Capitulo 1 - Um passado nem tão distante assim

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Ouça a musiquinha a cima, ela combina com o capítulo de hoje, coloquei com a tradução pra todos entenderem o porque! Espero que gostem!

Ouça a musiquinha a cima, ela combina com o capítulo de hoje, coloquei com a tradução pra todos entenderem o porque! Espero que gostem!

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O quão distante você já se sentiu de alguém? Porque eu sinto que estou a milhões de quilômetros de distancia da minha tia, ela não atende minhas ligações e não me recebe em casa, não sei mais o que fazer, talvez tenha que deixar ela perceber o erro dela. Como a Isa disse.

— Loren, telefone pra você! — O grito agudo de Isa interporem meus pensamentos, saio da minha confortável cama -infelizmente-, caminho lentamente até o quarto. Acho que a preguiça já é oficialmente parte do meu corpo.

— Quem é?

— Não faço a menor ideia, só disse que é um amigo de muitos anos. — Automaticamente sorrio, meu pensamento para em André, um amigo que não vejo a muitos anos. Caminho até o telefone com um sorriso no rosto e agradeço a Isa.

— Alô? 

—Olá, Lorenzinha. — Aquela voz, aquela maldita voz, meu coração acelerou rapidamente ao ouvir. Minhas pupilas dilataram, e minha boca secou, talvez eu tenha  morrido, nada de mais.

— João? — Pergunto com o coração acelerado.

— Parece que você não esqueceu minha voz, querida. — Sinto todos os pelos do meu corpo arrepiarem, mas é de nojo, só nojo. — Sente minha falta, meu doce? — Sinto repúdio, tristeza, dor, tudo misturado.

— Se tem uma coisa que eu não senti, foi saudades suas, isso eu te garanto. — Digo com raiva, sinto minhas unhas ferirem minha mão, tenho que controlar a raiva.

— Pra que tanta raiva, meu doce?

— Eu não sou seu doce! Me diz logo o que você quer?

— Me encontrar com você, agora. Eu tô aqui na MilkLândia, não demore, doce.— E então, desliga, simples assim. Continuo intacta por alguns segundos ali, sem se mexer, sem piscar. Não posso acreditar que o João teve a coragem de me ligar e me dá ordens! Que cara de pau!

— Quem era? — Isa pergunta apoiada no batente da porta, na sua cintura se encontra um avental. Hoje é o dia dela de fazer o almoço.

— João... — Ela arregala os olhos.

— João? João Pedro? JP? Esse João?

— Esse mesmo, me chamou pra encontrar ele numa lanchonete aqui perto.

— Ah, mas eu não acredito que esse bunda-mole teve essa coragem. Você não vai, né?

— Vou. — Ela me encara incrédula. — Preciso resolver tudo isso, dá um basta, um ponto final. Eu juro que não demoro, e vou almoçar aqui, pode ficar tranquila. — Pego minha bolsinha e Isa sussurra "cuidado" e eu apenas assinto.

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⏰ Última atualização: Nov 07, 2018 ⏰

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