Entrando pelo cano

114 11 1
                                    

Olá, pessoinhas \o/

Novo capítulo de confusão.


Boa leitura!

___________________________________________

O silêncio reinava dentro do quarto. Fazia algumas horas que Gray estava deitando olhando para o teto. As palavras de Samantha rondavam sua mente.

Ele não acreditava nela, por isso duvidava da veracidade dos avisos que ela deu. Afinal, o que tinha de tão estranho em Luzmia para ela ir até sua casa, alertá-lo para não ir até lá?

— Eu deveria pesquisar sobre essa cidade ou perguntar para alguém que saiba sobre... — desviou sua atenção para a porta que tinha sido aberta.

— Oh? Você está aí. Desculpa entrar sem bater — Lucy estava com a cabeça para dentro do quarto.

— Lucy... Preciso da sua ajuda!

— Minha ajuda?

— Sim, senta aqui. Você já ouviu falar de Luzmia?

— Ouvi, por quê? — perguntou, sentando-se ao lado dele.

— O que sabe sobre ela?

— Bem... Luzmia é uma cidade cercada de mistérios, ninguém tem coragem de ir lá por causa dos boatos que a cercam.

— Boatos?

— Sim, dizem que quem entra lá, nunca mais sai. A magia que existe lá faz com que a pessoa fique presa dentro da cidade, sendo obrigada a viver lá para sempre.

— Então ninguém nunca voltou de lá...

— Não.

— A informação pode ser mentira.

— Pode, mas é como eu disse, o medo faz com que ninguém se aproxime.

— Entendi...

— Gray.

— Hum?

— Você não está pensando em ir lá, está?

— Não, claro que não — mentiu. — Eu nem sei onde fica.

— Ninguém sabe, dizem que só entra quem tem a permissão de alguém que já more lá, porém a localização é um segredo. Eu já conheci uma senhora que diz ter entrado lá através de um sonho, mas nem ela mesma acredita nisso...

— Que estranho...

— Muito. Enfim, como se sente? Eu não sabia que você já tinha saído da enfermaria.

— Polyusica-san me liberou, eu me sinto renovado.

— Isso é bom.

— Lucy, como você e Juvia conseguem entrar aqui?

— Ah! É simples. Com isso — mostrou uma pequena chave em suas mãos. — Depois que a porta nova foi colocada, o Mestre pediu para ficarmos com uma cópia da chave.

— Entendi, fique com ela. Assim nunca mais precisarão derrubar a coitara da porta.

— Sério? Vou deixar lá em casa, mas duvido que alguém vá precisar dela tão cedo.

— Para os inovadores de casa que chamamos de amigos, pode ser bem útil — riu.

— Olha quem fala, o papai noel que entra pela chaminé.

— Espera, mas eu nã... Ah! É verdade.

— Enfim, a conversa está boa, mas marquei de me encontrar com a Erza e sabemos o que acontece com quem atrasa.

Olhar Preto e BrancoOnde histórias criam vida. Descubra agora