Proposta de criação:
1. Tome como referência uma história da qual você já seja fã;
2. Deixe claro para nós (leitores) qual é o seu ponto de partida, ou seja, o que originará sua Fanfic. Além disso, nos conte seu plano textual, o que será mantido em...
Para o desafio dessa vez, como o tema era criação livre, escolhi escrever sobre o que mais sei e mais tenho afinidade: Larry Stylinson. Para quem não conhece, 'Larry' é o nome dado ao shipp entre Harry Styles e Louis Tomlinson, dois integrantes da minha fofuxa boyband One Direction. Eu poderia passar horas falando desse casal, mas vou apenas me contentar em dizer que esse shipp já deixou de ser apenas um shipp há tempos e felizmente faz parte da nossa realidade. Se alguém se interessar, é só dar uma pesquisadinha que já vai achar mil coisas sobre o assunto.
Usei como base para essa fanfic a música 'What A Feeling', também da One Direction (porque essa boyband é o sol do sistema solar do meu mundinho), que é a minha preferida entre todas as mil outras músicas. Não posso afirmar que a fanfic ficou do jeito que eu queria, tive de resumir ao máximo para não virar uma oneshot de 10 mil palavras, mas eu sempre imagino algo parecido quando estou escutando essa música.
De qualquer maneira, deixarei aqui o link da música e uma foto desse meu casal mara para facilitar a visualização da história:
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♔Does the little one with the cheekbones know the prince is in love with him?♔
"With no way out and a long way down, everybody needs someone around, but I can't hold you too close now;"
Havia um semblante assustado em seu rosto. Faíscas pareciam saltar de seus olhos azuis, que agora relampejavam em minha direção. Um silêncio cobria aquele quarto de forma tão profunda, que eu era quase capaz de sentir meu coração batendo dentro do peito. Ele fitou-me por instantes que não pude contar, antes de entreabrir os lábios finos.
— O que disse? – perguntou, com suas sobrancelhas remexendo.
— Eu já disse. Quero que use isto amanhã no baile – respondi, pousando minhas mãos sobre seus dedos gelados, e apertando-os suavemente. Ele continuou a olhar-me com aquele seu semblante tenro que fazia meus dentes rangerem.
— Vossa Alteza, eu sou um criado. Não posso comparecer ao baile como convidado – disse ele, com certo langor acentuando em sua face.
Fechei os olhos, soltando um riso fraco. Depois de tanto tempo, ele ainda continuava mergulhado dentro de uma inocência que, por um acaso, o deixava ainda mais belo. E eu não conseguia entender. Seria capaz de atravessar rios, escalar montanhas e enfrentar a densidade de uma floresta brumosa por aquela criatura parada diante de meus olhos.
Eu poderia correr até incontáveis filetes de suor jorrarem de minhas têmporas, mas ele continuaria ali parado. Não o culpo, pois muitas vezes pego-me ponderando sobre a maneira como ele se sente. Ainda há medo em ambas as partes, e é a minha obrigação, como príncipe de um reino inteiro, dizimar aquele receio que nos mantém presos ao chão.
