Solidão [RASCUNHO]

Belzebu, o Pecado da Gula

Lúcifer

— Todos de acordo? — Pergunto querendo finalizar logo essa discussão.

— Também acho que ela não é tão digna assim. — Diz Belzebu — Nós somos deuses, ela é apenas uma humana. Admito que ela desafiou Ele e isso foi memorável, mas não acho que endeusar ela dessa forma, seja a coisa certa a fazer.

Belzebu, o Pecado da Gula.

"Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios."
Mateus, 12:24

Belzebu é meu irmão mais velho, sempre comparado a mim, como se fôssemos a mesma pessoa. Belzebu é um dos sete príncipes do inferno, ele também é conhecido como o Quarto, por ser o quarto demônio mais poderoso do inferno, curvando-se somente perante a Mim, Satã e Belfegor.

Pouco se sabe sobre sua história ou sobre seu surgimento, uma das características dele, é que é o "Príncipe dos Demônios, Senhor das Moscas e da Pestilência, Mestre da Ordem", ele é o que mais mantém a ordem entre nós sete.

Antes de se tornar o príncipe do inferno, ele foi um anjo, e líder celestial, da ordem dos Serafins, de uma estrela, chamada Hesperus.  Quando, Serafim, liderou uma revolta bem sucedida contra mim.

Belzebu é considerado o pecado da gula e o Senhor das Moscas, pois os cananeus depositavam oferendas perecíveis ao que eles chamavam Senhor dos Exércitos, com o tempo, elas apodreciam nos altares nos quais eram colocadas, por isso os judeus começaram a zombar de Belzebu, dando-lhe o nome de "senhor das moscas", pois esses insetos tomavam conta das oferendas pútridas.

Belzebu atualmente, é um dos tenentes infernais, que fica ao meu comando, é um dos sete pecados, junto a mim e nossos irmãos.

— Mas a sua palavra é a última aqui, sei que quando coloca algo na sua cabeça é bem difícil de tirar, irmão. — Diz ele cruzando seus braços.

— É, infelizmente minha palavra é a única com grande importância aqui. — Estou em pé, e os seis estão sentados à mesa, já estou decidido com o que vou fazer, apenas precisava consultá-los para ficarem cientes do meu ato.