Assim que o carro parou eu já conseguia ouvir a música alta que ecoava da casa de Nino.Algumas pessoas estavam na frente da entrada principal,por isso,demorei para passar por elas.
Já la dentro,as luzes piscavam coloridamentes junto com o ritmo da música.No final estava Nino atrás de todos os seu equipamentos,ele nos viu e veio ao nosso encontro.
— Meninas,achei que não viram mais! — ele nos envolveu em um abraço de urso.
— Chloe demorou uma eternidade pra se arrumar...
Ela me interrompe
— Eu também te arrumei!
— Okay,meninas,anda logo vamos agitar. — ele saiu correndo e gritando como um selvagem,com Alya e Chloe atrás.
Olhei pros lados e avistei um sofá — o único que não possuía pessoas se beijando loucamente — me sentei e movi minha cabeça no ritmo da música.
Meu celular vibrou e tinha certeza que seria A.
A:Wow,o que aconteceu com você?
M: hm?
A:Você está vestinda...Bem...Como posso digitar isso sem parecer um pervertido?
M:Não dá,você já é um pervertido
A:Verdade então há problema em falar que você está muito sexy com essa roupa
M:Pensei que falaria comível
A:Por que diabos você pensou isso?
M:Parece algo que um pervertido diria
A:Eu não penso em você com uma lingerie 24 horas por dia...
M:Não?
A:Talvez a metade dele
Não segurei meu riso.O que conversar com A estava fazendo comigo?
M:Eu imagino você
A:De lingerie?
M:Não,seu rosto
A:Wow,isso significa que você não é uma pervertida
M:Como você tem tanta certeza?Eu disse que imagino seu rosto não como
A:Tenho que parar de ser pervertido com você,estou te contaminado
M:Talvez eu apenas seja assim e você não percebeu
Guardei meu celular no bolso e tive certeza que ele gostaria de explicações.
Procurei pelas meninas e as vi perto da mesa de bebidas.
— Mari,você precisa provar isso! — Chloe exclamou me entregando um copo com um líquido púrpura.
— Qual o teor alcoólico disso? — perguntei,arrancando risada das duas.
— Só vira,Mari — Alya falou e eu hesitei um pouco,mas virei a bebida.
A bebida fez minha garganta queimar,mesmo sendo extremamente doce.
— Isso aí,pega mais um,Mari — Nino apareceu e os três me observaram.
— Não,eu estou bem...Vou dar um volta — neguei, e coloquei minha mãos em meu bolso,saindo de perto deles e indo pro jardim da casa.
Poucas pessoas estavam ali,alguns casais,amigos,pessoas solitárias com garrafas nas mãos.Me sentei na grama,em baixo de uma árvore e fiquei observando,me perdendo mais e mais de meus pensamentos.
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Étrange
FanfictionQuando um número estranho começa a mandar mensagens para Marinette Dupain,a mesma fica com medo e ao mesmo tempo curiosa com as mensagens que aquele garoto desconhecido a mandava.A solução e conversar com ele afim de descobrir quem é desconhecido...