Eram quase 22h: 00min e eu estava terminando de arrumar os papéis da empresa, é tanta coisa para apenas uma pessoa... Eu!
Subi para meu quarto, tudo que eu quero é um banho quente e relaxante. Assim que abri a porta dei de cara com Annie, ela ainda dormia de forma tranquila, sua respiração calma, suas feições de relaxamento, seu peito subia e descia suavemente, a chupeta ainda estava em sua boca e pude ver que ela chupava com uma certa vontade; deve estar com fome...
Voltei a cozinha e peguei algumas torradas e um copo de leite, o mesmo que ela tomava antes, e os levei para o quarto deixando em cima da mesinha ao lado da cama.
Retirei a maldita gravata que apertava meu pescoço, assim como fiz com o cinto da minha calça, desabotoei minha blusa e vi Annie se mexer muito. Seus olhinhos abriram bem devagar e logo em seguida se fecharam e abriram novamente, talvez por culpa da luz do abajur, ela me encarou e logo em seguida corou muito.
— D-desculpa e-eu.. — ficou um pouco difícil de entender o que ela falava por causa da chupeta, mas eu entendi. E acabei rindo, ela me olhou com uma cara tão confusa que acho que se esqueceu que estava vermelha.
— Eu trouxe pra você, talvez esteja com fome. — apontei para as torradas na mesinha. Ela se sentou na cama e pegou o prato. — Pelo que você estava pedindo desculpas?
— E-eu vi você se despindo.. — ela ficou vermelha novamente, linda.
— Sabia que você fica uma gracinha vermelha — ela sorriu fraco, me dando uma visão de seu aparelho colorido que a deixava com um ar mais inocente, se é que era possível, do que já tinha.
— Obrigada, ninguém nunca falou isso para mim... — ela colocou uma mecha de seu cabelo loiro atrás da orelha, olhando para baixo e ainda sorrindo.
— Então se acostume, princesa eu vou sempre falar isso. Não só isso, mas como milhares de elogios que você merece — ela me olhou e sorriu ainda mais, e quando me dei por mim eu sorria também.
— A aranha do meu quarto... O Jason tirou? — eu neguei com a cabeça, o que não era Verdade. Ele retirou a aranhazinha do quarto dela. — Então... Onde eu vou dormir?
— Você tem toda uma cama. — eu apontei para a cama em que antes ela dormia.
— E você? — sem falar nada eu apontei com a cabeça para a cama. — V-vamos dormi juntos?
— Vamos dormir na mesma cama. Apenas. — ela me olhou meio aliviada.
— Tudo bem... — ela se deitou de costas para mim. — Boa noite Percy...
— Você acabou de acordar, já vai dormir? — ela se virou para mim e negou com a cabeça. — Quer fazer algo? Não me importo de ir dormir mais tarde hoje.
— Tem o que fazer? — ela se sentou na cama.
— Tem a sala de jogos no andar de baixo. — ela me olhou confusa — Venha, talvez encontremos algo que a senhorita goste. — ela sorriu e me deu a mão, descemos e assim que chegamos a sala de jogos fiz questão de fechar a porta atrás de mim. — Iai, o que quer jogar...
Ela olhou em volta, seu olhar vagava por todo o cômodo como se procurasse algo e logo parou a frente da televisão e sorriu.
Nós sentamos e começamos a jogar ela pediu um jogo de luta, mas ela tava perdendo então ela teve a brilhante ideia de sentar no meu colo para tampar minha visão. Mas ela não parava quieta e quando senti que meu amigo estava se animando muito eu não fiz nada. Isso aí, eu não tirei ela, não avisei, nada.
Não demorou até ela perceber e parece que aquilo incomodou ela um pouco, já que ela não parava de se mexer.
— Princesa? Tudo certo aí? — minha voz acusava que eu estava excitado.
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Vendida
Storie d'amoreEm um fatídico dia Frederick Chase e sua filha de apenas 14 anos, Annabeth, estavam voltando para casa. Tudo estava bem, até um carro desgovernado vir do outro lado. Sem saída para a família Chase, não tinham para onde ir. Presos. Em um acidente ine...