Despediu-se das bailarinas e depois foi falar com Anahí.

 

Luciana: Parabéns querida, você foi ótima, como todos os dias. – sorriu e apertou as mãos dela.

 

Anahí: Obrigada. Graças a você. – disse se alongando.

 

Luciana: Imagina querida, você é uma das melhores! – disse bebendo um gole de agua.

 

Anahí: Vou fingir que acredito. – fez uma carinha engraçada. – Agora deixa ir me trocar que daqui a pouco minha mãe passa pra me buscar. – piscou. – Até mais! – saiu.

 

Depois de quinze minutos, Tisha chega. Anahí já a estava esperando na frente da escola de dança...

 

Tisha: Demorei muito querida? – disse enquanto ela entrava pela porta de trás.

 

Anahí: Não mãe. – sorrindo e dando um pedala em Marichello, que estava sentada no banco da frente. – Oi Mari.

 

Mari: Oi doida. – sem tirar a atenção do computador de mão.

 

Anahí: Oi bebê da maninha! – abraçando o irmão que estava com um bico. – Que foi gatinho?

 

João: Mamãe não quer me levar no parquinho. – com os olhinhos cheios de lagrimas.

 

Tisha: Ora querido a mamãe já lhe explicou. – olhando pra ele pelo retrovisor. – Mamãe tem que ensaiar para o vídeo clipe.

 

João: Nunca tem tempo pra brincar comigo. – cruzando os bracinhos.

 

Anahí suspirou, tinha pena dele, era uma criança carente, não que os pais não dessem carinho a ele, não mesmo! Mas Tisha era uma cantora famosa, vivia fazendo shows, vídeos, entrevistas... E nem sempre podia dar a atenção que ele precisava, mas era nessa hora que ela entrava...

 

Anahí: Se quiser eu levo você baixinho. – os olhinhos dele brilharam. 

 

João: Jura maninha? – com um sorrisão.

 

Tisha: Faria isso pela mamãe filhinha? – sorrindo pelo retrovisor.

 

Anahí: Claro que sim mamãe. – fazendo cosquinhas nele que ria.

 

Tisha: Não sabe o alivio que me dá querida. – piscou. – Mari vai com vocês também.

 

Mari: Hã? – encarou a mãe. – Ah não mãe, eu tou fora. – voltou a encarar o computador de mão.

 

Tisha: Ora meu amor não seja rabugenta. – disse contrariada. – Você vai e fim de conversa.

 

Marichello rolou os olhos e Anahí riu, a irmã tinha o gênio forte mais era muito gente boa.

Chegaram ao shopping e Tisha pôs seu disfarce básico, depois seguiram para a praça de alimentação. O jantar transcorreu normalmente...

 

Enquanto isso em outro lugar...

 

Angel: Nossa gato, hoje você estava selvagem. – disse safada.

 

Alfonso: Eu sempre sou selvagem. – disse enquanto abotoava a calça.

 

Angel: Você não tem medo da Anahí descobrir as suas traições não meu amor? – se levantando da cama enrolada no lençol e indo em direção dele.

 

Alfonso: A Anahí nunca vai descobrir. – se achou. – Ela é louca por mim e bota a mão no fogo pelo papai aqui.

 

Angel: Então prepara a pomada porque a queimadura vai ser feia. – riu. – Hello Poncho, é claro que ela vai descobrir!

 

Alfonso: O que está querendo insinuar Angelique? – olhando seriamente pra ela. 

 

Angel: Sei lá... – deu de ombros. – Alguém podia contar pra ela...

 

Alfonso: Escute aqui. – segurou o braço dela com força. – Você sabe muito bem que se você contar alguma coisa pra ela, eu acabo com seu sonho de ser bailarina, eu faço te expulsarem da faculdade assim ó. – estalou os dedos. – Então se eu fosse você ficava na sua! – soltou o braço dela com brutalidade.

 

Angel: Pensando bem seria até melhor se ela descobrisse. – acariciando o braço. – Não percebe que nós dois podíamos ficar sem medo, meu amor.

 

Alfonso: Acha mesmo, que eu deixaria minha namorada pra ficar com você ou com qualquer vadia que eu como? – Angel o encarou com magoa. – Você é muito engraçada Angelique. – negou com a cabeça rindo. – Depois a gente conversa, depois dessa eu estou indo. Beijos! – saiu.

 

Angel: Idiota! – jogou um bibelô na porta e o objeto se quebrou com o impacto.

Preconcentemente MãeOnde histórias criam vida. Descubra agora