Cap 112 | narrado 4/4

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P.o.v Taehyung

— Então... Vocês vieram fazer uma surpresa do que Exatamente? — Questionei os seus sentados no meu sofá.

Eu sinceramente não sei se acho fofo o biquinho em seus lábios ou se fico zangado por terem me pego em um momento tão constrangedor.

Meu deus, essa foi a pior coisa que eu já decidi fazer em toda minha vida. Ou não.

— Eu não sei, a gente só queria ter a companhia do nosso amigo sabe? — Jimin batuca os dedos no braço do sofá, ainda com o biquinho. — Você está se distânciando de nós e não estamos gostando nem um pouco disso.

Suspirei baixinho pressionando os dedos na testa para tentar parar a dorzinha encomoda que havia ali. Me virei para os dois e fui até a cozinha pegando um copo d'água e bebendo tudo pondo de volta no lugar.

—Qual era o plano então? — Questiono em fim sentando entre os dois.

— Não sei, achei que nós dariamos um jeito assim que chegasse.... — Relatou pensativo.

— Então...?

— Eu não sei... — olhou de mim para Jeongguk que permanecia de cabeça baixa brincando com os próprios dedos. — A cena de vocês se pegando no quarto ainda tá flutuando na minha cabeça.

— BABACA! SAI DA MINHA CASA! — Esperneei batendo em seu braço!

— Eu sei que você me ama, então pega logo esse macho que tá aí se fingindo de ômega passivo total e vão para o quarto transar, jogar dominó ou diabo a quatro, sei lá. — Me empurrou em direção a Jeongguk me fazendo cair por cima de seu colo. — A gente vai dormir aqui por que nem fodendo eu vou para casa esse horário

— JIMIN! — Choraminguei.

— Vaza Tae. — Praticamente me expulsou, me empurrando junto com kook para meu quarto e fechando a porta. — usem camisinha pra evitar berreiros futuros.

Eu fiquei mais vermelho que um tomate, pelo fato de ter jeon me encarando feito um vira lata faminto que achou finalmente um pouco de comida.

Juro que nunca vou entender oque esse menino tem para mudar de personalidade tão rápido.

— Hyung... — Se aproximou mais me fazendo encostar na madeira da porta e fechar os olhos com a proximidade. Sinto sua pélvis encostando na minha é o fato de eu estar apenas de roupa íntima e um sobretudo por cima não está ajudando... — Oque estamos fazendo em seu quarto?

Abri um dos olhos lhe encarando e ele tinha um ar de "quero te pegar mas não tô entendendo nada" nos olhos. Eu soltei um riso frouxo por achar ele completamente adorável mas ficando duro – nos dois sentidos – quando ele agarra minha cintura juntando os dois corpos, como se quisesse se fundir comigo.

— Hyung... Eu quero te beijar... — Diz, roçando o nariz em minha bochecha me fazendo suspirar baixo.

— Jimin está aqui ... — Foi a única desculpa que eu consegui usar, por que meus amigos... Quem não queria beijar Jeon Jeongguk?

— Eu não me importo... — Completa dando leves beijos em meu pescoço fazendo minhas pernas ficarem molengas, e quase me deixarem na mão.

Eu queria dizer que eu sim, eu tinha vergonha de fazer essas coisas com alguém por perto, principalmente Minnie, que gosta de brincar com meus maus acontecimentos. Mas eu não conseguia, tudo em Jeongguk era tão simplesmente incrível, não consegi dizer não a ele, não consigo não desejá-lo.

Só me assustei um pouco com a facilidade que ele teve em empurrar meu corpo para cima, segurando ambas as nádegas em um apoio para me manter em seus braços. Isso é um homem ou um guincho? Tudo bem que eu não peso lá essas coisas... Mas porra.

— Hyung... — Chamou ele baixinho e eu gemi em resposta. Não sei por que, acho que tenho um fetiche em ouvir ele me chamando assim... — Hyung eu te quero...

— Eu também... eu também te quero Ggukie... — Seguro seu rosto em busca de seus lábios, os encontrando inteiramente a minha disposição.

A textura da cama é muito melhor do que a do chão para se ter um corpo como o dele por cima, os lençóis que antes me cobriam, amorteciam nossas carícias, e cara... Eu estava amando as sensações.

Só queria saber como foi que acabamos assim... Até meses atrás ele era um completo desconhecido, e agora está em minha cama, me tocando de um jeito que não sei definir.

— Ggukie... — Chamei sua atenção, o fazendo parar com os beijos em meu pescoço e me olhar. —Como viemos parar nessa situação?

Em resposta ele sorriu ladino, levantando o tronco e tirando a própria camisa me dando a vista de seu peitoral juvenil, maravilhoso diga-se de passagem.

— Eu não sei... Mas agora que estamos aqui... Eu não quero parar... — Diz se aproximando novamente e tomando minha boca, explorando cada cantinho com a lingua.

Essa noite terá mais estrelas do que de costume....

Strange Anonymous [Kth☕Jjk]Onde histórias criam vida. Descubra agora