Á primeira vista

2 1 0
                                    


A história começa com um menino jovem e muito inteligente entrando em uma casa de um rico da Avenida São Paulo, uma do tipo de estilo de novela, com uma perfeição surreal que uma residência classe média ou abaixo disso jamais conseguiria. Ao entrar na porta que tem dois homens com roupas de médicos que analisam a porta de uma madeira branca e cara com seu centro feito de vidro blindado, eles estão dando atenção a maçaneta, enquanto um olha o outro apenas aponta a lanterna, depois de passar por eles ele entra em uma sala muito linda que leva um corredor para direita e um pra esquerda, e seguindo reto tem 4 sofás que estão formando um quadrado com uma mesinha de centro, nas paredes a direita e a esquerda tem lareiras eletrônicas, na mesa de centro ele nota dois copos, um semicheio e o outro totalmente vazio porém sujo, ele chega mais perto da mesa e nota que tem uma garrafa de um vinho bem caro chamado 1975 caído no chão, porém ele estava tampado e não chegou a sujar o chão, ele termina de olhar o centro e começa a dar uma olhada na quina do quarto e na parede no final da sala, nela tem um quadro gigante com uma família de quatro pessoas, a vítima, a esposa da vitima e os dois filhos homens com que aparentam ter uns três anos a menos do que agora, nas paredes a esquerda e direita além das lareiras tinha armários grandes que não são visíveis da porta, neles tem vários tipos de jogos de xícaras e taças de ouro, prata e outros componentes caríssimos, e em uma das partes do armário tinha reservado um canto só para vinhos que tinham uma mesma marca(1975), somente aqueles jogos de xícaras e etc. seriam o suficiente para poder comprar sua casa, de perto ele vê que o quadro que tampa a parede é ceda pura.

Depois ele segue para o corredor a direita que tem vários quadros entre as janelas da família que parecem que não gostam do estilo de fotos de pobres que trocam suas poses constantemente, em cada quadro eles estavam em um lugar mais importante que o outro, desde Paris até a Disney, Sidney, Brasília, Moscou, Tóquio e etc., o corredor se termina com um vaso de planta com rosas bem espinhosas e vermelhas, e a direita tem uma porta também bem malhada e robusta, entrando nela ele entra em uma cozinha bem grande que era dividida em dois cômodos por um murinho de tijolo que divide a parte que ele está do extremo contrário, no lado que ele está tem três armarinho de parede que estão no alto a esquerda, no centro tem uma mesa bem grande que cabe 10 pessoas, na parede direita tem três janelas que iluminam com a luz do dia que tem nuvens bem brancas no céu, que indicariam chuva para dali a uma hora, a copa inteira, ele dá uma breve olhada na mesa e caminha para a outra parte daquela cozinha que era cheia de armários no alto, embutidos, além de uma geladeira bem grande assim como o fogão e a pia embutida de mármore, ela parece praticamente intocável de tão limpa que ela está, tudo bem polido e arrumado, dentro dos armários tudo está bem organizado e em seu devido local.

Ele retorna à sala da casa e vai para o corredor que segue para a esquerda, ao chegar no corredor ele nota várias pessoas com as roupas como a dos homens que estavam na porta de entrada, o corredor é bem parecido como o de antes, porém com fotos em outros lugares do mundo, ele segue o corredor e vira para a direita assim como o corredor de antes, lá dentro o cenário muda para o que parece ser uma sala de lazer com 5 fliperamas, mesa de sinuca, totó com duas televisões Smart na parede com prateleiras em baixo com uma com um Ps4 e a outra com um Xbox One com 4 manetes cada um dos consoles, no final do quarto tem uma escada para um segundo andar, porém os dias de lazer daquele quarto se foram, havia homens de terno preto e gravatas vermelhas para todos os lados revirando todos os moveis do lugar, assim como os armários nos cantos, e mexendo e remexendo os vídeo games e as televisões, todos eles usavam um crachá como o seu, a única diferença da sua roupa para a daqueles homens era a gravata, pois a dele era azul. Dentre esses haviam mais dos homens com aquelas roupas brancas como os de antes, que analisavam o corrimão da escada com luzes ultravioletas e adesivos que tiram digitais. No meio disso tudo só tinha um homem que não fazia nada, ele estava no meio da sala de braços cruzados virado para ele, e não é possível identificar se ele o olha por que ele usa óculos de sol que reflete como um espelho, ele segue direto para esse homem e ao se aproximar é notável sua relação com asiáticos, traços ultra semelhantes com um cabelo curto com muitos fios brancos misturados aos pretos, ele tem uma pele velha e desgastada pela idade.

-Você demorou para chegar, deu uma olhada na casa?

Ele confirmou balançando a cabeça.

-Alguma conclusão de imediato?

Ele negou com a cabeça.

-A perícia vai tomar a frente no segundo andar e você pode olhando aqui em baixo junto com o resto do pessoal, tivemos que mexer antes da sua chegada por que acreditamos que aqui a gente acharia algo que adiantaria o caso.

- Entendo

-Boa sorte.

Ele levanta a mão indicando que o seguissem e os dois homens de branco sobem para o segundo andar com ele, logo depois os outros 4 homens de branco que estavam pela casa aparecem e sobem também. Ele vai para onde fica as TVs para observa-las, agora só havia um homem mexendo naquele canto, e estava com um notebook em cima da estante ao lado do vídeo game, o console está conectado por um cabo nele, na tela do notebook mostra uma barra de carregamento.

O inicio de um grande problemaWhere stories live. Discover now