinha percebido.

Coloco os galhos novamente no lugar e cubro com algumas folhas o meu velho esconderijo. Ele era o meu refúgio, toda vez que discutia com minha família eu simplesmente os abandonava e vinha para a floresta.

Ninguém sabia onde eu estava. Eu fazia questão de passar por diversos atalhos diferentes para que ninguém conseguisse me seguir.

Coloco o trapo que se chama mochila, nas costas e começo a andar pela trilha de volta à cidade. Passo pelo imenso pé de amora, que eu também fiz questão de esconder, e faço minha pequena colheita.

Pego o galho que fica ao lado, e começo a andar arrastando o galho no chão apagando minhas pegadas.

Olho novamente para frente e vejo a luz do sol no horizonte. Escondo o galho em uma moita e sinto algo agarrar minha cintura.

- O que... - começo mas minha boca é tapada com uma mão. - Me solta!!!- me rebato contra a pessoa que está me segurando. - Me solta ou vai ver o que acontece!!! - gritei novamente.

Senti algo roçar em minha bochecha e demorou um segundo para perceber que alguém estava me beijando.

Agarrei a mão que cobria a minha boca e girei ágilmente me colocando sobre o infeliz deixando - o imobilizado. Em seguida ouvi a gargalhada desse " alguém "

- Que droga Matheu!Você me assustou!!! - grito enquanto saia de cima de Matheu.
- O que foi?!- ele diz ainda rindo - tá assustadinha agora?!

- Vá pro inferno! - digo retomando a trilha.
- Quem sabe esse ano eu vou? - ele diz me seguindo - E por falar nisso, a sua família já se escreveu?

- Não mas eu duvido que esse ano eu fique de fora dos jogos.
- Que pena.

Suspirei ao ouvir isso. Matheu tinha razão, era uma pena mesmo eu ainda não ter sido escolhida para lutar nos jogos. Era melhor morrer massacrada do que continuar convivendo com minha família.

- Bem que nós dois podíamos ser escolhidos. Eu seria um urso e você uma saracura.
- Rá rá rá. Que engraçado!- digo vendo - o rolar no chão de tanto rir.
- Se eu fosse uma saracura você seria um jumento.

- Tudo bem - ele diz - desde que você fosse a égua. - ele sorriu novamente, mas dessa vez com malícia.

- Eu vou contar pra Amanda. - digo o ameaçando.
- Você não é nem louca.
- A é?! Testa minha loucura então?

E assim seguimos para a cidade. E depois que chegamos, fomos encontrar com Amanda. Meus únicos e melhores amigos. Além de mim mesma é claro.

Oi gente!!!
Bom, primeiramente eu quero agradecer todos aqueles que ler o meu primeiro livro.

Na verdade, eu estou tendo um pouco de dificuldade pois vocês sabe que as vezes o aplicativo bulga.

Espero que gostem.
Vou logo avisando que esse livro é um pouquinho forte e que não se deixem levar pela capa bonitinha.

Ele está com inúmeros erros confesso, mas eu vou tentar escrever o mais correto possível.

Então é isso, chega de lenga lenga, e BOA leituraaaaaaaaa.!!!!??

 Asas Vorazes/PausadaOnde histórias criam vida. Descubra agora