Aurora: MaiaraFrancielly
Faltavam apenas oito horas para a noite mais esperada de Luisvil, a noite que as crianças ganham doces e os adultos se divertem contando histórias de terror.
Carolaine se vestia em frente ao espelho, com suas duas amigas esparramadas em sua cama.
-Será que Luke vai gostar de minha fantasia?-Pergunta a menina nervosa.
-Quem de homens na face da terra não gostaria? Você parece uma oferecida com essa roupa mostrando seus seios e sua bunda... -solta uma das amigas.
Carolaine gargalha e joga a almofada que se encontrava no canto esquerdo do espelho. Isso faz com que as meninas logo começam uma guerra de almofadas e travesseiros. A guerra se tornou divertida com inúmeras gargalhadas que elas nem viram as horas passar.
Mas tarde já com todos vestidos e prontos, as meninas vão terminar a organização na casa escolhida para a festa. A casa abandonada do fundador da cidade, a casa a qual sua filha morreu.
Com teias de aranhas e cantos escuros para a pegação que acontece nesses dias em Luisvil, pois os pais não estão por pertos. Tudo se torna livre.
As meninas e meninos da cidade passaram uma semana limpando a piscina com água escura e nojenta da piscina, para que pudessem usar no dia esperado.
Muito desinfetante. Mas nada que botassem tiraria o que aconteceu ali.
A hora estava se aproximando, a festa iria começar e todos estavam chegando. Carolaine estava ansiosa pois seu quase namorado estaria ali, e ela já tinha programado tudo para que a noite dos dois enfim acontecesse.
Pessoas passavam e cumprimentavam a anfitriã da festa. Se não fosse por Carolaine nada estaria acontecendo.
Distraída, logo é agarrada por trás, com um susto olha para quem fez isso. Ele, Luke estava em sua frente vestido de lobo mal como haviam combinado, ela iria de chapeuzinho sexy e ele do lobo mal que adorava devorar menininhas inocentes.
-Você está linda. -Fala ele aconchegado ela em seus braços. - E muito sexy, estou com ciúmes.
Ela sorri e fala o beijando em seguida.
-Você que está lindo. E não precisa eu sou só sua.
Naquela melosidade toda de casal o amigo de Luke chega separando os dois.
-Gente depois vocês se pegam, está na hora das lendas e depois a diversão. -Fala o amigo, Carolaine admitia ele também estava bem sexy.
Todos se juntaram em uma roda sentados próximos da piscina, cada um com uma lata de álcool nas mãos, ninguém tinha idade para beber mas hoje era tudo liberado.
-Você começa Bruno. - Diz a amiga de Carolaine indicando para o amigo de Luke a qual tinha atrapalhado a pegação.
-Tudo bem. -Fala ele se levantando e ficando no meio da roda. -Era um dia de verão, faltavam dezoito dias para o Halloween e uma menina que nem Carolaine. -Falou apontando e piscando para a menina. - Estava andando pela rua, quando de repente uma vovozinha a atacou a transformando em um zumbi, mas esse zumbi era estranho, por que ele não comia as pessoas, ele somente rasgava seus corpos, pedacinho por pedacinho, deixando na casa dos familiares o pedaço daquela pessoa. E eram somente quem fazia algum mal para ela é que seriam atacados. Dizem que na noite de Halloween ela aparece para vingar a sua própria morte pois existem descendentes de pessoas que a fizeram mal. Fim. -Terminou ele sentando em seu lugar. Todos conversaram e contaram histórias de terror.
Enquanto isso ali na roda mesmo Carolaine e Luke estavam se agarrando.
-Ei casal. -Chama um menino. -É a hora da Carolaine contar sua história.
Carolaine levantou e sabia que a história que ela fosse contar deixaria um clima pesado. Pois ia contar a história que envolvia a casa a qual estavam.
-Era um dia normal, faltando apenas cinco horas para a diversão do Halloween tomar conta de todos. -Ela olhou em cada olhares, demonstrando o pavor de seus amigos. - Marina estava na casa de seu pai o fundador da cidade, que por coincidência era essa casa. Ela e mais duas amigas, todos bebendo como nós que estamos aqui. Até que resolveram tomar um banho de piscina, só que Marina falou que não sabia nadar e as amigas embriagadas não deram atenção. Marina sentou na beirada da piscina e as amigas nadavam até que as duas decidiram que fariam Marina entrar na piscina de qualquer jeito. Maria protestou então as duas puxaram seus pés e a jogaram dentro da água. Ela começou a se debater e afundar e as amigas riam que nem duas idiotas. Marina foi descoberta pela manhã boiando morta na piscina. E dizem que todo Halloween ela volta para tentar vingar sua morte, e sempre procura meninas que sejam parecidas com ela. Fim.
Depois da história demorou um pouco, mas todos voltaram a festejar e a beber. Quando chegou a hora esperada todos se jogaram na piscina para se divertir. Ficaram horas brincando e rindo. Até que um por um foram saindo para descansar e curtir o som. Ficando na piscina somente Carolaine e Luke.
-Você me enlouquece, enquanto você contava a história a única coisa que pensei foi em seu corpo gostoso parado ali na frente de todos. -Falou Luke pegando Carolaine no colo dentro da piscina.
Carolaine riu alto com um olhar safado e desceu as calças do menino a sua frente. Ele sorriu gostando e a aproximou. Começaram a se despir e fizeram ali mesmo, mas Carolaine não tirou sua calcinha dizendo que assim seria mas gostoso e perigoso. Depois de se unirem por um longo tempo começaram a se beijar novamente.
Carolaine ria das coisas que Luke falava até que o mesmo decidiu descer a cabeça para tirar a calcinha da menina com a boca, ela gostando da ideia empurrou sua cabeça pra baixo.
Logo ela sente ser puxada junto com Luke para baixo, achando que não se passava de mais uma das ideias de Luke ficou tranquila. Mas o desespero a tomou quando viu uma menina estrangulando seu namorado. Entrou em desespero e tentou tirar as mãos da menina dele. O ar começou a faltar e ela subiu o puxando junto. Tirou ele da piscina e ele estava respirando mas estava inconsciente.
Quando respirou aliviada a menina a puxou pelas pernas a fazendo gritar. Ela tenta fugir dando chutes e gritando. Ninguém a escutava pelo som alto da festa.
A menina a puxa e a olhando com seus olhos negros fala.
-Vocês me invocaram falando o meu nome perto de onde morri. Agora sofreram as consequências.
-Me solta, desculpa. -Grita Carolaine.
-Nenhuma desculpa é possível. Com você acontecerá o que ocorreu comigo. -Fala o espírito.
-Por favor não. -gritou ela desesperada.
E então assim a entidade a puxa para baixo a estrangulando e deixando que Carolaine morresse junto com ela.
Somente no outro dia encontraram o corpo de Carolaine boiando na piscina como o de Marina foi encontrado.
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Histórias para (não) dormir à noite
Proză scurtăAntes de ler tome algumas precauções. Olhe sob sua cama, cheque seu armário; tranque bem suas janelas e portas. Ouça uma música ambiente, apague as luzes e, o mais importante... deixe seus medos de lado; afinal, tudo é possível na noite de Halloween...